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CONCURSO BRASILEIRO DE VINHOS DE MESA DESTACA A IDENTIDADE VINÍCOLA NACIONAL

Vinhos de mesa representam mais de 60% dos vinhos comercializados atualmente no Brasil


Presidentes de cooperativas, proprietários e representantes de pequenas e médias vinícolas e enólogos participaram da entrega das medalhas e certificados aos 56 rótulos de vinhos de mesa premiados na segunda edição do Concurso Brasileiro de Vinhos de Mesa, no último dia 8 de outubro, na sede da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS). O concurso premiou 56 vinhos, sendo 13 Grandes Medalhas de Ouro, 22 Medalhas de Ouro e 21 de Prata, em cinco categorias.


O Concurso Brasileiro de Vinho de Mesa, teve como ponto alto a qualidade das amostras apresentadas. “Os vinhos premiados obtiveram uma média superior a 90 pontos pelo painel de jurados da edição de 2024, evidenciando uma melhora significativa em relação a nossa primeira edição”, destacou Zoraida Lobato, idealizadora do concurso. Segundo ela, o objetivo é valorizar e dar visibilidade ao produto nacional, além de motivar os consumidores a adquirir rótulos de qualidade reconhecida por um painel de especialistas.


Para a chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Uva e Vinho, Andrea De Rossi, a realização do concurso é uma excelente forma de valorização do setor produtivo. “Foi uma grande alegria para a Embrapa participar e sediar essa premiação. É o reconhecimento da qualidade do vinho brasileiro”, destacou na abertura do evento.


“O vinho de mesa não é tão valorizado no mercado, mas no Consevitis nós não fazemos nenhum tipo de distinção. Trabalhamos para valorizar o vinho brasileiro”, afirmou o presidente do Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul, Luciano Rebellato. O dirigente também aproveitou a oportunidade para destacar duas importantes campanhas que o Instituto está liderando, a do “Vinho legal”, contra os vinhos oriundos de descaminho e a do “Vinho e saúde”, que tem o objetivo de mostrar para sociedade os benefícios do consumo da bebida.


A segunda edição do CBVM contou com o apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, do Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Consevitis); da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), do SindVinho – MG e Sindivinho –RS, da Embrapa Uva e Vinho, Agavi, SPVinho, e Sindusvinho – São Roque/SP.


Os vinhos de mesa que conquistaram a cobiçada Grande Medalha de Ouro foram:


Girola Rosé Suave, da Vinhos Girola, de Nova Trento (SC); Cortês Branco Seco Niágara, da Vinícola Panceri, de Meio Oeste (SC); Pérgola Tinto Seco, Pérgola Tinto Suave Bordô e Pérgola Tinto Suave, da Vinícola Campestre, Serra Gaúcha (RS); Rosé de Bordô do Nono, da Vinícola Zanrosso, Serra Gaúcha (RS); Collina Branco Seco, da Cooperativa Nova Aliança, Serra Gaúcha (RS); Jota Pe Branco Suave, da Vinícola Perini, Serra Gaúcha (RS); Galiotto Tinto Suave, da Vinícola Galiotto, Serra Gaúcha (RS); Jurupinga, da Vinícola Casa Martins, JundiaÍ (SP); Quinta Moraes Bordô Rosé, da Vinícola XV de Novembro, São Roque (SP); Campino Tinto Suave Seleção, da Casa Geraldo Ind. Vitivinícola, Andradas (MG), e Casa Velha Reserva Nobre BRS Vitória, da Vinícola Vale do Gongo, Grão Mogol (MG).


Crédito da imagem: Viviane Zanella

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