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NOTÍCIAS DO DIA

08/12/2023

 

Mercedes-Benz anuncia mudanças no board com a saída de Roberto Leoncini

 

Depois de 10 de atuação na Mercedes-Benz, Roberto Leoncini deixa o cargo de vice-presidente de Vendas e Marketing da empresa para se tornar seu mais novo Conselheiro de Negócios. Durante sua gestão, a marca da estrela de três pontas, assumiu um novo protagonismo no mercado de caminhões e ônibus, ao adotar uma postura comercial muito mais agressiva que possibilitou alcançar ganhos de participação e muito maior relevância.

 

Formado em Engenharia Mecânica com pós-graduação em Negócios, Leoncini foi um dos responsáveis pelo lançamento das famílias Actros e Arocs, de caminhões extrapesados. E o principal mentor da iniciativa “As estradas falam. E a Mercedes-Benz ouve e traz a solução”; uma vitoriosa estratégia de marketing com foco no atendimento do cliente.

 

Antes da Mercedes-Benz, o executivo teve um importante papel junto à fábrica Scania, onde trabalhou de 1988 a 2014 em diversos postos de liderança, até chegar à condição de Diretor Geral da montadora pelo período de quatro anos.

 

Foco no cliente

 

Em evento que reuniu a Imprensa, o presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina, Achim Puchert, agradeceu o ex-colaborador por suas excelentes contribuições à Empresa nos últimos anos. “Com sua mentalidade centrada no cliente, ele nos ajudou a entender a jornada do cliente com a nossa marca, conhecendo e se preocupando com suas reais necessidades”.

 

Jefferson Ferrarez

 

Com a saída de Roberto Leoncini, a empresa aproveitou para separar as operações de caminhões e ônibus, com a criação de duas diretorias distintas, que irão integrar o Board da empresa no Brasil. Para a primeira, a empresa designou Jefferson Ferrarez (à esquerda) que assume como Vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões, além de responsável pelas vendas de Caminhões para Overseas e pelo Desenvolvimento da Rede de Concessionários.  A segunda, por sua vez, será comandada por Walter Barbosa (à direita), que assumirá como Vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Ônibus. (Frota & Cia/Victor Fagarassi)

 

 

 

Anfavea projeta altas modestas para 2024

 

Com base nos dados desta primeira semana do mês, a Anfavea antecipou o balanço estimado de 2023 e já anunciou as projeções para o ano que vem.

 

A produção deve atingir 2.359.000 veículos no acumulado até dezembro, recuo de 0,5% sobre 2020 (2.370.000), com perspectiva de alta de 4,7% em 2024, para 2.470.000.

 

A projeção reflete pequena alta de 2% nas exportações, de 399 mil para 407 mil unidades, e a continuidade do aumento da participação dos modelos importados, principalmente chineses, no mercado interno.

 

No quesito produção, o segmento de veículos leves cresce apenas 3,3%, de 2.236.000 para 2.310.000, enquanto o de pesados terá um salto expressivo de 30,1%, de 123 mil para 160 mil, muito em função da retração deste ano.

 

“Precisamos de todo o esforço conjunto das empresas e da sociedade para aumentar nossa produtividade, mas acredito que só em 2026 recuperaremos os níveis registrados antes da pandemia”, afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.

 

Ele comentou que gostaria de errar os números para menos e ver uma produção e mercado na faixa de 2,8 milhões a 3 milhões. Isso contudo, admitiu na sequência, só deve ocorrer daqui uns três ou quatro anos a partir de 2024.

 

As vendas internas de veículos leves devem saltar 6,6%, de 2.162.000 para 2.304.000 emplacamentos, e a de pesados de 128 mil para 146 mil, evolução de 14,1%. Na soma dos dois segmentos, a projeção é chegar a 2.450.000 unidades, elevação de 5,8% sobre 2023.

 

Pelo balanço antecipado deste ano, a produção vai ficar praticamente estável – conforme já citado, pequeno recuo de 0,5% -, enquanto as vendas totais de veículos deverá somar 2.290.000, crescimento de 8,8% sobre o ano passado, índice um pouco acima dos 6% projetados anteriormente pela Anfavea. Até novembro esse porcentual estava em 9,1%. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)

 

 

 

Brasil deixou de exportar 95 mil veículos devido à crise na Argentina, diz Anfavea

 

A Anfavea, entidade que representa as montadoras de veículos, apresentou nesta quinta-feira, 7, números que mostram perda de participação do setor tanto no Brasil quanto na Argentina, historicamente o principal destino das exportações da indústria automotiva.

 

Segundo a associação, tal perda de espaço explica por que a produção está terminando 2023 na contramão do crescimento dos mercados. Em relação às exportações, cujo tombo preocupa o setor, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, estimou que as montadoras deixaram de embarcar 95 mil veículos neste ano em razão da queda, de 49% para 27%, da penetração dos carros brasileiros na Argentina nos últimos quatro anos.

 

Desde o início do ano, as exportações caíram quase 16%, tendo impacto na produção, que recuou 1,1% de janeiro a novembro. “Poderia ter sido melhor”, comentou Leite. Ele avaliou que a reforma tributária deve resolver em parte os problemas de competitividade da indústria. O presidente da Anfavea enfatizou, no entanto, a necessidade de o Brasil trabalhar na harmonização de normas para derrubar obstáculos em mercados do continente.

 

No mercado doméstico, o ritmo de vendas tem ganhado tração, porém com maior entrada de veículos importados, o que também limita o efeito na produção. Conforme a Anfavea, a entrada de importados, um dado olhado pela associação com lupa, chegou a 16,8% do total vendido em novembro, contra 14,7% no mesmo mês de 2022.

 

No embalo dos carros eletrificados (híbridos ou puramente elétricos), a China se tornou a segunda origem dos carros importados no Brasil, atrás apenas da Argentina, representando 10% do total trazido do exterior desde o início deste ano. As importações de veículos chineses, que correspondiam a 3% em 2022, mais do que quadruplicaram neste ano (alta de 347%), chegando a 32,2 mil unidades.

 

Leite disse que o avanço das importações é natural em meio à transição de tecnologia dos automóveis, porém não pode ter um descompasso tão grande com a produção local.

 

Produção recua 6,1%

 

Em desempenho prejudicado pelo tombo das exportações, a produção da indústria de veículos teve no mês passado queda de 6,1% frente a novembro de 2022, segundo a Anfavea. No total, 202,7 mil unidades foram montadas, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Na comparação com outubro, novembro mostrou crescimento de 1,5%.

 

A produção de veículos passa a mostrar queda de 1,1% no acumulado desde o início do ano, somando 2,15 milhões de unidades até novembro.

 

As vendas de veículos subiram 4,2% no mês passado no comparativo interanual, num total de 212,6 mil unidades. Na margem — ou seja, de outubro para novembro —, houve queda de 2,4% nos licenciamentos, porém a variação negativa é explicada pelo calendário comercial mais curto em razão de dois feriados nacionais: Finados, no dia 2, e Proclamação da República, 15 de novembro. O ritmo diário de novembro, assim como no mês anterior, continuou acima de 10 mil veículos.

 

As exportações seguiram em queda no mês passado, recuando 44,6% frente ao número de um ano antes e 23% em relação a outubro. No total, 24,1 mil veículos foram embarcados em novembro.

 

No acumulado desde o início do ano, as vendas no mercado doméstico agora mostram crescimento de 9,1%, somando 2,06 milhões de veículos em 11 meses, enquanto as exportações, na direção oposta, recuam 15,9%, com 378,2 mil unidades embarcadas no mesmo período. México, Argentina, Chile e Colômbia são os principais destinos dos carros exportados pelo Brasil.

 

O levantamento da Anfavea mostra ainda que as montadoras abriram 530 vagas de trabalho em novembro, empregando no fim do mês 101,2 mil pessoas. (O Estado de S. Paulo Online/Eduardo Laguna)

 

 

 

Siderúrgica suspende projeto e culpa importações da China

 

O grupo siderúrgico Aperam South America informou ontem que decidiu postergar a terceira fase de seu plano de investimentos no Brasil previsto para 2024/2025, considerando o “momento de adversidade enfrentado pela indústria siderúrgica brasileira, com o excesso de aço importado no mercado e a queda nas vendas”. O projeto adiado, cujo valor não foi revelado, inclui a instalação de um novo laminador a frio na usina de Timóteo (MG). Durante a implementação do projeto, até 1,5 mil vagas temporárias seriam criadas, segundo a empresa.

 

O diretor-presidente da empresa, Frederico Ayres Lima, afirma, em nota, que a entrada massiva de aço chinês no mercado brasileiro em 2023, associada à redução da demanda, por conta da desaceleração econômica mundial, está “asfixiando” o setor.

 

De acordo com o Instituto Aço Brasil, as importações de aço da China cresceram 133,8% em setembro de 2023 ante o mesmo mês de 2022, atingindo 549 mil toneladas.

 

“Como uma empresa que sempre acreditou no Brasil e no crescimento da economia, nos deparamos com um cenário muito desafiador que nos leva a repensar nossos planos de expansão para os próximos anos. Devido a uma questão de sustentabilidade do negócio, vamos reavaliar esse projeto”, afirma Ayres Lima.

 

Especificamente no caso dos aços inoxidáveis e elétricos, que são o carro-chefe da Aperam, as importações da China cresceram 18% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2022. No entanto, o número excessivo de produtos chineses no mercado, a política predatória de preços e a demanda reduzida representaram uma queda de mais de US$ 800 por tonelada nos preços internacionais, segundo a instituição.

 

“Justificar novos investimentos na usina, mesmo com todo o diferencial da produção sustentável da Aperam, está se tornando cada vez mais desafiador”, disse Ayres, mencionando que a situação ameaça a continuidade da produção nacional.

 

Subsídios

 

O executivo avalia que o aço chinês chega ao Brasil subsidiado pelo governo do país asiático e com a maior pegada de carbono do mundo, o que, segundo ele, prejudica muito não só a competitividade da indústria siderúrgica nacional, bem como o processo de descarbonização do setor.

 

Ele classificou a situação como “muito séria e insustentável”, e lembra que países como EUA, México, membros da União Europeia – e, possivelmente, o Chile agora – adotaram medidas para combater o “comércio desleal chinês”, que “claramente causa um desvio de volumes de material para países como o Brasil.”

 

“Para lidar com tal situação, é imperativo que o Brasil adote a mesma medida que os países supracitados imediatamente. Ou seja, uma taxa de importação de 25%. Se isso não for feito imediatamente, a indústria siderúrgica não voltará a funcionar sustentavelmente, e medidas amargas que estão sendo tomadas, como a redução de produção, demissões, adiamento ou cancelamento de investimentos, irão continuar,” disse Ayres Lima.

 

A Aperam tem capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos planos inoxidáveis e elétricos no Brasil e na Europa. Tem seis unidades de produção no Brasil, na Bélgica e na França. (O Estado de S. Paulo/Caroline Aragaki)

 

 

 

Revalidação Ordinária obrigatória do RNTRC está em andamento

 

A Revalidação Ordinária do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está em andamento. A medida é obrigatória e fundamental para manter a atuação no transporte de cargas.

 

O objetivo da revalidação é a atualização dos dados cadastrais dos transportadores e de seus veículos, bem como a adequação aos requisitos para inscrição e manutenção dos registros. Isso vale para todos os transportadores inscritos no RNTRC.

 

Além disso, abrange tanto os transportadores autônomos de carga (TAC) como as empresas de transporte de cargas (ETC) e cooperativas de transporte de cargas (CTC). É uma medida que vida manter o cadastro atualizado e seguro, conforme estabelecido na Resolução ANTT nº 5.982 de 23 de junho de 2022.

 

Como realizar a Revalidação Ordinária?

 

Os procedimentos para a Revalidação Ordinária foram regulamentados pela Portaria SUROC Nº 220 de 23 de dezembro de 2022. A ANTT realizará a atualização dos dados cadastrais e a verificação dos requisitos para a manutenção no RNTRC de forma automatizada.

 

Caso o transportador esteja em conformidade com todos os requisitos, não haverá alteração no status, apenas a revalidação automática do registro, sem necessidade de ação adicional. No entanto, se houver pendências ou inconformidades, será necessário realizar a “Revalidação Ordinária” no sistema RNTRC para regularizar seu status. (Frota & Cia/Priscila Ferreira)

 

 

 

Dezembro caminha para recorde em venda de veículos

  

Ante média de 10,6 mil unidades/dia vendidas no mês passado, dezembro está surpreendendo positivamente, com 65 mil emplacamentos em apenas quatro dias úteis, média próxima de 15 mil nesta primeira semana.

 

A previsão da Anfavea é que as vendas deste último mês sejam recordes no ano, atingindo 230 mil unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O maior volume até agora foi o de julho, quando pacote do governo garantiu descontos nos modelos até R$ 120 mil,  que contribuiu para os 226 mil licenciamentos no mês.

 

No ano serão 2,29 milhões de emplacamentos, alta de 8,8% sobre 2022, acima dos 6% projetados pela entidade. O problema maior da indústria, no momento, é a participação crescente dos importados e as exportações em queda, o que provocará pequeno recuo de 0,5% na produção deste ano.

 

Também será recorde, pelas previsões da Anfavea, a participação dos modelos importados nas vendas totais de veículos leves. O índice, que era de 13,7% há um ano, deve chegar a 18% agora em setembro.

 

No acumulado de janeiro a novembro, a venda de importados chegou a 307 mil unidades, crescimento de 26% sobre o mesmo período do ano passado (243,7 mil). Desse total, 10% – ou 32.180 veículos – são modelos vindos da China, principalmente os eletrificados.

 

Nos primeiros 11 meses de 2022 os modelos chineses respondiam por apenas 3% das importações brasileiras, o equivalente a 7.202 licenciamentos. Ou seja, uma alta de 347% no comparativo interanual, conforme dados divulgados pela Anfavea. As chinesas BYD e GWM, que prometem iniciar produção no Brasil no ano que vem, são as marcas importadas que mais crescem este ano.

 

Enquanto ca fatia dos chineses evoluiu, a dos carros argentino caiu de 73% para 64% no total de importados comercializados internamente. Em volume, contudo, hoje valta de 10%, de 177,4 mil para 196 mil unidades

 

As demais origens dos produtos importados são México, Alemanha, Uruguai e Estados Unidos. No caso do México, a participação cresceu de 6% para 9%, com 26,8 mil emplacamentos este ano. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)

 

 

 

Rodofort Guerra visa mercado colombiano

 

A Rodofort Guerra enxerga o mercado colombiano como estratégico para a expansão de suas marcas. “Estamos olhando para oportunidades de negócios de médio e longo prazos”, diz Rogerson Gemelli, gerente de Vendas da Rodofort e Guerra. A avaliação foi feita após Rodada de Negócios realizada em Bogotá promovida pela ANFIR e Apex Brasil, no final de novembro, em razão de o modal rodoviário é responsável por 80% do transporte de cargas no país.

 

O executivo lembra que a Colômbia é um dos quatro países que mais importam semirreboques e reboques do Brasil. “Este é um mercado potencial para nossas exportações, sendo os principais produtos que mais demandam é a plataforma/carga seca e o semirreboque basculante para atender a demandas do mercado local”, diz o executivo.

 

Com relação ao tamanho do mercado colombiano de implementos rodoviários o volume é de aproximadamente 2 mil unidades por ano. Em 2023 o país deverá importar do Brasil em torno de 250 unidades, “A projeção para 2024 é mais otimista e deverá ter um aumento de 30% a 40% ante 2023”, reforça Gemelli. Outro fato relevante é que a indústria brasileira é a terceira maior fornecedora de implementos rodoviários, ficando atrás apenas dos exportadores dos EUA e da China.

 

A economia colombiana é a terceira maior da América do Sul com estimativa de PIB para 2023 de 1,8%. A projeção de investimentos será na casa de US$ 290 bilhões entre o período de 2022 a 2026. Os principais agentes propulsores da economia local estão vinculados a construção civil e alguns produtos do agronegócio como: café, óleo de palma, arroz e milho.

 

Sobre a Rodofort Guerra

 

A Rodofort Guerra é um grupo de empresas voltado em atender as necessidades do mercado de transporte de cargas. A empresa possui três plantas de operação, com unidades fabris em Caxias do Sul (RS) e Sumaré (SP), que produzem um portfólio completo de implementos rodoviários para os segmentos Basculante, Graneleiro, Tanque, Florestal, Carrega Tudo, Furgão Carga Geral, Sider e Porta Contêiner.

 

A Rodofort Guerra, conta com 30 distribuidores e 33 pontos de atendimento em todo território nacional. A empresa tem atuação no mercado internacional exportando para Paraguai, Uruguai, Bolívia, Chile, Panamá e Peru posicionando-se entre os principais fabricantes do mercado de implementos rodoviários. (Truck & Bus Builder América do Sul)

 

 

 

Anfavea projeta crescimento de 14% nas vendas de pesados em 2024

 

Após um ano de quedas sucessivas, em especial no mercado de caminhões, a Anfavea apresentou na quinta-feira, 7, as primeiras projeções para 2024 com tendência de recuperação nas vendas de veículos pesados. A associação estima emplacamentos de 146 mil caminhões e ônibus que, se realizados, representará um crescimento de 14,1% sobre 2023 e levemente superior aos 143,9 mil licenciamentos de 2022.

 

De acordo com Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, tendências apontadas por indicadores macroeconômicos levam a crer na retomada dos negócios com mais apetite. “Continuidade do crescimento do PIB, inflação controlada, aumento da confiança do consumidor, melhora na nota de risco do País e, principalmente, queda nas taxas de juros formam uma conjuntura favorável para o segmento.”

 

Com o mercado interno aquecido, as atividades no chão das fábricas também ganharam força. A expectativa da associação é um de crescimento no ritmo sobre 2023 de 30,1%, para volume em torno de 160 mil pesados. Caso a expansão esperada se concretize, ainda assim não chegará perto do resultado de 2022, quando a produção de caminhões e ônibus somou 193,4 mil unidades.

 

O presidente da Anfavea lembra que no próximo ano terá um componente extra no impulso na produção de pesado com os contratos do Caminho da Escola, “a maior licitação da história já feita pelo programa, de 16 mil ônibus”.

 

A projeção de crescimento na produção de caminhão e ônibus só não deve ter sido estimada maior pelas expectativas nas exportações. No caso, a associação enxerga estabilidade nos embarques, sem apontar queda ou aumento, empatando com os 22 mil pesados exportados em 2023. (AutoIndústria/Décio Costa)

 

 

 

Agrale fornecerá 400 micro-ônibus para o Programa Caminho da Escola

 

A Agrale venceu recentemente mais um processo de licitação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE para o fornecimento de 400 micro-ônibus Agrale Marruá AM200 MO Escolar 4X4. Encarroçados sobre o chassi de um veículo off-road, serão utilizados para o transporte de alunos em localidades remotas. Por sua robustez e capacidade de transitar nas mais severas condições, os Agrale Marruá farão o trajeto da casa dos estudantes até a escola em regiões adversas e hostis. Os veículos atendem a uma demanda do Programa Caminho da Escola, do Governo Federal, do qual a empresa já é tradicional fornecedora.

 

O Agrale Marruá é um exemplo inédito de uma viatura nascida com DNA militar e desenvolvida para operar em terrenos de difícil acesso, foi transformada em um veículo escolar próprio para recolher crianças em locais extremos do chamado “Brasil Profundo”, onde não há estradas minimamente confiáveis ou simplesmente inexistentes, para frequentar a escola.

 

O veículo Agrale Marruá AM200 MO Escolar 4X4, diesel, Euro VI, transporta alunos com segurança e conforto, dispondo de ar-condicionado, Dispositivo de Poltrona Móvel – DPM, para embarque e desembarque de estudantes portadores de mobilidade reduzida. Além deste veículo a Agrale ainda participa indiretamente do Programa Caminho da Escola através do fornecimento de outras classes de chassis para micro-ônibus escolares.

 

Agrale

 

Ser uma empresa reconhecida por suas soluções, atuando em um mercado cada vez mais internacionalizado, é uma das missões da Agrale e suas subsidiárias (Agrale Montadora, Agrale Argentina, Agrale Comercial e Lintec), que completa 61 anos de operação no mercado agroindustrial e automotivo. A companhia baseia-se nos conceitos de inovação, trabalho e sustentabilidade para atender aos diferentes nichos de mercado em que atua: fabricação de tratores, caminhões, chassis para ônibus, utilitários 4×4, motores e grupos geradores. (Coisas de Agora)

 

 

 

Volkswagen fornece 20 novos ônibus para a Auto Viação Chapecó

 

A Auto Viação Chapecó adquiriu 20 novos ônibus da Volkswagen Caminhões e Ônibus. O negócio representa renovação de mais de 20% de sua frota. Os novos ônibus são equipados com suspensão pneumática e transmissão automática e vão entrar em operação para garantir ainda mais conforto e segurança a seus passageiros.

 

“Nós temos passageiros e motorista felizes, ao mesmo tempo também asseguramos a saúde financeira da operação. Investimos em tecnologia, com as mais recentes inovações, por exemplo, temos simplificação e agilidade da manutenção, maior durabilidade de componentes e menor custo”, destaca João, um dos primeiros clientes da família de ônibus VW. “Está uma disputa para conduzir esses veículos novos”, complementa o proprietário João Carlos Scopel.

 

Segundo o executivo, 100% de sua frota tem portas elétricas para maior segurança e também todos os ônibus contam com transmissão automatizada ou automática. Outro pré-requisito para novas aquisições é a suspensão pneumática: 50% das unidades estão com essa solução. Entre as estratégias acertadas da Auto Viação Chapecó, também estão os cuidados preventivos.

 

Com 93 unidades, sua frota roda em média 450 mil quilômetros por mês, transportando mais de 1.100.000 passageiros. Cobrem 200 itinerários diferentes, tendo 25 linhas troncos, com 30% dos ônibus circulando 24 horas por dia. E João afirma: “nossa produtividade é altíssima e raramente precisamos de um atendimento emergencial na operação, tanto que podemos ter uma frota enxuta”, enfatiza. (Truck & Bus Builder América do Sul)

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