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NOTÍCIAS DO DIA

08/10/2024

Citroën persegue ambições de crescer fora da Europa

 

A Citroën pretende mudar sua realidade de mercado na América Latina, em especial aumentar presença no Brasil, o principal mercado da região, onde não chega a ter 2% de participação nas vendas de automóveis. De passagem pelo País por ocasião do lançamento do Basalt, Thierry Koskas, CEO global da marca, revelou parte do plano que tem sobre a mesa para virar o jogo.

 

“A Citroën é uma marca francesa muito focada na Europa. Perseguimos o objetivo de crescer fora do continente. Tenho a ambição de conseguir vender um milhão de veículos, 70% na Europa e o restante fora. Até o não passado, a marca vendeu menos de 700 mil. Então, ainda precismos crescer”, resumiu sem definir o prazo, mas deixando claro que o mercado brasileiro, junto com a Argentina, está na prioridade.

 

Para alçar o voo desejado, o executivo deposita confiança na renovação de linha de produtos do projeto C-Cubed, concluída com o lançamento do Basalt há poucos dias. “Temos agora uma ótima linha de produtos que, achamos, alimentam as necessidades e os desejos do consumidor local, bem como dos de outros mercados da região.”

 

Koskas entende que o Basalt, em particular, traz algo novo para o mercado com uma carroceria não tão comum com atributos de SUV, além de não se tratar de uma adaptação. “A operação da Citroën na América do Sul faz parte da estratégia de desenvolvimento da marca fora da Europa. Tudo aquilo que foi desenvolvido na plataforma C-Cube para o Basalt saiu da engenharia do Brasil.”

 

Com produtos projetados para os mercados da região, o CEO da Citroën quer passar uma borracha na percepção local de que os veículos da Citroën são apenas adaptações importadas. “Ainda também uma participação de mercado modesta, mas aos poucos vamos aumentar a confiança do mercado em relação a Citroën. Não é algo que se faça de hoje para amanhã, mas que se constrói ao longo do tempo.”

 

Koskas adianta que o time de engenharia da Citroën na América Latina não trabalha somente com projetos regionais. “Infelizmente, não posso detalhar. Mas um dos futuros produtos globais da Citroën está em desenvolvimento também aqui”. (AutoIndústria/Décio Costa)

 

 

 

Stellantis registra a maior participação de mercado do ano no Brasil, Argentina e América do Sul

 

A Stellantis consolidou a liderança no mercado de automóveis e comerciais leves no Brasil, Argentina e América do Sul, registrando mais um mês de crescimento expressivo. A empresa apresentou um aumento nas vendas em comparação ao ano anterior.

 

Em setembro, as vendas da Stellantis totalizaram 86,6 mil unidades, um crescimento de 12.560 veículos em relação ao mesmo mês de 2023, com 24,3% de participação de mercado na região. Esse resultado superou o registrado em julho, quando a empresa alcançou 24,1% de market share, tornando-se o melhor desempenho desde dezembro do ano passado.

 

De janeiro a setembro, foram mais de 663 mil veículos emplacados, um aumento de 17.143 unidades em relação ao mesmo período de 2023, alcançando uma participação de 23,2% no mercado sul-americano.

 

No Brasil, a empresa manteve forte desempenho, permanecendo na liderança do mercado brasileiro com mais de 524 mil veículos emplacados no acumulado do ano, um aumento de 32.461 unidades em relação a 2023, garantindo 29,9% de participação nas vendas totais do período. Somente em setembro, a Stellantis registrou 67,9 mil emplacamentos no país, 8.572 veículos a mais em comparação ao mesmo mês do ano anterior, alcançando uma participação de mercado de 30,4%.

 

Na Argentina, a empresa fechou setembro na liderança, com 13,1 mil unidades vendidas, um crescimento de 4.489 veículos em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Além disso, a Stellantis alcançou 32% de participação de mercado, um avanço de 4,8 pontos percentuais em relação a 2023. No acumulado do ano, foram emplacados 88,5 mil veículos, garantindo à empresa uma participação de 30,1% no mercado argentino.

 

Fiat na liderança no mercado brasileiro

 

Em setembro, a marca manteve o primeiro lugar com 22,2% de participação de mercado e 49.645 veículos emplacados, superando o segundo colocado em 14,3 mil unidades. No acumulado do ano, a Fiat mantém 21,1% de market share e 370.251 unidades emplacadas entre janeiro e setembro de 2024, o que representa mais de 91 mil unidades à frente da segunda colocada.

 

A Strada também manteve o título de veículo mais vendido do Brasil, conquistando o topo do ranking com 6,4% de participação de mercado e 14.240 unidades emplacadas, seguindo em alta com o segundo melhor mês do ano, perdendo apenas para o anterior em que bateu todos os recordes. Destaque também para o Mobi, que ocupou a oitava posição entre os mais vendidos do mercado, com 5.860 unidades, e para o Cronos, que está na nona posição com 5.858 unidades comercializadas.

 

Jeep segue líder entre os SUVs médios

 

Com as 10.554 unidades emplacadas em setembro, a Jeep alcançou a marca de 87.796 vendas em 2024. No segmento dos SUVs médios, o Jeep Compass segue líder da categoria no acumulado do ano, com 35.335 emplacamentos. Em setembro, foram 3.794 vendas que se somam ao resultado de 2024. O Jeep Compass também está entre os TOP 10 SUVs mais vendidos do mercado brasileiro em setembro e no acumulado do ano.

 

O Jeep Renegade registrou 5.194 unidades emplacadas em setembro. Já no acumulado do ano, o modelo, que é referência no segmento dos B-SUV, vendeu 39.977 unidades, um crescimento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. E o Jeep Commander segue como líder entre os SUVs de 7 lugares no Brasil, posição que ocupa desde 2021. Em setembro, foram 1.517 unidades vendidas. No acumulado do ano, o modelo já soma 11.962 vendas.

 

Ram cresce 206% no acumulado de 2024

 

Com mais de 22 mil picapes comercializadas no ano, a Ram já superou em 31% o acumulado de vendas total do ano anterior, que foi de 17 mil unidades, e já era o recorde histórico de vendas da marca no país. Na comparação com o mesmo período nos dois anos, acumulado de 2024 versus 2023, o crescimento é de 206%.

 

Com 2.504 picapes comercializadas em setembro, a Ram soma 22.433 picapes emplacadas em 2024. Esse número representa 6,6% de participação no mercado de picapes no Brasil nos nove primeiros meses do ano e 1,3% de participação no mercado total de veículos de passeio e comerciais leves.

 

A marca também se mantém líder no mercado de picapes grandes. Com 4.752 unidades comercializadas no acumulado do ano, a Ram representa 76% das vendas desta fatia de mercado. Somente no mês de setembro foram vendidas 391 dessas picapes, quase 80% de todo o segmento. E a Rampage, segue como grande destaque de vendas. Em setembro, foram 2.113 unidades emplacadas, que contribuíram para as 17.681 unidades comercializadas do modelo no ano até aqui. (Motor Mais)

 

 

 

Produção sobe 10% em setembro e setor fala em rever metas

 

A indústria automotiva produziu 230 mil veículos em setembro, volume 10,1% maior que o do mesmo mês do ano passado.

 

Também foi a maior produção para o mês dos últimos cinco anos. Frente a agosto, porém, houve queda de 11,4% na produção de carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus, conforme balanço divulgado ontem pela Anfavea, a entidade que representa as montadoras.

 

No acumulado do ano, a produção tem crescimento de 7%, com 1,87 milhão de veículos montados em nove meses. Só no mês passado, as vendas de veículos subiram 19,5% no comparativo anual, somando 236,3 mil unidades, o maior volume para setembro em dez anos. Frente a agosto, as vendas ficaram praticamente no mesmo nível, com leve queda de 0,4%.

 

Novas projeções

 

A variação negativa, contudo, é explicada pelo calendário com um dia a menos de venda em setembro. Na média diária, o ritmo de vendas de setembro foi o melhor do ano, passando pela primeira vez de 11 mil veículos por dia útil. Um total de 1,86 milhão de veículos já foi vendido neste ano, o que representa crescimento de 14,1% na comparação com os nove primeiros meses de 2023.

 

Diante dos resultados animadores de setembro, a Anfavea já admite que o ano pode terminar melhor do que o esperado. O aumento dos juros, no entanto, faz a associação olhar adiante com cautela.

 

Os números do mês passado foram comemorados não apenas pelo desempenho das vendas, as maiores de setembro em uma década, mas também pela reação considerada “importante” das exportações, que tiveram um salto de 51,7% ante setembro de 2023 – foram 41,6 mil veículos. Mesmo assim, as exportações ainda acumulam queda de 12% no acumulado desde janeiro, com 284,2 mil veículos.

 

A alta na produção, a níveis de antes da pandemia, também não resultou em elevação dos estoques, mantidos abaixo de 270 mil veículos, o suficiente para 34 dias de venda. “É sinal de que a produção vai para algum destino”, disse o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.

 

Segundo ele, o resultado de setembro pode mudar as projeções para o ano. A Anfavea, porém, manteve a expectativa de crescimento de 10,9% dos emplacamentos em 2024, para 2,56 milhões de veículos.

 

Reunião no planalto

 

Os dirigentes das montadoras que atuam no País têm reunião hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. Segundo Leite, será levado a Lula o “potencial” de a indústria rever para cima a programação de investimentos nos próximos anos, que já passa de R$ 130 bilhões. Sobre um eventual pedido de elevação do imposto de importação para carros híbridos e elétricos, o executivo disse: “Estamos cumprindo a agenda”. (O Estado de S. Paulo/Eduardo Laguna)

 

 

 

Lula recebe CEOs das montadoras em Brasília nesta terça-feira

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin voltam a receber os presidentes e CEOS das montadoras instaladas no País em reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, na tarde desta terça-feira, 10.

 

Encontro similar aconteceu no dia 14 de março e em 16 de abril o presidente da República participou da inauguração da sede da Anfavea em São Paulo, quando ficou acertado novo encontro com o setor para este segundo semestre do ano, conforme informações do presidente da entidade, Márcio de Lima Leite.

 

Ao divulgar o balanço positivo do setor em setembro nesta segunda-feira, 9, o executivo comentou sobre o encontro com Lula, destacando que a ideia é falar sobre mercado e perspectivas, o que certamente passará pelo tema de renovação da frota.

 

“Quando encontramos com o Lula em março, mostramos vários estudos e os investimentos em curso na ocasião. Agora vamos apresentar atualização de alguns levantamentos, como o de descarbonização, e reforçar os investimentos já anunciados para o País”, explicou Lima Leite.

 

Sobre renovação de frota, principalmente de veículos pesados, ele destacou que sempre que o tema é mercado, essa questão é mencionada: “É um dos itens do estudo para competitividade do Brasil”.

 

Questionado sobre a enxurrada de carros elétricos chineses entrando no País – há de 70 ml a 80 mil em estoque nos portos brasileiros, dificultando a logística da chegada de insumos ao Brasil -, o presidente da Anfavea disse que o tema do Imposto de Importação de eletrificados não deverá estar no centro dos debates da reunião com Lula nesta semana.

 

“Esse assunto também vem sendo tratado pela Anfavea, mas no caso já procolamos pleito na Camex para recomposição imediata do citado Imposto de Importação. Já mostramos ao governo a necessidade de retomada imediata dos 35% válidos para os demais veículos”.

 

No encontro com Lula de março, participaram não apenas os CEOs montadoras aqui instaladas, incluídos os da Stellantis, Volkswagen, Toyota e Scania, como também representantes de marca que estão chegando ao Brasil, caso da chinesa BYD, e dirigentes sindicais.

 

Importante lembrar que Lula tem prestigiado a maioria dos eventos relativos a anúncio de investimentos por parte das montadoras, sendo visitado este ano instalações da Stellantis, Volkswagen, Renault e outras.

 

O último levantamento da Anfavea indicava aporte de R$ 130 bilhões até o final da década, valor que não contempla o investimento de R$ 1,1 bilhão anunciado pela BMW na semana passada. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)

 

 

 

Exportações de veículos voltam a crescer, mas importações ainda são maiores

 

Após um primeiro semestre de forte retração, as exportações reagiram nesta segunda metade do ano. Setembro registrou o maior volume de 2024, com 41,6 mil embarques.

 

É um volume 8,9% superior ao de agosto (38,2 mil unidades) e 51,7% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado (27,4 mil). No acumulado do ano, contudo, as exportações ainda indicam queda de 12%, de 322,9 mil para 284,2 mil no comparativo anual.

 

E o que mais preocupa a Anfavea, segundo seu presidente Márcio de Lima Leite, é o déficit na balança comercial do setor, já que as compras no exterior superam os embarques brasileiros em todos os trimestres deste ano: “O ponto de atenção é o volume de exportações menor que o das importações”.

 

No acumulado até setembro, foram importados 322 mil veículos, quase 38 mil a mais do que o total exportado e expansão de 35,9% sobre o mesmo período de 2023. Em valores, as exportações caíram 13%, de US$ 8,5 bilhões para US$ 7,86 bilhões.

 

Por conta desse quadro, a Anfavea já protocolou na Camex um pedido para retorno imediato para 35% da alíquota de importação de carros eletrificados, que chegam principalmente da China.

 

Ao divulgar o balanço do setor nesta segunda-feira, 6, Lima Leite divulgou estoque excessivo de veículos vindos do país asiático nos portos brasileiros, o que vem prejudicando a logística de importação de autopeças para abastecimento das linhas de produção no Brasil. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)

 

 

 

Carros chineses em portos atrapalham importações

 

Além da perda de espaço no mercado interno e nos países vizinhos, a indústria automotiva aponta agora para dificuldades logísticas causadas pela forte entrada de carros chineses. Segundo a Anfavea, a liberação das importações de peças está demorando até três semanas a mais do que o normal porque os portos estão abarrotados de veículos vindos da China.

 

A saída, segundo a Anfavea, tem sido trazer os componentes por via aérea, o que, pelo alto custo do frete, prejudica a competitividade dos carros produzidos aqui. A situação foi apresentada ontem durante a divulgação do balanço da indústria de veículos relativo a setembro.

 

“Temos um número grande de fretes aéreos para trazer insumos e peças, por falta de condição no transporte marítimo. Os portos estão com volume grande de importações chinesas”, disse o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, que estima que o estoque de carros híbridos ou elétricos importados da China esteja em 80 mil unidades, dada a corrida para trazer os veículos antes do segundo aumento do Imposto de Importação, em julho. (O Estado de S. Paulo/Eduardo Laguna)

 

 

 

Mercado de ônibus mantém crescimento sustentável

 

O mercado de ônibus continua com bom desempenho e com perspectivas positivas para o ano, conforme mostra a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) no balanço do terceiro trimestre de 2024.

 

Em setembro, a produção de ônibus atingiu 2.177 unidades, com crescimento de 1,0% sobre agosto deste ano (2.156 unidades) e de 16,7% sobre setembro do ano passado, quando foram fabricados 1.865 veículos.

 

No acumulado de janeiro a setembro de 2024, a produção de ônibus somou 21.197 unidades, um volume 38% superior aos 15.355 veículos fabricados no mesmo período de 2023. “O mercado de ônibus está vivendo um momento muito especial neste ano com crescimento sustentável. O nível de produção está muito interessante quando comparado a 2022, e bem acima de 2021”, disse Eduardo Freitas, vice-presidente da Anfavea, destacando que as perspectivas são positivas para o ano.

 

Do total de ônibus produzidos de janeiro a setembro deste ano, 18.127 são modelos urbanos, 43% superior ao mesmo período de 2023 (12.680 unidades). E 3.070 são modelos rodoviários, 14,8% a mais que nos nove meses do ano passado, quando foram fabricados 2.675 veículos.

 

Emplacamentos

 

Em setembro, a venda de ônibus atingiu 2.004 unidades, 16,7% abaixo de agosto deste ano (2.406 unidades), mas superou em 33,3% setembro de 2023, quando foram comercializados 1.503 veículos no mercado brasileiro. “Apesar da queda foi o melhor setembro desde 2014”, destacou Freitas.

 

O vice-presidente da Anfavea também considerou o acumulado de janeiro a setembro deste ano muito bom para o segmento de ônibus, mesmo com a pequena queda de 0,2% no emplacamento, de 15.788 unidades caiu para 15.760 unidades.

 

“As vendas de janeiro a setembro se igualaram ao mesmo período de 2023, mas com ressalvas porque até o momento o emplacamento de ônibus para o Caminho da Escola é de 1.847 unidades. É um número expressivo, mas 44% inferior ao que foi emplacado de modelos escolares no ano passado”, disse Freitas.

 

No ranking de janeiro a setembro de 2024, a liderança ficou com a Mercedes-Benz, com venda de 6.634 ônibus, 20,9% a menos que no acumulado dos nove de 2023 (8.388 unidades). O segundo lugar ficou com a Volkswagen Caminhões e Ônibus, que vendeu 4.032 veículos, 8,4% acima do mesmo período do ano anterior (3.720 unidades). E o terceiro com a Agrale, que comercializou 2.568 veículos, 11,3% superior aos nove meses de 2023 (2.308 unidades).

 

Na sequência, está posicionada a Iveco que vendeu 1.464 ônibus até setembro deste ano, 201,9% acima dos nove meses do ano passado (485 unidades); a Scania com 567 veículos, 106,21% superior a janeiro a setembro de 2023 (275 unidades). E a Volvo vendeu 446 ônibus, com retração de 22,2% sobre os nove meses de 2023, cujas vendas somaram 573 unidades.

 

Exportação

 

Nas exportações, o mercado de ônibus apresentou resultado negativo. Em setembro, o embarque de 365 veículo foi 2,0% maior que agosto deste ano, mas ficou 20,8% abaixo de setembro do ano passado (461 unidades).

 

No acumulado de janeiro a setembro deste ano, as exportações atingiram 3.258 unidades, um resultado 12,8% inferior aos 3.736 veículos que foram vendidos no mercado internacional nos nove meses de 2023.

 

De modelos urbanos, foram exportados 1.570 veículos até setembro deste ano, 28% a menos que de janeiro a setembro de 2023 (2.182 unidades). De ônibus rodoviários, foram 1.688 veículos, com aumento de 8,6% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram embarcados 1.554 veículos para o exterior. (Portal Technibus/Sonia Moraes)

 

 

 

Mercado de caminhões continua em momento positivo

 

O mercado de caminhões continua em um momento positivo, com bom desempenho na produção e nas vendas,  conforme mostra o balanço do último trimestre de 2024 apresentado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

 

Em setembro, a produção de 13.210 veículos foi 0,8% superior a agosto deste ano (13.101 unidades), mas, em relação a setembro do ano passado (8.220 unidades), o crescimento foi expressivo, de 60,7%.

 

No acumulado de janeiro a setembro deste ano, a produção de caminhões atingiu 102.611 unidades, com crescimento de 43,0% sobre os nove meses de 2023, quando foram fabricados 71.765 veículos.

 

“Esse crescimento é sustentável e, ao compará-lo com 2023, vemos um resultado muito positivo. No entanto, ao analisarmos 2022 e 2021, percebemos que ainda há espaço para expansão. O setor celebra a volta à normalidade e reconhece que existe potencial para um crescimento ainda maior”, afirmou o vice-presidente da Anfavea, Eduardo Freitas.

 

Do total caminhões produzidos até setembro deste ano, 59.555 unidades são de modelos pesados, 27.032 de semipesados, 12.879 de leves, 2.528 de médios e 617 de semileves.

 

Vendas

 

Em setembro, as vendas de caminhões atingiram 11.455 unidades, com pequeno recuo de 0,6% sobre agosto deste ano (15.526 unidades), mas em relação a setembro do ano passado (8.772 unidades) o crescimento foi de 30,6%. “Temos dito com frequência que o setor comemora o retorno da normalidade e vivemos um momento positivo depois de um ano difícil que foi 2023”, disse Freitas.

 

O vice-presidente da Anfavea informou que, em setembro, foram emplacados 545 caminhões, marcando a melhor média diária de emplacamento desde dezembro de 2022, quando ocorreu a introdução da fase de emissões do Proconve P8, a Euro 6. “Temos que comemorar porque é um número bastante expressivo”, disse Freitas

 

No acumulado de janeiro a setembro deste ano foram emplacados 91.098 caminhões no mercado brasileiro, 15,3% a mais que nos nove meses de 2023, quando as vendas atingiram 79.003 unidades.

 

Do total de caminhões vendidos até setembro deste ano, 46.392 unidades são de modelos pesados, 25.127 de semipesados, 7.340 de leves, 6.957 de médios e 5.282 de semileves.

 

No ranking de vendas, a Volkswagen Caminhões e Ônibus manteve a liderança, com 23.367 caminhões emplacados de janeiro a setembro deste ano, 17,1% a mais do que no mesmo período do ano passado (19.963 unidades), e o segundo lugar ficou com a Mercedes-Benz, que teve 18.296 veículos comercializados no país, aumento de 8,0% em relação aos nove meses de 2023 (16.943 unidades).

 

A Volvo ficou em terceiro lugar com 16.585 veículos vendidos até setembro, 17,8% acima do mesmo período de 2023 (14.078 unidades), e a Scania em quarto com 14.048 veículos, 17,8% a menos que em janeiro e setembro de 2023 (8.240 unidades).

 

A DAF, quinta colocada, vendeu 7.161 veículos, 21,5% superior aos nove meses de 2023 (5.895 unidades) e a Iveco, que está em sexto lugar, comercializou 6.260 caminhões, retração de 15% sobre o mesmo período do ano passado (7.361 unidades).

 

Exportações

 

As exportações de caminhões apresentaram resultado positivo em setembro, com 1.709 unidades, que foi 16,2% superior a agosto deste ano (1.471 unidades) e 12,5% maior que setembro do ano passado (1.519 unidades). Mas no acumulado de janeiro a setembro os embarques de 11.716 veículos ficaram 6,0% inferior aos noves meses de 2023, quando atingiram 12.467 unidades.

 

Até setembro deste ano foram exportados 6.804 caminhões pesados, 3.386 semipesados, 1.116 leves, 214 semileves e 196 médios.

 

Taxa de juros preocupa

 

O vice-presidente da Anfavea comentou que há uma série de elementos que explicam o crescimento do segmento de caminhões. “Vemos uma retomada sustentável deste mercado que é muito ligado ao setor agrícola, à infraestrutura, ao programa do governo federal e ao crescimento do PIB e a expectativa e que continua assim.”

 

O grande desafio apontado por Freitas para os próximos meses e próximo ano está relacionado à taxa de juros, que no início do ano estava em 10% e agora está em 13%. “Isso é somente a taxa do BNDES, não considera spread e nem a taxa do banco financiador. Começamos a observar essa elevação com preocupação e precisamos entender como isso impactará no próximo ano, mas as expectativas para a safra agrícola são positivas e esperamos que 2025 seja ano positivo”, comentou Freitas.

 

Fenatran

 

O vice-presidente da Anfavea considerou que a Fenatran vai ser uma feira muito especial. “A Fenatran vem crescendo a cada edição e seguramente esta será a maior em toda a sua história, com a apresentação de uma série de produtos multienergéticos, com várias soluções para várias aplicações.

 

Além de propulsão alternativa, a Fenatran terá muita conectividade. “Será uma feira muito focada em serviços e vamos levar a inteligência para o cliente”, disse Freitas. (Transporte Moderno/Sonia Moraes)

 

 

 

GWM inaugura mais uma concessionária em São Paulo

 

A GWM Brasil, em parceria com o Grupo Toriba, anuncia a inauguração da terceira concessionária GWM do grupo no estado de São Paulo. A nova loja fica na avenida Alcântara Machado, 3.400, na Radial Leste em São Paulo (SP). As outras duas lojas ficam nas cidades de São Caetano do Sul e Santos.

 

Foram investidos R$ 2 milhões para inaugurar o novo espaço, que ocupa 1.150 m², e oferece uma estrutura completa, com showroom moderno e inteligente, muita conectividade e tecnologia.

 

“São Paulo é o maior mercado consumidor de carros eletrificados. Por isso, investir na abertura de mais uma concessionária na capital é garantia de sucesso de vendas. Ainda mais tendo à frente do negócio a Toriba, um dos maiores e mais consolidados grupos revendedores de automóveis do País”, destaca Alexandre Oliveira, Diretor de Vendas e Desenvolvimento de Rede da GWM Brasil.

 

Atualmente, a GWM possui uma ampla rede na maioria das capitais do Brasil, atuando em mais de 50 cidades com 76 pontos de venda, sendo 51 concessionárias plenas e 25 lojas em shoppings. Todas as concessionárias oferecem o GWM Delivery, um serviço único e inédito no Brasil, que atende gratuitamente qualquer endereço das 5.570 cidades do País. No GWM Delivery, o veículo é levado em um caminhão, acompanhado do motorista e de um embaixador da marca, que realiza a entrega técnica ao cliente.

 

A autotech também oferece um sistema de vendas pelo Mercado Livre, proporcionando uma experiência diferenciada ao cliente. Para efetuar a compra do veículo, sem sair de casa, é só depositar R$ 9 mil para garantir sua pré-reserva. O restante só é pago quando o carro é efetivamente faturado para o cliente. O pagamento do saldo pode ser feito por Pix ou boleto, sem necessidade de o cliente ir à concessionária física. (Motor Mais)

 

 

 

Volkswagen Caminhões e Ônibus celebra 20 anos do maior Centro de Peças da América Latina

 

A Volkswagen Caminhões e Ônibus comemora os 20 anos de seu PAC (Parts and Accessories Center – Centro de Peças e Acessórios), localizado em Vinhedo (SP). Maior centro de peças automotivas da América Latina é responsável pelo armazenamento e distribuição de peças e acessórios da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Volkswagen do Brasil e Audi, marcas que integram o Grupo Volkswagen.

 

Com uma área de 132.000 m2 (equivalente a 18 campos de futebol) sendo 33.000m² dedicados exclusivamente à Volkswagen Caminhões e Ônibus, o PAC utiliza 100% de energia renovável e opera mais de um milhão de linhas de pedidos, com um estoque de 33 mil itens diferentes. No total são cerca de 730 colaboradores e prestadores de serviços trabalhando para que as 147 concessionárias VWCO e os 30 importadores ao redor do mundo sejam atendidos, garantindo excelência logística no atendimento de peças e acessórios em Pós-vendas.

 

“Comemoramos com muito orgulho os 20 anos do nosso Centro de Distribuição de Peças em Vinhedo, um marco que reflete a trajetória de sucesso e compromisso da Volkswagen Caminhões e Ônibus com a excelência em atendimento. Em uma área de 33.000 m², nossa operação é fundamental para garantir a agilidade e a eficiência no fornecimento de peças para nossos clientes em todo território nacional e para importadores de mais de 30 países. Este centro é uma peça-chave em nossa estratégia de oferecer soluções completas e personalizadas, sempre buscando contribuir para a máxima produtividade e disponibilidade dos veículos em operação. Agradecemos a todos os nossos colaboradores e parceiros que, ao longo dessas duas décadas, contribuíram para tornar essa conquista possível”, comenta Roberto Cortes, CEO e presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

 

“O Centro de Peças e Acessórios de Vinhedo (PAC) tem importância estratégica para os negócios da Volkswagen do Brasil, tanto que receberá parte dos investimentos de R$ 16 bilhões que anunciamos para o País até 2028 com foco em impulsionar avanços ainda maiores em seus processos, sempre com a mais alta tecnologia e inovação. O PAC de Vinhedo é fundamental para os resultados da Volkswagen, tanto do ponto de vista financeiro, com faturamento superior a R$ 2 bilhões por ano em peças e acessórios, quanto de satisfação dos nossos clientes, oferecendo excelência no Pós-vendas aos modelos Volkswagen, inclusive clássicos da marca que são paixões nacionais. Continuamos investindo na evolução contínua das operações do PAC, um centro cada vez mais moderno, ágil e digital”, afirma Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil.

 

O Centro de Peças e Acessórios do Grupo Volkswagen também está alinhado a sua estratégia de Sustentabilidade, operando com energia elétrica 100% renovável, desde 2020, com o Certificado Internacional de Energia Renovável (I-REC), comprovando o uso de energia elétrica 100% proveniente de fontes renováveis. Além disso, o PAC de Vinhedo tem o máximo reuso de caixas no fluxo produtivo, reduzindo de forma significativa o consumo de papelão e madeira. (Truck & Bus Builder América do Sul)

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