top of page

NOTÍCIAS DO DIA

21/10/2024

CEO da Toyota presidirá o próximo Congresso SAE Brasil

 

Após dois dias de debate sobre o futuro da indústria e da mobilidade sustentável, o presidente do Congresso SAE Brasil 2024 e CEO da Bosch América Latina, Gastón Diaz Perez, fez balanço positivo da edição e anunciou que Rafael Chang, CEO da Toyota América Latina e Caribe, presidirá o evento em 2025.

 

Na avaliação de Gastón, o encontro deste ano garantiu uma reflexão enriquecedora para o futuro do setor: “A transição energética e a descarbonização são temas cruciais que exigem nossa atenção e ação imediata. São em encontros como esse que conseguimos acelerar mudanças e unir forças em prol de um objetivo comum: uma mobilidade mais sustentável para todos”.

 

Os debates contaram com a presença de representantes do governo e CEOs de grandes indústrias, além de especialistas, que traçaram uma rota sobre ‘Competências para o futuro da Mobilidade Segura, Inteligente e Sustentável no Brasil’, tema da edição 2024.

 

Ronaldo Bianchini, diretor-executivo da SAE Brasil, tambem celebrou o resultado da edição de 2024 que “mostrou como a indústria brasileira pode se adaptar e alavancar inovação, políticas públicas e novas tecnologias para impulsionar seu crescimento de forma sustentável e competitiva”.

 

Realizado na quarta-feira, 16, e quinta, 17, o Congresso SAE Brasil 2024 contou em seu último dia com o painel “Impulsionando a Nova Indústria: Ações Governamentais e o Futuro da Mobilidade Sustentável no Brasil”, que teve a participação de Rafael Change e Christopher Podgorski, CEO da Scania Latin America.

 

“Nós temos uma missão comum: enfrentar um dos maiores desafios da nossa era, o aquecimento global”, comentou Chang “Sabemos que para conter o aumento da temperatura, precisamos alcançar a neutralidade de carbono, e este é o momento para unirmos nossos esforços e trabalharmos com soluções reais e eficazes”.

 

O executivo destacou ainda que, por ser a casa do conhecimento da mobilidade brasileira, a SAE tem um papel fundamental no apoio ao desenvolvimento de tecnologias limpas e na promoção de uma economia sustentável e socialmente responsável. (AutoIndústria)

 

 

 

GWM lança cabo que transforma carro em fonte de energia: entenda como funciona a novidade

 

Imagine estar em um local sem eletricidade, talvez acampando ou durante uma queda de energia, e conseguir ligar seus aparelhos elétricos diretamente no seu carro. Essa é a proposta da GWM (Great Wall Motors) com o novo cabo V2L, uma tecnologia que transforma os modelos híbridos da marca em verdadeiras “tomadas sobre rodas”. A novidade, que já está à venda nas concessionárias da GWM por R$ 899, promete trazer mais praticidade para quem usa o carro em situações fora do comum ou precisa de energia extra em emergências.

 

O que é o cabo V2L e por que ele é importante? - O cabo V2L (Vehicle to Load) é um acessório que permite usar a bateria dos carros híbridos Haval H6 da GWM como fonte de energia para outros aparelhos elétricos, como eletrodomésticos ou ferramentas, até mesmo em lugares sem rede elétrica. Com ele, é possível alimentar até três dispositivos ao mesmo tempo, desde que funcionem em 220 volts. Isso significa que, além de dirigir o carro, você pode usar a energia dele para outras funções, algo muito útil para quem gosta de acampar, viajar para áreas remotas ou simplesmente ter uma solução de backup em caso de falta de energia em casa.

 

“Essa tecnologia transforma nossos carros em fontes de energia versáteis, ajudando as pessoas a usarem seus veículos de maneira mais inteligente e sustentável”, explica Daniel Conte, Diretor de Pós-Venda da GWM Brasil. Segundo ele, o cabo V2L, além de prático, é seguro e vem com garantia de fábrica de 1 ano.

 

Como funciona o cabo V2L na prática? - O funcionamento é simples: o cabo V2L é conectado na tomada de recarga do Haval H6, e então o carro passa a fornecer energia diretamente para os aparelhos elétricos conectados. O cabo tem 5 metros de comprimento e conta com três tomadas no padrão brasileiro (de três pinos), podendo fornecer até 3.300 W de potência total.

 

Com essa capacidade, é possível alimentar vários tipos de aparelhos – de pequenos eletrodomésticos a dispositivos maiores, como geladeiras portáteis ou ferramentas. Além disso, o carro pode funcionar como um gerador de energia, recarregando a própria bateria ou outros aparelhos mesmo quando a bateria do carro estiver quase esgotada. Nessa situação, o motor a combustão do Haval H6 entra em ação para manter o fornecimento de energia.

 

Um dos pontos interessantes do sistema V2L é que ele consegue operar por bastante tempo sem precisar de combustível. No modelo PHEV19, por exemplo, a energia pode durar até 5h30min, enquanto nas versões PHEV34 e GT, o tempo pode chegar a 10 horas antes de precisar recarregar. Isso tudo usando apenas a bateria do carro, sem gastar uma gota de gasolina.

 

Para quem o V2L pode ser útil? - Se você está se perguntando se esse tipo de tecnologia é para você, a resposta depende do seu estilo de vida. Para quem gosta de aventura e viaja com frequência para lugares onde não há energia elétrica, o V2L pode ser uma mão na roda. Imagine estar no meio do nada e ainda assim conseguir carregar o celular, ligar uma luz ou até mesmo cozinhar com um fogão elétrico, tudo isso usando apenas o carro.

 

Além disso, o cabo V2L pode ser uma solução para situações mais comuns, como quedas de energia em casa. Um exemplo recente é o apagão que afetou São Paulo, onde mais de 2 milhões de pessoas ficaram sem energia por cerca de quatro dias. Em cenários como esse, o V2L pode se tornar um aliado valioso, permitindo que aparelhos essenciais, como geladeiras, ventiladores ou carregadores de celular, continuem funcionando mesmo em um cenário de crise.

 

Essa tecnologia pode ser particularmente útil também para profissionais que trabalham em campo, como engenheiros, técnicos ou até mesmo equipes de filmagem ao ar livre. O cabo V2L oferece uma solução prática para manter equipamentos funcionando sem depender de grandes geradores ou outros sistemas de energia caros e difíceis de transportar.

 

A tecnologia acessível para todos - Um dos destaques do lançamento do V2L é a parceria com a GreenV, uma empresa brasileira focada em eletromobilidade. A GreenV foi a responsável por fornecer o cabo, que passou por um processo rigoroso de homologação técnica para garantir que ele fosse seguro e eficiente.

 

O kit completo, vendido por R$ 899, inclui o cabo de 5 metros, uma bolsa para transporte e uma caixa personalizada. Com a garantia de fábrica de 1 ano, a GWM garante que seus clientes tenham um produto confiável e de alta qualidade.

 

O que mais saber sobre o V2L? - Apesar de ser um acessório simples, o cabo V2L traz uma série de benefícios para quem possui os modelos híbridos Haval H6. A capacidade de fornecer energia em qualquer lugar, sem depender de rede elétrica, é um dos principais atrativos da tecnologia, especialmente em um mundo onde a demanda por soluções sustentáveis e independentes está cada vez maior.

 

Além disso, a GWM oferece atualizações de software via OTA (Over The Air) para garantir que os carros estejam sempre compatíveis com as últimas funcionalidades do V2L. Isso significa que, se você já possui um Haval H6, pode ser que seu carro já esteja pronto para utilizar o cabo ou precise apenas de uma atualização de software, que pode ser feita remotamente.

 

Em tempos de crescente preocupação com o meio ambiente e com a eficiência energética, o cabo V2L chega como uma solução inovadora e acessível para os brasileiros, trazendo mais versatilidade e sustentabilidade para o uso dos veículos híbridos. (A Crítica)

 

 

 

Maior centro de produção de biodiesel de soja do mundo será no PR

 

O Grupo Potencial, produtor de biodiesel de soja, anunciou investimentos de R$ 600 milhões para ampliar a capacidade de sua instalação no município de Lapa, no Paraná. Assim, a expansão da planta vai elevar a fabricação para 1,6 bilhão de litros do biocombustível por ano. De acordo com a empresa, com isso, a fábrica na região metropolitana de Curitiba passará a ser a maior do mundo na produção do combustível derivado da soja. Atualmente, o complexo ocupa a quinta posição no ranking global.

 

A companhia revelou o projeto na terça-feira (8), durante a cerimônia de sanção da Lei do Combustível do Futuro, em Brasília, pelo governo federal. Nesse contexto, o plano de expansão da fábrica do Grupo Potencial conta com incentivo da nova legislação de descarbonização nacional. As obras na planta começam em 2025 e a conclusão está prevista para 2026.

 

“A transição energética é um movimento global irreversível e nosso país está avançando significativamente para garantir a segurança jurídica, a previsibilidade dos investimentos no setor e, consequentemente, estabilidade na matriz energética”, afirma Carlos Eduardo Hammerschmidt, vice-presidente Comercial, Operacional e de Relações Institucionais do Grupo Potencial.

 

Investimento na produção de insumos

 

A empresa informou ao Estradão que a produção anual na fábrica de Lapa vai crescer 80%. Com isso, passará de 900 milhões para 1,62 bilhão de litros de biodiesel. “Além do biodiesel, aumentaremos a produção de glicerina refinada para 100 mil toneladas por ano”, diz o executivo.

 

O Grupo Potencial é o maior fabricante de glicerina do Brasil e responde por 60% da produção nacional. Vale lembrar que a glicerina é um subproduto obtido durante a fabricação do biocombustível.

 

O óleo de soja, principal matéria-prima do biodiesel do Grupo Potencial, é outra área de interesse da empresa. Atualmente, a companhia também produz esse insumo e o volume aumentará nos próximos anos. Em paralelo ao novo investimento de expansão da planta de Lapa, o grupo paranaense está construindo uma nova esmagadora de grãos de soja no local.

 

De acordo com a empresa, a construção do complexo com a nova esmagadora, orçada em R$ 2 bilhões, ser concluída no primeiro semestre de 2026. “Produziremos aproximadamente 25 milhões de litros de óleo por mês e, ainda, vamos comprar aproximadamente 50 milhões de litros mensalmente para garantir nossa produção de biodiesel”, afirma Hammerschmidt.

 

O processo químico chamado transesterificação converte o óleo de soja em biodiesel. Esse método consiste na reação do óleo vegetal com um álcool (geralmente metanol) e um catalisador (hidróxido de sódio ou potássio). Além disso, nessa fase, o biocombustível se separa da glicerina, formada como subproduto da produção e aproveitada por diversos tipos de indústrias, como as fabricantes de cosméticos, alimentos e produtos farmacêuticos. (Estradão/Thiago Vinholes)

 

 

 

Dólar volta a subir e acumula alta de 4,62% no mês

 

Dúvidas sobre as medidas do governo chinês para reaquecer a economia e as incertezas fiscais no cenário interno voltaram a pressionar o dólar. A moeda americana encerrou o dia ontem em alta de 0,69%, cotada a R$ 5,69. Na semana, a alta foi de 1,49%, elevando para 4,62% a valorização no mês.

 

“O fiscal não tem solução clara, o rombo vem aumentando. O cenário vem sendo afetado com o aumento dos juros, o que leva a uma projeção de arrecadação menor, e aí tem projeção menor de reduzir o déficit. É o problema fiscal que deixa o Brasil ainda menos atrativo”, disse Fabrizio Velloni, economistachefe da Frente Corretora.

 

Sem apoio das principais ações de commodities, depreciadas pelas incertezas quanto a China, o Ibovespa recuou 0,22% no pregão de ontem. O principal índice da Bolsa brasileira encerrou a semana com leve ganho, de 0,39%, depois de perdas de 1,37% e de 0,71% nas semanas anteriores. Assim, no mês o Ibovespa recua 1,00% e, no ano, cede 2,75%. (O Estado de S. Paulo/Carolina Aragaki e Luis Leal)

 

 

 

Preço médio do diesel se mantém estável no início de outubro

 

De acordo com dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), tanto o diesel comum quanto o diesel S-10 fecharam a primeira quinzena de outubro com os mesmos preços médios registrados no fechamento de setembro. O preço médio do litro do tipo comum foi encontrado a R$ 6,10, enquanto o diesel S-10 segue sendo comercializado à média de R$ 6,17.

 

“O preço médio do combustível segue em estabilidade em todo o País no início de outubro. A Região Sul registrou as maiores reduções no preço dos dois tipos de diesel e aumentos para o tipo comum foram vistos nas regiões Nordeste e Centro-Oeste”, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

 

A Região Norte apresentou o maior preço médio para os dois tipos de diesel, atingindo R$ 6,72 o comum e R$ 6,59 o S-10. Já os menores preços médios foram encontrados na Região Sul do País: R$ 5,90 na média do litro do diesel comum e R$ 5,97 para o diesel S-10. O Sul aparece como a região com as maiores reduções no preço médio do combustível: queda de 0,34% para o diesel comum e  de 0,17% no diesel S-10.

 

Entre os estados e o Distrito Federal, a maior redução no preço do diesel comum foi registrada em Sergipe, onde o combustível teve queda de 2% em seu preço, passando a custar R$ 6,36. Já o maior aumento ocorreu no estado do Amazonas, passando para R$ 6,57 por conta de um aumento de 3,63%.

 

O diesel comum mais caro foi registrado no estado do Amapá, custando, em média, R$ 7,39, mesmo preço do consolidado de setembro. Já o mais barato foi encontrado em Santa Catarina, que teve redução de 1,69%, passando a custar, em média, R$ 5,83.

 

O diesel S-10 registrou a maior alta no Rio Grande do Norte: aumento de 0,81%, passando a custar R$ 6,22. Pernambuco foi o estado com a maior redução, de 0,67%, atingindo o preço médio de R$ 5,97. O menor preço nesta primeira quinzena de outubro para o S-10 foi de R$ 5,95, registrado no Paraná, onde a média se manteve estável em relação ao fechamento de setembro. Já o maior preço foi no Amapá, onde mesmo após uma redução de 0,53%, o diesel S-10 chegou a custar R$ 7,45. (Frota & Cia/Victor Fagarassi)

 

 

 

Projeto de Lei quer proibir pneus recapados em ônibus e caminhões

 

O uso de pneus recapados é reconhecido pelo Inmetro e segue normas de segurança e qualidade aprovados pela legislação brasileira. Sobretudo para caminhoneiros autônomos e transportadoras pequenas, é uma solução que permite reduzir custos. Porém, um Projeto de Lei do deputado Capitão Augusto (PL-SP) quer proibir o uso de pneus recapados em veículos pesados de transporte de carga e passageiros. Ou seja, caminhões e ônibus.

 

É verdade que um pneu recauchutado não tem o mesmo nível de qualidade e eficiência de um novo. Porém, até mesmo as fabricantes tradicionais de pneus, como Continental e Goodyear, produzem bandas de rodagem para o setor de reposição. Segundo entidades do setor de transporte, se a proposta for aprovada, trará prejuízos para o setor, por causa do aumento do custo da operação, bem como possível repasse dessa alta ao consumidor final.

 

Segundo Marcel Zorzin, diretor-operacional da Zorzin Logística, transportadora de produtos perigosos, a proibição do pneus recapados pode impactar os custos de todo o setor. “Devido aos altos preços, e olhando o segmento como um todo, ficaria inviável para muitas empresas trocarem todos os pneus dos caminhões e implementos”, afirma.

 

De acordo com Zorzin, que afirma que sua transportadora utiliza quase 100% de pneus novos, a medida pode aumentar as despesas do setor. Além disso, o executivo destaca o impacto ambiental que a proibição da recapagem pode gerar. “Os pneus levam cerca de 600 anos para se decompor, e a recapagem contribui para a redução desse impacto”, diz.

 

Portanto, se o PL virar lei, caminhoneiros e transportadores terão 180 dias para substituir os pneus recapados por novos. Pela proposta, quem descumprir a medida após o período de adequação ficaria sujeito a multa de até R$ 5 mil e ter o veículo apreendido até a regularização.

 

As principais agências e entidades dos setores de transporte terrestre e de pneus se opuseram à proposta de proibir o uso de pneus recapados no Brasil. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), por exemplo, divulgou parecer contra a medida. Nesse sentido, a entidade avaliou que a aprovação da lei pode elevar em cerca de 10% os custos operacionais.

 

Além disso, a ANTT enfatizou que a reforma de pneus desempenha um papel importante na sustentabilidade ambiental. “A prática reduz a necessidade de fabricação de novos pneus, diminuindo a exploração de recursos naturais, além de evitar que milhões de pneus sejam descartados inadequadamente”, informa a ANTT.

 

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS) adotou posicionamento mais enérgico contra a medida. A Associação Brasileira da Reforma de Pneus (ABR) também se posicionou da mesma forma. As duas associações divulgaram notas de repúdio contra o Projeto de Lei do deputado Capitão Augusto.

 

“A proposta revela desconhecimento sobre o tema e desconsidera a realidade do setor de transportes brasileiro, ameaçando diretamente a sustentabilidade e a competitividade das empresas, especialmente as de pequeno e médio porte”, diz o comunicado da SETCERGS.

 

De acordo com o sindicato gaúcho, a recapagem de pneus economiza 578 milhões de litros de petróleo e evita a emissão de 520 mil toneladas de CO₂. “Assim, proibir os pneus reformados, como propõe o PL 3569/2024, contraria práticas globais de sustentabilidade e prejudica o transporte rodoviário de cargas”, reclama a entidade.

 

Em nota, a ANR pediu o arquivamento do PL, “visando garantir a segurança jurídica do setor de transporte e a continuidade de práticas sustentáveis e economicamente viáveis”.

 

Projeto visa redução do risco de acidentes

 

Conforme o Projeto de Lei apresentado pelo deputado Capitão Augusto, a medida de proibir a recapagem de pneus em veículos pesados visa proteger vidas. A proposta também busca reduzir os índices de acidentes causados por falhas nos pneus, que frequentemente ocorrem devido ao desprendimento das bandas de rodagem em caminhões rodando em alta velocidade e com carga pesada.

 

A proposta menciona que estudos apontam que uma das causas mais habituais de acidentes com veículos pesados no Brasil ocorrem por conta dos pneus ressolados. Além disso, o texto diz que a banda de rodagem dos pneus recapados “tendem a se soltar com mais facilidade”, colocando em risco a vida dos motoristas, passageiros e de terceiros, ocasionando em "elevados custos para o Estado em termos de saúde pública e manutenção de rodovias".

 

O PL, no entanto, não menciona qual é a fonte do estudo que indica tamanha frequência de incidentes envolvendo veículos com pneus reformados. Por outro lado, a pesquisa mais abrangente sobre acidentes rodoviários no Brasil, o Painel de Acidentes Rodoviários, compilado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), não mostra ocorrências com essas especificações ou elas não são relevantes estatisticamente comparado a outras causas.

 

Pneus recapados, ressolados, recauchutados

 

O estudo mais recente do CNT sobre o tema, com os números de 2023, apontam que os principais elementos motivadores de acidentes nas rodovias brasileiras foram outros. Reação tardia do condutor, ausência de reação do motorista e acesso a via sem observar a presença dos outros veículos aparecem como as três principais causas dos acidentes com vítimas, incluindo feridos e mortos. Problemas mecânicos ou especificamente com pneus ressolados, não aparecem no índice. No ano passado, conforme dados do Painel de Acidentes Rodoviários, ocorreram 67.620 acidentes rodoviários no Brasil. A conta inclui casos com automóveis, motocicletas e veículos pesados.

 

A recauchutagem começou a se popularizar nos anos 1930 e 1940, quando os fabricantes desenvolveram técnicas para reutilizar pneus desgastados. Décadas se passaram, e o método permanece praticamente o mesmo, exceto pela enorme evolução dos materiais. No Brasil, a prática é tão comum que recebeu diversos nomes. "Recauchutado" é até uma anedota popular.

 

A recapagem aproveita a estrutura do pneu (também chamada de carcaça) para aplicar uma nova banda de rodagem. Se instalado corretamente, o pneu funciona bem e custa significativamente menos do que comprar um novo.

 

Segundo especialistas, um pneu de caminhão pode ser recauchutado até três vezes, mas isso depende da qualidade da carcaça e as condições de uso. Além disso, as leis de trânsito brasileiras proíbem o uso de pneus ressolados nos eixos direcionais (dianteiro) de veículos pesados. A legislação nacional estabelece essa regra devido à função crítica desses eixos para direção e estabilidade de caminhões e ônibus, o que requer componentes em ótimas condições.

 

Atualmente, a proposta para proibir a recapagem de pneus está aguardando o despacho do presidente da Câmara dos Deputados para que possa ser discutida e avançar o processo legislativo. Até o momento, não houve novos desdobramentos. (Estradão/Thiago Vinholes)

 

 

 

Qualidade como diferencial competitivo do setor automotivo em escala global

 

Em seu pronunciamento na abertura do 10º Fórum IQA da Qualidade Automotiva – evento realizado no início de outubro, em São Paulo, pelo Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) –, o diretor-presidente dessa entidade e gerente sênior de Qualidade do conglomerado Stellantis, Claudio Moyses, trouxe uma visão da situação atual do mercado global automotivo. Ele falou do esforço desenvolvido pelo IQA em favor da qualidade, e sobre como o programa Mover, recentemente criado pelo governo federal, se enquadra nessa situação.

 

“Vivemos um momento em que a globalização, a rápida evolução tecnológica e a urgente necessidade de descarbonização impõem desafios ao setor, mas que, também, abrem portas para oportunidades inéditas. Nesse contexto, a qualidade se destaca como diferencial estratégico crucial para impulsionar a nossa competitividade e sustentabilidade”.

 

O dirigente sublinhou que, com a adoção de práticas de qualidade rigorosas, não somente é possível assegurar a excelência dos produtos, mas, também, ganhar eficiência, reduzir custos e melhorar a experiência e a satisfação dos clientes. “A qualidade, portanto, não é um custo adicional, mas, sim, um investimento estratégico, que traduz um retorno garantido de sustentabilidade a longo prazo, reforçando a visão, também estratégica, da qualidade como motor essencial para o sucesso de nossos negócios”.

 

Moyses remarcou que existe a oportunidade de fortalecimento das cadeias de fornecedores nacionais, de modo que sejam capazes de atender ao mais alto padrão de qualidade. “Isso não apenas reduz nossa dependência de insumos importados, mas também gera empregos, fomenta a inovação e contribui para crescimento econômico regional”, afirmou.

 

Advertiu ser essencial que esse processo se guie por critérios rigorosos, envolvendo controle de custos e adoção de tecnologia. Também ponderou ser necessário considerar as oportunidades e desafios associados à importação e a exportação. “A qualidade é um fator decisivo para que nossos produtos sejam competitivos no mercado internacional. E para competir em escala global, devemos assegurar que tanto os produtos produzidos no exterior como aqueles fabricados localmente, que fazem parte da nossa cadeia de suprimentos, atendam os nossos elevados níveis de qualidade”. E acrescentou: “Dessa forma garantimos a integridade e a reputação da nossa marca. E, independentemente da origem, do destino e do produto finalizado, nos posicionamos de maneira robusta no plano internacional”.

 

Atuação do IQA

 

Claudio Moyses disse que como entidade de certificação da qualidade, o IQA desempenha um papel vital nesse cenário. “Nossa atuação inclui rigorosos testes laboratoriais e auditorias meticulosas, assegurando que a excelência seja uma constante em toda a cadeia produtiva. Dessa forma, contribuímos diretamente para a competitividade do setor automotivo nacional, fortalecendo a confiança dos consumidores e parceiros comerciais”.

 

O dirigente mencionou a necessidade de investimentos em tecnologias avançadas. Argumentando que a modernização tecnológica é um fator essencial, e que uma manufatura mais inteligente, com digitalização dos processos, está revolucionando a forma como se organiza e gerencia a qualidade, afirmou: “Precisamos estar na vanguarda dessa transformação, investindo em tecnologias que nos permitam monitorar, analisar e otimizar cada etapa da produção em tempo real, além de produzir conhecimentos a partir desses dados gerados”.

 

E sublinhou os ganhos que poderão advir dessa escolha. “Isso transformará a empresa numa organização que aprende e é ágil, permitindo tomadas de decisão mais rápidas e a adaptação de todas as cadeias de negócios. Dessa maneira, garantimos não apenas a qualidade de nossos produtos e serviços, mas também a agilidade e a flexibilidade necessárias para atender às demandas de mercado cada vez mais dinâmico, e para melhorar a experiência do cliente em cada ponto de contato”.

 

Transformação digital

 

Segundo o dirigente, nesse contexto de evolução, foi criado o IQMX, marca do IQA, que lidera as iniciativas do Instituto voltadas para a transformação digital, fundamentadas em quatro pilares essenciais, que formam a sigla: Inovação, Qualidade, Mobilidade e Experiência. “O IQMX tem como propósito não apenas de acompanhar as tendências que movem o setor, mas também de definir o papel da qualidade nessa área. Seu objetivo é preparar a qualidade para atender as demandas crescentes por serviços relacionados com a avaliação da conformidade”.

 

Na sequência de sua manifestação, Claudio Moyses destacou a necessária responsabilidade com a sustentabilidade. “A descarbonização é crucial para a indústria automobilística. Devemos desenvolver a adotar tecnologias que reduzam as emissões de carbono, promovam o uso de energias renováveis e minimizem o impacto ambiental”.

 

Acrescentou que, nesse sentido, foi criado o IQA-DS – Desenvolvimento Sustentável para Mobilidade, programa do IQA que oferece uma jornada completa de responsabilidade ambiental, social e de governança para modernização do setor automotivo, independentemente do suporte ou nível de maturidade em ESG. “Desenvolvido a partir de estudos em empresas e entidades do setor, o IQA-DS proporciona trilhas de sustentabilidade, treinamentos, diagnósticos, certificações e uma plataforma para gestão 360 graus do ESG, contribuindo para a transformação sustentável do setor”.

 

O presidente do IQA disse ainda que iniciativas como o Programa Mover são fundamentais para acelerar a transição para um futuro mais sustentável.  “Ao incentivar o uso de veículos com energia renovável e a modernização de frota, o Programa Mover reforça a necessidade de haver qualidade e inovação em nossos processos”.

 

Importância das pessoas

 

Moyses assinalou que para além da tecnologia e dos processos, o IQA reconhece o papel crucial das pessoas na promoção da qualidade e competitividade na indústria automotiva. “Investir no desenvolvimento e capacitação dos nossos profissionais não apenas melhora nossas interações, mas também fortalece uma cultura organizacional de inovação e excelência. Valorizamos e capacitamos nossas equipes, garantimos produtos de alta qualidade e um ambiente propício à criatividade e à colaboração, essencial para sustentar a nossa competitividade global”.

 

Ele concluiu frisando que a qualidade representa uma vantagem competitiva universal. “No comércio, isso se manifesta na excelência do atendimento ao cliente ao longo de toda a jornada; na eficiência logística e na gestão estratégica de estoques para garantir a disponibilidade. Nos serviços, qualidade significa fornecer profissionalismo, agilidade e personalização em todos os pontos de contato com o cliente. Em ambos os setores, a produtividade, o controle de custos e a adoção de novas tecnologias são fatores cruciais para o sucesso”. (Portal Technibus/Alexandre Asquini)

 

 

 

BYD Shark é a primeira caminhonete super-híbrida do Brasil

 

A primeira caminhonete super-híbrida do Brasil já está entre nós. Trata-se da Shark, da BYD, que combina um motor de alta potência 1.5L turbo e um motor elétrico com a bateria Blade de 29.6 kWh de capacidade.  “Ultrapassamos a marca de 60 mil carros eletrificados vendidos no Brasil este ano. A chegada da BYD no país foi essencial para o cenário de transformação rumo a uma mobilidade sustentável. Com o lançamento da Shark a gente inaugura um novo segmento, que vai oferecer o que há de melhor entre as caminhonetes”, diz Alexandre Baldy, Vice-Presidente Sênior da BYD no Brasil e Head Comercial e Marketing da BYD Auto.

 

Por ser híbrida plug-in, pode ser utilizada puramente no modo elétrico com uma autonomia de até 100 km (NEDC), ideal para deslocamentos urbanos ou nas fazendas. De acordo com os testes feitos pelo INMETRO no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), a Shark possui uma autonomia na gasolina equivalente a até 24,6km/le na cidade e 19,9 km/le na estrada. Ao combinar o sistema híbrido elétrico EHS com um motor de 1.5L turbo, atinge uma potência combinada de 437 cavalos com um torque combinado de 65 KGf.m, permitindo assim atingir uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 5.7 segundos, ganhando o título de picape mais potente do país.

 

A nova plataforma DMO é a base da Shark. Mais uma inovação da BYD que combina o estilo robusto do off-road com recursos de segurança e conforto. Em termos de tecnologia, ela já começa se destacando por ser a única em todo o mercado a oferecer o head-up display, que projeta a velocidade, navegação e informações do ADAS, dentre outras relevantes ao motorista no vidro da frente, proporcionando mais conforto e segurança sem tirar o olho da estrada seja na terra ou no asfalto.

 

O painel da caminhonete oferece um ecossistema totalmente integrado, possibilitando aos motoristas, através de comandos de voz, gerenciar de maneira intuitiva os modos de condução, ajustar as configurações de ar-condicionado e executar diversas tarefas, aumentando o conforto e a segurança ao dirigir.

 

Ainda é possível gerenciar remotamente a caminhonete por meio do aplicativo BYD, que oferece diversas funções do carro a serem feitas à distância, como ligar o veículo, acionar os faróis, ativar o ar-condicionado, destrancar as portas, ajustar a ventilação e o aquecimento dos assentos, além de outras funcionalidades.

 

A Shark possui o Sistema Avançado de Assistência ao Motorista (ADAS) com controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência, assistente ativo de faixa, reconhecimento de placas de trânsito, sensor de ponto cego, alerta para abertura de portas, câmera 360º e alerta de tráfego cruzado.

 

A caminhonete super-híbrida da BYD tem uma distância entre eixos de 3.260 mm. Outra característica importante é em relação às capacidades de carga de 790kg, de reboque que chega a 2.500kg e a de transporte de mercadorias que é de 1.200 litros. O design do veículo é inspirado em tubarões, com uma luz de LED que atravessa toda a frente remetendo à boca aberta de um tubarão. As laterais possuem linhas fluidas que refletem o movimento de um tubarão em águas profundas. Na traseira, uma luz inspirada na nadadeira do animal marinho.

 

A garantia do veículo é de seis anos, sem limite de quilometragem. A bateria Blade contará com garantia* de oito anos, sem limite de quilometragem. O preço público (PPS) é de R$ 379.800. (Motor Mais)

 

 

 

Neta Aya de 5 lugares está no radar do Brasil de olho no BYD Dolphin Mini

 

A Neta estreia no Brasil em outubro com dois modelos elétricos: o compacto Aya e o médio X. O primeiro, um hatch com ares de SUV, vai tentar incomodar o BYD Dolphin Mini, já que tem preços entre R$ 194.900 e R$ 214.900. O Aya, por sua vez, custará entre R$ 124.900 e R$ 134.900 e chega inicialmente na versão homologada apenas para levar quatro pessoas.

 

Conforme antecipado por Autoesporte na última semana, a Neta vai importar o hatchback Aya, o SUV médio X e o esportivo GT como os novos rivais de carros da BYD e GWM. O Aya vai concorrer com um dos elétricos mais vendidos do país, o Dolphin.

 

O X é um utilitário de porte médio que concorre diretamente com o Yuan Plus. Já o GT não tem um rival em outra fabricante chinesa. Pela carroceria e a proposta esportiva, é uma alternativa elétrica ao público do Porsche 718.

 

O Neta Aya é um hatchback que mistura elementos de crossover e será lançado no Brasil ainda em 2024. Tem bateria de íons de lítio de 40,7 kWh, que abastece um motor elétrico capaz de desenvolver 95 cv de potência e 15,3 kgfm de torque. Segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), sua autonomia é de 263 km.

 

Sobre o tempo de recarga, a Neta diz que o Aya pode recuperar 100% da energia em até oito horas quando abastecido em uma unidade de corrente alternada (AC). Em corrente contínua (DC), o tempo cai para 30 minutos.

 

Será lançado no Brasil em duas versões: Comfort (R$ 124.900) e Luxury (R$ 134.900). A única diferença é que o pacote mais caro traz assistências ativas (ADAS).

 

As dimensões do Aya são inusitadas: 4,07 m de comprimento, quase igual a um Dolphin, porém com apenas 1,69 m de largura e 2,42 m de entre-eixos (a mesma distância de um Renault Kwid). Assim, o modelo será menos espaçoso que o BYD Dolphin, que oferece 2,70 m de distância entre os eixos. O porta-malas do novo modelo chinês tem 335 litros.

 

Neta X

 

Pelo comportamento do público de carros chineses no Brasil, é possível que o X seja o carro mais vendido da Neta. Chegará às lojas junto do Aya, ainda em 2024.

 

O novo SUV será lançado em três versões: 400 (R$ 194.900), 500 (R$ 204.900) e 500 Luxury (R$ 214.900), sendo que a diferença entre as duas últimas também é o pacote de assistências ativas. Independentemente da configuração, o motor elétrico desenvolve 163 cv de potência e 21,4 kgfm de torque. O que muda é a bateria, que será de 52,5 kWh na versão 400 e de 64,1 kWh nas versões 500 e 500 Luxury.

 

De acordo com o PBEV, o Neta X tem 258 km de autonomia na versão 400 e 317 km nas configurações 500 e 500 Luxury. Pisando fundo, vai de zero a 100 km/h em 9,5 segundos.

 

Falando de proporções, o Neta X tem 4,53 m de comprimento, 1,86 m de largura, 1,62 m de altura e 2,77 m e distância entre-eixos. Portanto, seu porte é semelhante a um Honda CR-V. O porta-malas tem capacidade para 508 litros.

 

Neta GT

 

O Neta GT foi o primeiro modelo confirmado para o Brasil, mas ainda está em processo de homologação e não teve maiores detalhes divulgados. A marca quer lançá-lo entre o final de 2024 e o começo de 2025. Com influências claras do Chevrolet Corvette, o cupê tem duas versões no mercado chinês: uma de 231 cv (tração traseira) e outra com 560 cv (tração integral). Este último vai de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos.

 

Em dimensões, o Neta GT tem 4,71 metros de comprimento, 1,79 m de largura e 1,45 m de altura e uma distância entre-eixos de 2,77 m. Seu porta-malas tem 297 litros de capacidade.

 

Concessionárias, serviços e garantia

 

Todos os carros serão vendidos com garantia de cinco anos. Para o conjunto elétrico (bateria e motores), o prazo total é de oito anos. A Neta também terá assistência 24 horas e as cinco primeiras revisões serão gratuitas.

 

Um centro de distribuição de peças já foi inaugurado em São Bernardo do Campo (SP) para atender a demanda inicial. A fabricante afirma ter 75 mil componentes em estoque.

 

A Neta terá pontos de venda nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. A previsão é terminar o ano de 2024 com 30 lojas ativas nas principais cidades do país. Em 2025, a meta é expandir a rede para 70 concessionárias.

 

Fábrica no Brasil e motores flex

 

Assim como BYD e GWM, a Neta promete não só vender, mas também produzir carros no Brasil. Autoesporte apurou que a marca tem sondado a fábrica que a Toyota fechou recentemente em Indaiatuba (SP). A redação também ouviu que o plano é inaugurar o complexo em 2026.

 

Está no cronograma da marca o desenvolvimento de um motor flex. A diferença é que os veículos da Neta não são híbridos. São os chamados elétricos de autonomia estendida (EREV), nos quais o motor a combustão atua apenas como gerador caso a energia das baterias acabe, a fim de aumentar a autonomia. A tração das rodas é sempre feita pelos motores elétricos. (Auto Esporte/Raphael Panaro)

 

 

 

Volvo comemora marca histórica: Um milhão de XC40 produzidos em sua fábrica na Bélgica

 

Em 2017, o primeiro Volvo XC40 foi entregue na planta da cidade belga de Ghent. Agora, sete anos depois, a marca de um milhão de unidades de XC40/EX40 produzidos foi superada. Isso mostra o sucesso recorrente deste SUV versátil, assim como a estratégia de fabricar os carros onde são vendidos.

 

“Superamos uma marca muito importante na história da Volvo Car Ghent e estou muito orgulhoso de falar que produzimos um milhão de XC40/EX40 aqui”, afirma Stefan Fesser, Gerente da Fábrica em Ghent. “Com nossa equipe dedicada e altamente qualificada, temos dado continuidade à nossa estratégia rumo à eletrificação, considerando que já produzimos mais de 175 mil versões totalmente elétricas deste modelo”.

 

Apresentado em setembro de 2017 em um evento especial em Milão (Itália), o Volvo XC40 foi nosso primeiro SUV compacto premium. Logo de cara, o carro caiu no gosto do público, tornando-se o modelo mais vendido da marca e vencendo o prestigiado prêmio de Carro Europeu do Ano, em 2018 - o primeiro modelo da Volvo a conquistar este feito.

 

A partir de 2020, o XC40 também passou a ser disponibilizado na versão 100% elétrica, sendo o primeiro Volvo puramente elétrico fabricado em grande escala. Ele pavimentou o caminho para que a marca sueca alcançasse o nível de ser uma das montadoras líderes no segmento premium elétrico. Este tipo de tecnologia permite desenvolver carros que sejam atualizados de maneira remota (over-the-air), da mesma forma que são impulsionados por motores elétricos desenvolvidos pela própria Volvo.

 

Ao longo de 2024, o XC40 foi rebatizado, passando a se chamar EX40.

 

Isso faz parte da estratégia de simplificar os nomes dos modelos totalmente elétricos. Desta forma, a partir de agora, as versões mild-hybrid - que seguem sendo produzidas, mas não vêm mais para o mercado brasileiro - continuam com a nomenclatura XC40.

 

Desde sua apresentação, o XC40 está entre os três modelos mais vendidos da montadora sueca no mundo todo. No ano passado, o carro ficou atrás apenas do XC60, fato que se repete em 2024, até o momento.

 

O XC40 totalmente elétrico é um dos cinco modelos da marca sem motor a combustão. Outros cinco carros 100% elétricos estão em desenvolvimento, reafirmando a estratégia eletrificada da Volvo, que vai se adequar às necessidades dos clientes e realidades de cada região.

 

A Volvo Car Brasil foi uma das primeiras operações no mundo a abraçar o plano de eletrificação. Atualmente, todos os cinco modelos disponíveis nas 48 concessionárias em todo o país são eletrificados, com o EX30, XC40 e C40 sendo totalmente elétricos, e os luxuosos XC60 e XC90, híbridos plug-in.

 

Este planejamento tem rendido bons resultados para a operação nacional, como revela Marcelo Godoy, presidente da Volvo Car Brasil.

 

“No que diz respeito a eletrificação, a gente aqui no Brasil já passou até a matriz, pois fomos um dos primeiros países a vender a frota 100% eletrificada. Esta estratégia começou em 2017, quando apresentamos nosso primeiro híbrido, XC90, mas viramos a chave para valer com a chegada do XC40 elétrico há três anos. É muito legal ver este modelo tão importante para a Volvo chegar a marca de um milhão de unidades produzidas, e saber que mais de 175 mil são totalmente elétricos. Mais legal ainda é saber que, 4.761 destes carros, que correspondem a quase 3% da produção total, estão aqui nas ruas e estradas brasileiras”, analisa Godoy. (Coisas de Agora)

bottom of page