top of page

NOTÍCIAS DO DIA

13/12/2024

Mercedes-Benz conquista primeiras vendas do caminhão extrapesado “Estrela Delas”

 

O caminhão extrapesado Mercedes-Benz “Estrela Delas”, uma das principais atrações da marca na Fenatran 2024, já tem novos donos. Durante o evento, realizado no início deste ano, três empresas se destacaram ao adquirirem o mais recente integrante da linha Actros Evolution: a Ever Express, a APK Transporte e Logística e a GAB Transportes.

 

O modelo “Estrela Delas” é parte de uma iniciativa mais ampla da Mercedes-Benz, o Movimento A Voz Delas, que visa aumentar a participação feminina no setor logístico. Disponível para toda a linha de extrapesados Actros Evolution, o cavalo mecânico apresenta itens exclusivos de design e configuração, com personalizações pensadas especialmente para as mulheres motoristas.

 

Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, disse que o “Estrela Delas” representa um passo importante no fortalecimento do movimento A Voz Delas. “Estamos reforçando nosso compromisso com a inclusão e valorização das mulheres motoristas, consolidando o nosso posicionamento como a empresa que mais investe na equidade de gênero no transporte”, completou. (Transporte Moderno/Aline Feltrin)

 

 

 

Para 2025, Anfavea prevê alta na produção maior do que a das vendas

 

Ao contrário deste ano, que registra crescimento nas vendas e nas importações acima da produção, 2025 deve ser um ano mais positivo para as linhas de veículos brasileiros.

 

Após fazer balanço favorável de 2024, frisando ser um “ano a ser celebrado”, Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea revelou as projeções para o ano que vem, estimando alta de 6,8% na produção, de 2,574 milhões para 2,749 milhões.

 

A expansão deverá ser concentrada totalmente em veículos leves, com 7,3% de acréscimo, de 2,4 milhões para 2,58 milhões de unidades. Para caminhões e ônibus, a previsão é de uma produção no mesmo patamar de 2024, na faixa de 169 mil unidades.

 

“O crescimento de 6,8% que projetamos para produção leva em consideração as novas fabricantes e também as novas tecnologias”, esclareceu Lima Leite.

 

Já no caso das vendas internas, a alta projetada é de 5,6%, de 2,65 milhões para 2,8 milhões, incluindo leves e pesados. A expansão também será maior no segmento de carros e comerciais leves – acréscimo de 5,5%, de 2,5 milhões para 2,65 milhões – e menor no de caminhões e ônibus (mais 2,1%, de 146 mil para 149 mil).

 

Em 2024, o número de emplacamentos é 15% superior ao de 2023, enquanto a produção registra acréscimo de 10,7%, com 2,574 milhões de veículos deixando as linhas de montagem brasileiras.

 

O que explica esse gap, segundo a Anfavea, é a estagnação das exportações e sobretudo a alta impressionante do ritmo das importações. Até novembro, a venda de veículos vindos de fora teve alta de 31,5% (463 mil unidades no total), volume puxado por veículos vindos de fora do Mercosul, sobretudo da China.

 

Dentre os pontos positivos de 2024, o presidente da Anfavea destacou a geração de 10 mil empregos só nas montadoras. Além disso, falou do anúncio de um ciclo de investimento de R% 180 milhões, incluindo as autopeças, o maior da história do setor, lembrando também de programas importantes, como o Mover e o Combustível do Futuro. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)

 

 

 

São Paulo dá benefícios fiscais para veículos a gás, híbridos e a etanol

 

A Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) aprovou, em 11 de dezembro, o Projeto de Lei nº 1510/2023 do Governo de SP que isenta do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) os proprietários de veículos movidos a hidrogênio e híbridos com motores elétrico e a combustão flex a etanol.

 

O benefício também se estende aos proprietários de ônibus ou caminhões movidos exclusivamente a hidrogênio ou gás natural, incluindo o biometano. Com a aprovação, ônibus e caminhões ficam isentos do imposto de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2029.

 

Também serão beneficiados veículos movidos exclusivamente a hidrogênio ou híbridos com motor elétrico e a combustão que utilizem, alternativa ou exclusivamente, etanol. Nesse caso, o valor do veículo não poderá superar R$ 250 mil. Esses veículos serão isentos do IPVA no período de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2026. Depois, a alíquota do imposto será de 1% em 2027; 2% em 2028; 3% em 2029; 4% (alíquota cheia) a partir de 2030. (Frota & Cia/Gustavo Queiroz)

 

 

 

Mesmo com leilão do BC e alta dos juros, dólar tem mais um dia de alta

 

Moeda americana fechou o dia em R$ 6, valorização de 0,86%. Segundo analistas, pesaram sobre as cotações as incertezas fiscais e a dificuldade do governo em fazer avançar seu pacote de corte de gastos.

 

Nem o choque de juros anunciado na véspera pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nem a intervenção do Banco Central no mercado de câmbio foram capazes de conter ontem a valorização do dólar ante o real, com a moeda americana fechando em R$ 6, uma alta de 0,86%. Segundo analistas, pesaram mais sobre as cotações as incertezas fiscais e as dificuldades do governo em fazer avançar seu pacote de corte de gastos no Congresso.

 

Além da decisão de subir a Selic, na quarta-feira o Banco Central anunciou a realização de dois leilões de linha de até US$ 4 bilhões na manhã de ontem. Leilão de linha é o nome dado a uma operação conjugada de venda com compromisso de recompra de moeda estrangeira no mercado interbancário de câmbio. Na prática, o BC injeta dólares no mercado para tentar estabilizar a cotação.

 

Vento mudou

 

O anúncio do leilão fez o dólar abrir o dia a R$ 5,89, o menor patamar deste mês. Nos primeiros minutos dos negócios, às 9h07, o dólar à vista chegou a cair 1,45% frente ao real, cotado a R$ 5,86. Mas no início da tarde, à medida que as notícias sobre as dificuldades do governo nas negociações com o Congresso em torno do pacote de gastos ganharam força, o vento mudou de direção.

 

A moeda americana começou a subir e chegou a ser cotada na máxima a R$ 6,048, mas acabou recuando um pouco para fechar o dia cotada a R$ 6.

 

“As notícias de tramitação das medidas (do pacote de corte de gastos) não foram boas, com mudanças em projetos de lei que tiram potência e efetividade do pacote. E o prazo para a votação neste ano é muito apertado”, comentou Luciano Costa, economista-chefe da Corretora Monte Bravo. “E mesmo que o governo consiga a aprovação, vai ter de adotar novas medidas mais à frente para cumprir as metas (previstas no arcabouço).”

 

Em tese, os juros mais altos tendem a favorecer o real em relação ao dólar, atraindo investidores a aplicar seus recursos em ativos em reais para ganhar com a diferença dos juros no seu país – operação conhecida como “carry trade”. Mas isso não aconteceu.

 

“Deveríamos ter visto um movimento de apreciação do câmbio (valorização do real) com o BC reforçando a âncora monetária. Mas o quadro fiscal está tão fragilizado que não há espaço para os prêmios de risco cederem”, acrescentou Costa, da Monte Bravo.

 

Leilão de linha

 

Pela manhã, o Banco Central vendeu oferta integral de US$ 4 bilhões divididos em dois leilões de linha com compromisso de recompra. Segundo operadores, a operação buscou suprir demanda de moeda à vista típica desta época do ano, quando as linhas para financiamento de comércio escasseiam e há remessas de lucros e dividendos ao exterior. (O Estado de S. Paulo/Antonio Perez)

 

 

 

Abeifa e Anfavea também criticam isenção de IPVA só para híbridos em SP

 

Proposta do governo estadual aprovada na forma do Projeto de Lei 1510 pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo continua sob críticas de entidades ligadas à indústria automotiva.

 

A medida, ainda a ser sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, define que veículos híbridos até R$ 250 mil estão isentos de IPVA nos próximos dois anos, benefício negado a modelos totalmente elétricos.

 

Nesta quinta-feira, 12, Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, afirmou que novas tecnologias precisam ser tratadas de forma igualitária. “Não pode haver discriminação quando se trata de descarbonização”, enfatizou o dirigente em rápida manifestação.

 

Se o representante da entidade que reúne as montadoras foi para lá de sucinto, a Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, emitiu longa nota a respeito do PL que determina ainda a retomada gradual do IPVA para os híbridos a partir de 2027 até 2030.

 

A associação diz manifestar “veemente repúdio” à aprovação do PL aprovado na terça-feira, 10:

 

“Ao estabelecer um teto de preço arbitrário e não contemplar os veículos 100% elétricos, o projeto evidencia uma política que privilegia determinados modelos e tecnologias. Essa abordagem seletiva demonstra um grave descompasso com as prioridades globais de descarbonização e transição para uma economia verde, além de contradizer o discurso do liberalismo econômico pregado pela atual gestão do governo do Estado de São Paulo”.

 

O texto afirma ainda que “uma política de incentivos fiscais precisa ser ampla, transparente e focada em soluções que efetivamente contribuam para a redução de emissões e o fortalecimento de uma matriz energética mais limpa e abrangente e, principalmente, que não privilegie somente alguns em detrimento de outros”.

 

A Abeifa entende que medidas que objetivem fomentar a mobilidade sustentável devem incluir todos os veículos com baixas emissões de poluentes, “sem criar vantagens para somente algumas tecnologias e fabricantes e desconsiderando o interesse público, o bem-estar da população e o grande potencial do Estado”. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)

 

 

 

Selic frustra projeção da Anfavea de 3 milhões de emplacamentos

 

A última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que aumentou os juros em 1 ponto porcentual na quarta-feira, 11, elevando a Selic para 12,25%, levou os executivos da Anfavea e das montadoras a entrarem noite adentro pra redefinir projeções para 2025.

 

Ao menos foi o que revelou o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite, ao deixar clara a frustração de não ter apresentado a estimativa de um crescimento maior para o mercado interno, da ordem de 3 milhões de veículos.

 

“Se a taxa Selic para 2025 estivesse no mesmo patamar previsto pelo mercado no início de 2024 – ou seja, 9,25% -, o mercado potencial de emplamentos em 2025 seria de 3 milhões de unidades”, comentou o executivo ao revelar meta de crescimento revista para apenas 5,6%.

 

Estima-se, assim, 2,8 milhões de emplacamentos de leves e pesados  no ano que vem, ante os 2,65 milhões que devem ser registrados em 2024 e que representarão expansão de 15% sobre 2023.

 

Segundo o presidente da Anfavea, a entidade vinha fazendo contato com as montadoras nos últimos dias para definir os números para 2025:

 

“Tinha montadora prevendo alta de 8% para o mercado interno, embora para a imprensa estivesse divulgando índice menor, de 4%. Contatos feitos após a reunião do Copom mostraram que no geral as projeções foram revistas para baixo, com números mais próximos aos anunciados para os jornalistas do que os que vinham sendo considerados internamente”.

 

O crescimento das vendas internas este ano é maior desde 2007. “Além disso, o Brasil teve maior crescimento entre os 10 principais mercados”, informou Lima Leite, mostrando quadro das expansões no ranking do Top 10 mundial.

 

O ponto negativo é o aumento das importações e a queda nas exportações, que gera saldo comercial negativo. A Anfavea continua alertando para a enxurrada de carros chineses eletrificados que entram no Brasil, lembrando que há estoque de 70 mil unidades desses modelos.

 

A participação de 17,4% dos importados nos emplacamentos é a maior dos últimos 10 anos, sendo que 1/3 foi trazido por empresas que não produzem no Mercosul, informa a Anfavea:

 

“Esse desequilíbrio na balança comercial, por conta de baixo Imposto de Importação para elétricos e híbridos, impediu que fabricantes de veículos aqui instalados obtivessem uma recuperação ainda mais robusta no mercado interno”, avalia Lima Leite.

 

Com relação ao cenário econômico para 2025, a Anfavea projeta PIB de 2%, inflação de 4,5%, taxa Selic de 14,25% e câmbio na faixa de R$ 5,6. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)

 

 

 

Anfavea projeta produção de 2,8 milhões em 2025, mas teme importações

 

A Anfavea apresentou nesta última quinta-feira (12) os números da indústria automobilística de novembro e fez a tradicional projeção do mercado para 2025. De acordo com a associação, a produção brasileira atingirá 2,8 milhões de veículos no próximo ano.

 

É um número otimista, mas que poderia ser ainda melhor caso o governo tivesse conseguido manter a taxa SELIC em 9,25% no fechamento de 2024, conforme projeções indicavam. Neste cenário, a Anfavea apontou a possibilidade de atingir o número mágico de 3 milhões de unidades produzidas no país.

 

O otimismo da Anfavea é amparado pelos resultados de 2024, que mesmo antes do fechamento, já é considerado um ano histórico para indústria automobilística, registrando o maior crescimento do mercado brasileiro desde 2017.

 

Na produção de veículos, considerando leves e pesados, a Anfavea projeta crescimento de 25,1% no acumulado de janeiro a dezembro de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado, porém, aponta que haverá uma retração 9,1% no comparativo entre novembro e dezembro deste ano.

 

A Argentina continua sendo o principal mercado consumidor dos veículos brasileiros, que após um 1º semestre difícil, registrou bom crescimento na segunda parte do ano. Com 149.533 unidades, o país vizinho é responsável por 39,9% do volume exportado pelo Brasil.

 

Segundo país importador foi o México, apurando um total de 95.078 unidades no acumulado de janeiro a novembro de 2024, representando 25,3% das exportações brasileiras. Uruguai com 34.711, Colômbia com 33.381 e Chile com 16.596 aparecem na sequência como principais destinos.

 

No entanto, a Anfavea destaca que o Brasil vem perdendo participação de mercado nestes mercados para produtos asiáticos, que na prática, significa que o a indústria brasileira está perdendo mercado regional por conta de tecnologias que ainda não são produzidas por aqui. Ou seja, a China está crescendo ao oferecer veículos eletrificados (híbridos plug-in e elétricos) para atender o desejo dos consumidores por novas tecnologias.

 

Para 2025, mesmo com esses desafios, a Anfavea projeta crescimento de 6,2% nas exportações, atingindo o volume de 428 mil unidades, contra 403 mil estimados para o fechamento de 2024.

 

"Importações asiáticas são perigosas", diz Anfavea

 

O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leita, por diversas vezes apontou que o crescimento das importações de veículos produzidos em países asiáticos "são perigosas". Mesmo que sejam de tecnologias e produtos inexistentes nas indústria brasileira, em especial os elétricos e híbridos plug-in, a associação entende que estes novos produtos podem causar quedas em empregos e afastar investimento das montadoras já instaladas.

 

De acordo com os dados apresentados pela Anfavea, 38,5% das importações de 2024 foram de veículos chineses - sendo quase que a totalidade deste volume são de veículos eletrificados. (Motor 1/Fábio Trindade) 

 

 

 

Operadores avaliam como está a corrida das novas fontes de energia para os rodoviários

 

Os operadores do transporte rodoviário de passageiros de São Paulo estão participando das decisões sobre o futuro da descarbonização ao lado das montadoras e governo estadual. O diretor-executivo do Setpesp, Antônio Laskos, comemora o momento e faz uma análise de cada umas possibilidades energéticas para mover os ônibus rodoviários.

 

Segundo Laskos, estão sendo levadas em consideração várias condições, com prioridade para as vocações de cada região do estado. Infraestrutura, abundancia de produção, preço e prazo da implantação, escalabilidade e apoio do estado são alguns dos itens avaliados.

 

Diário do Transporte revela manobra e vereadores de São Paulo voltam atrás em regulamentação da descarbonização nos transportes públicos 

 

Era de conhecimento geral que a regra criada pelo prefeito Ricardo Nunes de descarbonizar a frota dos ônibus de São Paulo de imediato apenas com ônibus elétricos não tinha como dar certo. A ANTP, o Diário do Transporte e o Podcast do Transporte chamaram a atenção. Mas a prefeitura foi em frente e agora, com os prazos estourados precisava realmente rever a mudança.

 

Mas isso estava sendo feito pela Câmara Municipal, na correria, sem debates. O Diário do Transporte revelou a manobra e a repercussão foi imensa, forçando os vereadores a criar um novo texto. Adamo Bazani, editor-chefe do Diário do Transporte conta como tudo aconteceu na sua coluna. 

 

Os desafios da mobilidade em Curitiba pelo prefeito Eduardo Pimentel

 

A editora da revista Technibus, Marcia Pinna, aproveitou sua viagem a Curitiba para as comemorações dos 50 anos do BRT para fazer uma entrevista exclusiva com o prefeito eleito Eduardo Pimentel, que sucederá Rafael Greca.

 

Uma nova licitação do transporte coletivos já prevendo descarbonização, aumento da eletrificação da frota até 2050, um novo VLT metropolitano complementar ao BRT da cidade, passe livre para desempregados e meia tarifa aos domingos são alguns dos temas da entrevista.

 

Marcha à ré nas ferrovias britânicas. Pelegi analisa a reestatização dos serviços.

 

O jornalista especializado e nosso apresentador Alexandre Pelegi analisa a reestatização do sistema ferroviário do Reino Unido, antes conhecido como exemplo de eficiência e pontualidade. A decadência na administração por empresas privadas, causada pela fragmentação do serviço, fez os britânicos repensarem o formato. O governo já iniciou o processo e pode até quebrar alguns contratos para acelerar a recuperação do sistema.

 

Este recuo faz Pelegi relembrar o mestre Adriano Murgel Branco, que dizia que desestatizar pressupõe fiscalizar. Para conceder serviço público é necessário ter regras muito claras tanto para o poder concedente como para o concessionário. Sempre em defesa dos interesses do cidadão. (Portal Technibus/Marcia Pinna)

 

 

 

Volkswagen Caminhões e Ônibus inaugura concessionária em Muriaé, Minas Gerais

 

A Bravo, nova concessionária de veículos comerciais Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO), está de portas abertas em Muriaé, cidade localizada no estado de Minas Gerais. Com um investimento de R$ 15 milhões, a unidade, que ocupa uma área de 20 mil m², foi estrategicamente instalada no Km 713 da BR-116, rodovia que liga Rio de Janeiro à Bahia, facilitando o acesso para moradores, viajantes e transportadores da região.

 

A unidade em Muriaé é a segunda do grupo no estado e a nona em todo o Brasil, refletindo a expansão da marca e o compromisso em atender às crescentes demandas do setor de transporte e logística. A nova concessionária oferece uma ampla gama de produtos e serviços VWCO, incluindo atendimento 24 horas, área para pernoite de motoristas, além de serviços de funilaria, pintura, alinhamento, balanceamento e estoque de peças.

 

A Bravo também investiu em tecnologia, com a aquisição de ferramentas de diagnóstico de última geração e no treinamento contínuo de sua equipe técnica, o que garante maior eficiência na manutenção e no atendimento ao cliente.

 

A nova unidade se junta às concessionárias Bravo já existentes na Bahia e Minas Gerais, incluindo Salvador, Feira de Santana, Guanambi, Santo Antônio de Jesus, Itabuna e Teixeira de Freitas, na Bahia, além de Ubá, em Minas Gerais. (Transporte Moderno/Aline Feltrin)

 

 

 

Stellantis atinge a marca de mil crash tests realizados no Safety Center em Betim (MG)

 

A Stellantis alcançou em dezembro a marca de mil crash tests realizados no Safety Center, um dos mais modernos centros de testes de colisão do hemisfério sul. Localizado no Polo Automotivo Stellantis de Betim, em Minas Gerais, o espaço foi projetado para garantir as certificações legais e técnicas necessárias para todos os projetos desenvolvidos e aplicados para as marcas da companhia, reafirmando seu compromisso em oferecer aos clientes produtos com a máxima performance em segurança veicular.

 

“O Safety Center é hoje um dos mais modernos centros de testes de colisão da companhia e um compromisso com a América do Sul. A marca de mil testes realizados em Betim reflete o nosso compromisso com inovação, tecnologia e, acima de tudo, com as pessoas e consumidores. A combinação desses fatores permitiu à Stellantis antecipar o futuro para os consumidores, oferecendo modernidade, desempenho e segurança”, destaca Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul.

 

“Nosso objetivo é oferecer aos clientes produtos que entreguem o mais alto nível de desempenho em segurança veicular. Para isso, realizamos mais de 200 testes por ano em Betim. Todo o processo é conduzido com o rigor exigido pelas normas globais. Durante as simulações de impacto, todos os projetos desenvolvidos para as marcas da Stellantis devem atender integralmente aos requisitos estabelecidos pelos padrões internacionais, sem margem para erros”, afirma Márcio Tonani, vice-presidente sênior dos Centros Técnicos de Engenharia da Stellantis para a América do Sul.

 

O crash test, ou teste de colisão, é desenvolvido em duas etapas pelo time especializado do Safety Center, que conta com mais de 50 engenheiros. Na primeira fase, que antecede a colisão, é realizada uma análise detalhada de todos os aspectos relacionados à segurança veicular. Essa etapa inclui procedimentos como a remoção de fluidos do veículo, medições estáticas, instalação de sensores, pintura de áreas específicas para análise de impacto e configuração das câmeras responsáveis por registrar com precisão os efeitos no veículo e nos dummies, que são bonecos antropomórficos que simulam as respostas do corpo humano em situações de impacto.

 

Na segunda etapa, após o impacto, todos os dados gerados durante o teste são registrados e avaliados minuciosamente. Esse processo é fundamental para garantir a precisão e a consistência dos resultados, que seguem rigorosos padrões globais de segurança veicular, o que garante idoneidade e confiabilidade ao processo. Desde a preparação detalhada do veículo até a análise final dos resultados, cada crash test exige mais de 250 horas de trabalho especializado, refletindo o compromisso da Stellantis com a excelência e a segurança em todos os seus produtos.

 

Instalado em 2019 no Polo Automotivo Stellantis de Betim, o Safety Center trouxe para a região 100% de autonomia tecnológica, permitindo atender todas as fases de desenvolvimento de novos veículos. O centro abrange projetar, desenvolver e testar veículos de classe mundial na América do Sul, com grande nível de qualidade e excelência.

 

O complexo possui uma área de 7.600 m² e uma pista de 130 metros, com capacidade para realizar testes de impacto em veículos de até 4 toneladas. Ele foi desenvolvido para realizar testes de impacto frontais, traseiros e laterais contra barreiras rígidas e deformáveis, com provas de padrão internacional, abrangendo todas as homologações. Além disso, as provas físicas realizadas no local avaliam não apenas a estrutura dos automóveis, mas também os sistemas de retenção, como cintos de segurança e airbags, replicando uma ampla variedade de cenários de acidentes.

 

Ao longo de cinco anos, o Safety Center recebeu diversas inovações tecnológicas para elevar os padrões de segurança veicular. Em 2023, foi inaugurado o Laboratório de Certificação de Dummies, desenvolvido pelo time global da Stellantis no Brasil para certificar os dummies utilizados em testes de colisão do mais alto nível na região.

 

O novo laboratório desempenha um papel fundamental ao testar individualmente cada parte dos dummies. Os bonecos antropomórficos são equipados com cerca de 50 sensores estrategicamente posicionados, que permitem a análise precisa de como o corpo humano reage em diferentes tipos de acidentes.

 

Confira o vídeo em comemoração aos mil crash tests realizados no Safety Center de Betim (MG) aqui. (Motor Mais)

bottom of page