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06/09/2024
GWM anuncia programa de financiamento de carros 100% online no Brasil
Já é possível financiar um carro da GWM pela internet no Brasil. Desenvolvida em parceria com o Mercado Livre, a novidade foi anunciada pela montadora chinesa nesta terça-feira, 3. Batizado de Financiamento Online GWM, o programa permite realizar todo o processo de financiamento de um veículo, desde a simulação até a aprovação e contratação, de forma completamente on-line e em poucos passos.
"Estamos muito animados em apresentar a primeira jornada de financiamento totalmente digital do planeta. Essa solução vai simplificar o processo de compra de veículos e proporcionar uma experiência mais ágil e conveniente tanto para os consumidores quanto para os vendedores", destaca Charles da Silva Junior, Head de e-Commerce da GWM Brasil.
Ainda de acordo com a GWM, a aprovação do crédito será quase instantânea, com tempo de resposta de até 60 segundos. Após a aprovação, o cliente já pode assinar digitalmente o contrato do plano de financiamento no mesmo dia. Além disso, o sistema ainda disponibilizará apenas as taxas subsidiadas da campanha vigente, garantindo condições especiais durante o período da promoção.
O volume de financiamentos no Brasil tem mostrado um crescimento significativo, subindo de 456 mil unidades entre janeiro e julho de 2023 para 626 mil no mesmo período de 2024. Dos 30 mil carros GWM já vendidos no Mercado Livre, 70% foram financiados, o que reforça a importância desta nova solução digital.
A parceria com o Mercado Livre é complementada pelo apoio dos bancos Bradesco Financiamentos e Banco Alfa. Vale ressaltar que o processo de reserva do veículo, no valor de R$ 9 mil, permanece inalterado, e propostas de financiamento on-line eventualmente não aprovadas no período de 1 minuto serão encaminhadas para a concessionária, a fim de propor outras condições.
Para aderir ao Financiamento Online GWM, o cliente deve entrar no site GWM no Mercado Livre Brasil, selecionar o modelo pretendido e gerar o boleto de reserva do carro. É importante destacar que não é necessário pagá-lo antes da simulação do financiamento, basta dar sequência à jornada. (Portal Terra/João Buffon)
Produção de veículos é a maior em cinco anos
A produção nacional de veículos atingiu em agosto 259,6 mil unidades (entre carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus), aumento de 5,2% em relação a julho. De acordo com a Anfavea, a entidade que representa as montadoras, foi o melhor resultado desde outubro de 2019, antes da pandemia de covid-19. De janeiro a agosto, a produção chegou a 1,64 milhão de unidades, alta de 6,6% ante igual período de 2023.
Já as vendas somaram 237,4 mil unidades em agosto. No acumulado do ano, o total vai a 1,62 milhão de veículos zero-quilômetro, 13,3% mais do que nos oito primeiros meses de 2023.
Segundo a Anfavea, o desempenho é reflexo da melhora nas condições de crédito, na esteira dos cortes de juros, do mercado de trabalho aquecido e do crescimento da renda. A demanda firme das locadoras de automóveis também explica o resultado positivo.
A forte entrada de carros importados no País, porém, fez com que a produção não acompanhasse o ritmo de crescimento do mercado. As exportações aos mercados vizinhos, que também refletem a perda de espaço das montadoras brasileiras para concorrentes estrangeiros, em especial os chineses, recuam 17,9% neste ano.
Retomada Desde outubro de 2019, quando fabricou 288,5 mil veículos, indústria não tinha produção tão alta.
“Os emplacamentos têm crescido, mais do que imaginávamos, muito em razão da redução da taxa de juros, é um fator decisivo. Nossa expectativa é de que não haja aumento substancial da taxa, mas reconhecendo que essa questão é muito mais complexa do que o desejo político”, disse o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, sobre o temor de retomada de alta da Selic pelo Banco Central. (O Estado de S. Paulo/Eduardo Laguna e Amanda Pupo)
Setor de ônibus comemora o retorno da normalidade
O mercado de ônibus registrou em agosto declínio de 3,4% no emplacamento de ônibus em relação a julho deste ano, de 2.490 para 2.406 unidades, mas em relação a agosto de 2023 (1.461 unidades) o crescimento foi de 64,7%, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). “Esse é um motivo de comemoração do setor que retorna à normalidade, depois do ano desafiador que foi 2023”, destacou Eduardo Freitas, vice-presidente da Anfavea.
No acumulado de janeiro a agosto de 2024 a venda de 13.756 ônibus foi 3,7% inferior ao mesmo período do ano passado, quando foram emplacados 14.285 veículos. Freitas esclareceu que o mercado de ônibus existe um tempo maior entre a produção do chassi até o veículo ser encarroçado, o que justifica essa pequena queda no acumulado do ano. “Já temos contratados mais de sete mil ônibus do programa Caminho da Escola, mas até o momento apenas 1.600 veículos foram emplacados”, revelou.
Ranking
No ranking de janeiro a agosto de 2024, a liderança ficou com a Mercedes-Benz, com venda de 5.796 ônibus, 22,8% a menos que no acumulado dos oito meses de 2023 (7.511 unidades). O segundo lugar ficou com a Volkswagen Caminhões e Ônibus, que vendeu 3.542 veículos, 3,4% acima do mesmo período do ano anterior (3.425 unidades). Em terceiro está a Agrale, que comercializou 2.250 veículos, 6,4% superior aos oito meses de 2023 (2.115 unidades).
Na sequência, está posicionada a Iveco que vendeu 1.206 ônibus até agosto, 183,1% acima dos oito meses do ano passado (426 unidades); a Scania com 504 veículos, 129,1% superior a janeiro a agosto de 2023 (220 unidades), e a Volvo que vendeu 415 ônibus, com redução de 24,7% sobre os oito meses de 2023, cujas vendas somaram 551 unidades.
Produção
A produção de 2.156 ônibus em agosto ficou 1,8% abaixo de julho deste ano (2.196 unidades), mas em relação a agosto do ano passado (2.048 unidades) o crescimento foi de 5,3%. “A redução no volume produzido em agosto é decorrente do período eleitoral, que diminui o número de pedidos”, explicou Freitas.
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, a produção atingiu 19.020 unidades, com crescimento de 41,0% sobre os 13.490 veículos fabricados no mesmo período de 2023. Do total de ônibus produzido até agosto deste ano, 16.171 são modelos urbanos, volume 44% maior que nos oito meses de 2023 (11.231 unidades), e 2.849 são rodoviários, um resultado 26% superior às 2.259 unidades de janeiro a agosto de 2023.
Exportação
A exportação apresentou baixo desempenho, com 358 ônibus exportados em agosto, 8,9% inferior a julho deste ano (393 veículos), e 28,3% abaixo de agosto do ano passado (499 unidades). Nos oito meses deste ano, a exportação de 2.893 ônibus ficou 11,7% abaixo dos 3.275 veículos comercializados no exterior de janeiro a agosto do ano passado.
Os modelos urbanos tiveram redução de 27,9% com 1.434 veículos exportados, e os rodoviários registraram aumento de 13,4%, com 1.459 unidades. Um dos fatores que contribuiu para o resultado foi a retração no mercado interno dos principais países para onde são vendidos os ônibus brasileiros.
Entrega de ônibus do Caminho da Escola
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) informa que até o dia 03 de setembro de 2024 as montadoras entregaram 1.415 ônibus escolares aos entes federados – do total de 1.500 veículos comprados por meio do programa Caminho da Escola.
Dos ônibus entregues, 973 unidades foram para o Nordeste, o que representou 68,76% do total. Para o Sudeste foram 219 ônibus escolares (15,48%), para o Sul 87 (6,15%), Centro-Oeste 78 (5,51%) e para o Norte 58 veículos (4%). O repasse aos 161 municípios totalizou R$ 86,86 milhões (R$ 86.865.174,51). (Portal Technibus/Sonia Moraes)
Contas do governo têm déficit de R$ 9,3 bilhões
As contas do governo central (que reúne Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registraram déficit primário de R$ 9,28 bilhões em julho. Em junho, a diferença entre receitas e despesas do governo tinha sido negativa em R$ 38,83 bilhões.
Em julho de 2023, o resultado primário havia sido negativo em R$ 35,921 bilhões, em valores nominais.
O resultado veio acima das expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava para déficit de R$ 7,135 bilhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast.
No acumulado do ano até julho, o governo central registra déficit de R$ 77,85 bilhões – pouco menor do que o déficit do mesmo período do ano passado, que foi de R$ 79,15 bilhões.
Em julho, as receitas tiveram alta de 9,5% em relação a igual mês do ano passado. No acumulado do ano, houve alta real de 8,6%. Já as despesas caíram 6% em julho, já descontada a inflação.
Em 12 meses até julho, o governo central apresenta déficit de R$ 233,3 bilhões, equivalente a 2,04% do PIB. Desde janeiro de 2024, o Tesouro passou a informar a relação entre o volume de despesas sobre o PIB, uma vez que o arcabouço fiscal busca a estabilização dos gastos públicos. No acumulado dos últimos 12 meses até julho, as despesas obrigatórias somaram 18,3% em relação ao PIB, enquanto as discricionárias (não obrigatórias) do Executivo alcançaram 1,9% em relação ao PIB no mesmo período.
Para 2024, o governo persegue duas metas. Uma é a de resultado primário, que deve ser neutro (0% do PIB), permitindo uma variação de 0,25 ponto porcentual para mais ou menos, conforme estabelecido no arcabouço. O limite seria um déficit de até R$ 28,8 bilhões. A outra meta é de limite de despesas, de R$ 2,089 trilhões neste ano.
No último relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, publicado em julho, o Ministério do Planejamento e Orçamento estimou déficit de R$ 28,8 bilhões nas contas deste ano, o equivalente a 0,25% do PIB.
O resultado do INSS foi deficitário em R$ 22,456 bilhões em julho. No acumulado de 2024 até julho, o resultado foi negativo em R$ 220,678 bilhões. (O Estado de S. Paulo/Giordanna Neves e Amanda Pupo)
Mercado de caminhões mantém o ritmo de crescimento
O mercado de caminhões apresentou em agosto bom desempenho nas vendas com o emplacamento de 11.526 veículos, 1,6% a mais que em julho deste ano (11.350 unidades), e 23,7% superior a agosto do ano passado (9.314 unidades), segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
“O resultado de vendas no mês passado é motivo de comemoração pelo retorno à normalidade depois de um ano de 2023 muito desafiador”, disse o vice-presidente da Anfavea, Eduardo Freitas.
Freitas ressaltou que em agosto o mercado de caminhões teve mais de 500 veículos emplacados por dia, que é um fato extremamente importante para o setor. “O segundo ponto é que o segmento continua sendo puxado fortemente pelos modelos pesados e semipesados.”
No acumulado de janeiro a agosto deste ano foram vendidos 79.643 caminhões no país, 13,4% a mais que no mesmo período do ano passado (70.231 unidades). Do total, 40.956 unidades são modelos pesados, 21.652 semipesados, 6.449 leves, 5.949 médios e 4.637 semileves.
Ranking
No ranking do setor a Volkswagen Caminhões e Ônibus manteve a liderança, com 20.193 caminhões vendidos de janeiro a agosto deste ano, 13,2% superior ao mesmo período do ano passado (17.823 unidades), e o segundo lugar ficou com a Mercedes-Benz, com 16.000 veículos comercializados no país, aumento de 5% em relação aos oito meses de 2023 (15.242 unidades).
A Volvo ficou em terceiro lugar, com 14.454 veículos vendidos até agosto, 15,8% superior ao mesmo período de 2023 (12.485 unidades), e a Scania em quarto, com 12.607 veículos, 81% a mais que em janeiro e agosto de 2023 (6.967 unidades).
A DAF, quinta colocada, vendeu 6.188 veículos, 20,8% superior aos oito meses de 2023 (5.123 unidades) e a Iveco, que está em sexto lugar, comercializou 5.470 caminhões, 17,9% abaixo do que vendeu no mesmo período do ano passado (6.666 unidades).
Produção
A produção de caminhões em agosto atingiu 13.101 unidades, 10,0% a mais que em julho (11.909 unidades) e 36,1% superior a agosto do ano passado (9.623 unidades). Nos oito meses do ano as montadoras fabricaram 89.401 veículos, 40,7% acima dos 63.545 veículos feitos no mesmo período de 2023.
O maior volume foi de modelos pesados, com 52.512 unidades, e semipesados, com 22.929 unidades. Os modelos leves somaram 11.373 unidades, os médios 2.071 e os semileves 516 unidades.
Exportação
Nas exportações as montadoras registraram em agosto queda de 1,7%, com 1.471 veículos, na comparação com julho deste ano, cujo embarque atingiu 1.496 unidades. Em relação a agosto do ano passado (1.434 veículos) o aumento foi de 2,6%, segundo a Anfavea.
No acumulado de janeiro a agosto deste ano foram exportados 10.007 caminhões, 8,6% a menos que nos oito meses de 2023 (10.948 unidades). Foram 5.840 modelos pesados, 2.859 semipesados, 937 leves, 191 semileves e 180 médios. (Transporte Moderno/Sonia Moraes)
Anfavea alerta para estoque recorde de carros chineses no Brasil
Ao reforçar a preocupação com o aumento desenfreado das importaç?os de veículos este ano, com volumes atipicamente acima das exportações, a Anfavea revelou estoque recorde de 81,7 mil carros chineses eletrificados no País.
É algo realmente preocupante na avaliação da entidade, visto que supera o total de 72.476 veículos chineses comercializados no Brasil no acumulado de janeiro a agosto deste ano, o que representou alta de 339% sobre as 16.521 unidades do mesmo período de 2023.
“Essas 81,7 mil não constam do levantamento dos estoques das montadoras aqui instaladas. São veículos não emplacados, que estão aguardando o consumidor ir buscar. Não sabemos como vai impactar o mercado”, comentou Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea.
Ele chegou a ironizar o elevado estoque, dizendo que pode ser volume adicional que as marcas chinesas trouxeram para cá com o intuito de exportar para outros países, como Argentina. O risco real, contudo, é o de haver excesso de promoções nesta segunda metade do ano, com distorções no mercado brasileiro.
Um dos fatores que pode justificar esse aumento exagerado das importações por parte das marcas chinesas, em especial a BYD e a GWM, é a estratégia de estocagem de modelos adquiridos com alíquotas menores de Imposto de Importação para garantir preços internos melhores.
No caso dos eletrificados, esse imposto era zerado até o ano passado e está sendo retomado agora em 2024. Subiu para 9%a 12% e em janeiro, de acordo com o grau de eletrificação, e para 18% a 22% em julho, conforme lembrou o vice-presidente e titular do MDIC, Geraldo Alckmin, durante coletiva da Anfavea em Brasília nesta última quinta-feira, 5.
Há novas altas em 2025 e a retomada dos 35% está prevista apenas para julho de 2026. Lima Leite informou, inclusive, que a entidade vai fazer um pleito para a retomada imediata dessa alíquota junto à Camex, Câmara de Comércio Exterior, reforçando pedido já encaminhado ao MDIC e até mesmo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As importações de veículos registram crescimento de 35% no acumulado deste ano, com 279.578 unidades comercializadas internamente, ante as 207.110 do mesmo período de 2023. Em agosto sobre julho houve pequeno recuo de 1,7% nas vendas, com movimento atribuído ao menor número de dias úteis do mês.
De forma atípica, as importações este ano estão maiores do que as exportações, que de janeiro a agosto limitaram-se a 242.613 unidades, queda de 17,9% sobre as 295.457 vendidas para outros países em idêntico período do ano passado.
Com relação aos estoques mantidos hoje pelas montadoras, agosto fechou com 268,9 mil veículos, um pouco acima dos 255,8 mil de julho. O volume atual equivale a 34 dias de produção, o que é absolutamente normal, segundo o presidente da Anfavea. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)
Projeto de Lei quer aumentar para 80 o limite de pontos na CNH
Desde 2020, os motoristas podem acumular 40 pontos de infrações na CNH antes de terem a habilitação suspensa. Isso pode acontecer apenas se a pessoa não tiver cometido infração gravíssima nos últimos 12 meses. O limite anterior era de 20 pontos, mas há agentes no governo com interesse em aumentar ainda mais este número.
O Projeto de Lei 2002/24 estabelece que a penalidade de suspensão do direito de dirigir para motoristas profissionais só será aplicada após o condutor acumular 80 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Atualmente, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que é alterado pela proposta, a suspensão pode ser aplicada sempre que o condutor atingir, no período de 12 meses: 20 pontos, caso constem duas ou mais infrações gravíssimas; 30 pontos, caso conste uma infração gravíssima; ou 40 pontos, caso não conste nenhuma infração gravíssima.
O novo projeto permite ainda que, preventivamente, o condutor que acumule 70 pontos na CNH no período de 12 meses possa participar de curso de reciclagem para evitar a suspensão. A autora do projeto é a deputada Carla Zambelli (PL-SP). A argumentação é que, quando o CTB foi instituído, a realidade do Brasil em relação à fiscalização eletrônica de veículos era diferente.
“Os poucos radares instalados nas ruas estavam localizados em pontos reconhecidamente perigosos, onde a fiscalização ajudaria a reduzir os acidentes. Hoje, com a popularização dessa tecnologia, a instalação de radares se tornou comum, muitas vezes feita sem qualquer estudo prévio”, observa.
“Como consequência, aquele que trabalha como motorista profissional se encontra em situação de vulnerabilidade, pois, com os radares espalhados pelas ruas, eles acumulam facilmente os pontos necessários para aplicação da suspensão da habilitação”, justifica.
Na Câmara dos Deputados, o texto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, precisa ser aprovado também pelo Senado. O caráter conclusivo prevê que o texto do projeto será apreciado pelas comissões responsáveis na Câmara e, caso não exista divergência nas conclusões, não é preciso passar pela Plenária. Para ser votado de fato, um requerimento assinado por 52 deputados precisa ser feito. (Motor 1/Thiago Moreno)
Librelato reforça operação comercial em Cascavel – PR com concessão da Rotabraz
A Librelato, uma das maiores empresas de implementos rodoviários do Brasil, reforça sua presença no Paraná com a concessionária Rotabraz. Localizada no município de Cascavel, abrange ao todo 79 cidades do estado, aumentando a presença da implementadora no País.
Além de comercializar todo o portfólio de implementos rodoviários da Librelato, a Rotabraz oferece, durante a compra, as opções de financiamento do Librelato Financial e do Consórcio Librelato, assim como as soluções de telemetria da Sigaway, criadas para facilitar a gestão de frotas. A concessionária possui 4.000 metros quadrados, com uma infraestrutura completa para atendimento ao cliente.
De acordo com Silvio Campos, Diretor Comercial e de Marketing da Librelato, a ideia é que esta operação comercial seja uma verdadeira parceira dos frotistas e motoristas de Cascavel e municípios próximos. “Nosso foco é entregar soluções de alto nível para os clientes e atender plenamente às demandas dos transportadores na região, mantendo a excelência e qualidade que já são marcas da Librelato”, diz.
Com esta nova operação no Paraná, a fabricante chega a um total de 43 pontos de vendas de implementos rodoviários no País.
Serviço
Concessionária Rotabraz
Endereço: Rodovia BR 277, km 585, Cascavel – PR, 85818-860
Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e sábado, das 8h às 12h. (Truck & Bus Builder América do Sul)
Stellantis registra recorde de vendas na 47ª Expointer 2024
A Stellantis celebrou mais uma participação de sucesso na 47ª Expointer, considerada a maior feira agropecuária a céu aberto da América Latina. Durante nove dias, o evento atraiu 662 mil visitantes e contou com a participação de 2.067 expositores. A Stellantis aproveitou a oportunidade para exibir diferentes produtos e registrou recorde de vendas e um crescimento expressivo de 37% comparado a 2023 nas três marcas presentes: Fiat, Jeep e Ram.
Fiat
A Fiat alcançou um crescimento de 44% em relação à edição anterior da feira. A Strada, líder do mercado nacional, foi o modelo com o maior número de vendas, seguida pela Toro, Argo, Mobi e Titano.
A marca apresentou pela primeira vez o Argo Endurance e expôs praticamente toda a sua gama, incluindo a Linha Professional com Fiorino, Scudo e Ducato, além dos modelos Pulse Abarth e Fastback Abarth.
Jeep
A Jeep, referência em SUVs, teve um crescimento de 30% em relação ao ano anterior e o Renegade foi o destaque em vendas, seguido pelos modelos Compass, Commander e do Wrangler, lançado recentemente no Brasil com um visual renovado, e que, além do resultado positivo em vendas, atraiu a atenção dos visitantes.
Ram
A Ram obteve um crescimento de 11% em relação a 2023. A Rampage se destacou como o modelo mais vendido, seguida pela 3500, 2500 e 1500. A Ram também foi patrocinadora da Final do Freio de Ouro, realizada no último final de semana da Expointer, em parceria com a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), e os vencedores desfilaram na 1500 Limited. (Motor Mais)
Novo sedã Kia K3 é confirmado para o Brasil e pode chegar em 2025
A linha de modelos da Kia vai crescer em breve no Brasil. Durante o lançamento do SUV elétrico EV5, o Grupo Gandini, que representa a montadora sul-coreana no país, também confirmou a chegada do sedã compacto K3 ao mercado brasileiro. Ainda sem data para chegar, o novo Kia K3 deve ser lançado até meados do ano que vem para brigar com Chevrolet Onix Plus e Virtus, e pode ser o primeiro híbrido flex da marca no Brasil.
Lançado no ano passado, o K3 é o sucessor do antigo Kia Rio, que chegou a ser vendido no Brasil entre 2019 e 2021. O modelo é produzido no México e conta com opções de carroceria hatch e sedã, sendo que apenas a segunda opção deve chegar ao mercado brasileiro.
O fato de ser fabricado em terras mexicanas seria uma vantagem no preço, uma vez que o Kia K3 chegaria ao país sem pagar imposto de importação. No entanto, a Kia ainda trabalha para aumentar o índice de nacionalização do modelo para 60%, para evitar a sobretaxa no Brasil. A informação foi confirmada pelo Grupo Gandini aos amigos do site AutoData.
Uma das soluções seria equipar o novo Kia K3 com o mesmo motor 1.0 turbo com sistema micro-híbrido do Stonic, que deve ganhar tecnologia flex em breve. O propulsor possui um forte parentesco com o utilizado pelo Hyundai HB20 feito no Brasil, o que pode facilitar inclusive o desenvolvimento do sistema híbrido para carros brasileiros.
Caso o Kia K3 vendido no Brasil tenha o mesmo motor do Stonic, o câmbio pode ser um automatizado de dupla embreagem e 7 marchas. No entanto, no México, o modelo conta sempre com um automático convencional de 6 marchas. Por dentro, o modelo traz painel digital de 4,2" e central multimídia de 10,25" integrados no mesmo display. O acabamento segue a linguagem de design Opposites United da Kia.
Medindo 4,54 m de comprimento, 1,76 m de largura e 1,47 m de altura, o Kia K3 tem design moderno e porte semelhante ao de outros sedãs compactos. O entre-eixos mede 2,67 m, e o porta-malas tem 544 litros de capacidade. O Kia K3 deve chegar ao país em versão única, sem opcionais, incluindo equipamentos como ar dual zone, bancos em couro, rodas de 17", carregador por indução, luzes em LED e pacote ADAS. Os preços devem ficar próximos aos R$ 120 mil. (Portal Terra/João Buffon)