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NOTÍCIAS DO DIA

24/03/2025

Agrale alcança maior resultado da história nas vendas de chassis

 

Única fabricante nacional de veículos comerciais, a Agrale alcançou um resultado surpreendente em 2024, ao encerrar o ano com mais de 3.500 chassis de ônibus emplacados – o maior volume de sua história – e 21% superior às 2,9 mil unidades licenciadas em 2023. Destaque para as plataformas de micro-ônibus, que responderam por quase 80% do total, com 3.463 unidades licenciadas.

 

Contribuíram para essa performance a retomada da economia pós-pandemia, que impulsionou a demanda por transporte público e fretamento que precisavam de renovação. E, mais importante, o Programa Caminho da Escola, que autorizou a compra de um total de 7.1 mil ônibus para essa finalidade.

 

Segundo a empresa, o volume de emplacamentos poderia ser ainda maior, se a execução das Atas de Sessão Públicas tivessem sido cumpridas integralmente. Nas contas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), controlador do programa, apenas 2.535 ônibus foram entregues em 2024 às prefeituras municipais por meio do programa federal. O fato, porém, não impediu que a Agrale alcançasse uma participação de 62,2% no mercado de microônibus no ano passado, ante os 45,4% de 2023.

 

Foco em nichos

 

Edson Ares Sixto Martins, diretor de Vendas da fabricante gaúcha atribui o resultado à capacidade da empresa de se manter competitiva, focando em nichos específicos e inovando com tecnologias e maior eficiência operacional. “Vale destacar que oferecemos produtos com um bom custo-benefício, qualidade e robustez além de parcerias estratégicas que fortalecem o negócio”, comenta o diretor.

 

Para 2025, a expectativa da empresa é de um cenário de estabilidade, com crescimento modesto, ou até mesmo quase nenhum. “A projeção está atrelada principalmente às altas taxas de juros, que dificultam o acesso a linhas de crédito e podem impactar negativamente a renovação de frota e os investimentos no setor”, explica Martins.

 

Outro fator adverso é a instabilidade econômica do país, que pode reduzir os investimentos tanto públicos quanto privados no setor de transporte e afetar a renovação da frota nacional de ônibus. (Frota & Cia/José Augusto Ferraz)

 

 

 

Apesar das incertezas, Mercedes-Benz confia no mercado de caminhões

 

A retomada das vendas de caminhões em 2024 aos níveis pré-pandemia, depois de um forte recuo no ano anterior, repercutiu igualmente nos resultados da Mercedes-Benz. Os licenciamentos da marca ultrapassaram as 25 mil unidades no ano, alta de 18% em relação aos 22,7 mil caminhões licenciados em 2023.

 

Jefferson Ferrarez“O mercado de 2024 foi realmente extremamente positivo. Desde o começo do ano já vínhamos detectando que a transição da tecnologia Euro 5 para o Euro 6 teve uma boa aceitação dos clientes, levando à consolidação do produto”, admite Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing, Peças e Serviços Caminhões da Mercedes-Benz.

 

Contribuiu ainda para esse cenário a alta demanda no setor do agro, que continuou muito forte na visão do executivo. Junto com a construção civil, mineração e logística urbana, que mostraram uma evolução mês a mês durante o ano todo. “Para completar, ainda tivemos um crescimento bem considerável no último trimestre por causa da Fenatran, que movimentou bastante o mercado de caminhões e resultou em um bom número de emplacamentos no finalzinho do ano”, acrescenta Ferrarez.

 

Aumento compensado

 

Nem mesmo os juros mais elevados dos financiamentos contribuíram para a pioro desse quadro. Segundo o especialista, houve de fato um acréscimo nas taxas de juros, que foi compensado pelo movimento positivo das marcas em fazer campanhas para manter uma atratividade boa e uma competitividade para os clientes.

 

Não sem motivo, Jefferson mantém uma expectativa bem positiva para o ano em curso, ainda que pairem algumas incertezas no ar nesse primeiro trimestre. A começar pela taxa de juros que alcançou um patamar ainda mais elevado, associada à tem questão do risco do crédito ao cliente. E, também, pela própria mudança cambial que traz mais custo para a indústria.

 

“Isso indica que provavelmente vai ter algum reposicionamento de preço, o que causa uma certa apreensão no mercado sobre sua aceitação. A variação da cambial, por outro lado, abre mais oportunidades para exportação, o que garante a expansão da produção”, ressalta Ferrarez. (Frota & Cia/José Augusto Ferraz)

 

 

 

Santander financiará os carros da chinesa GAC

 

Antes mesmo de iniciar as operações comerciais no Brasil, a GAC fecha parceria com o banco Santander para ser o responsável pela oferta de crédito para financiar os modelos da marca. Isso significa que, quando ativa, a rede de concessionárias da montadora chinesas terá apoio da Santander Financiamentos.

 

O primeiro lote de 300 veículos da marca deve desembarcar por aqui em meados de abril. A exemplo de outras fabricantes chineses em operação no País, a GAC tem planos ambiciosos, com anúncio de US$ 1 bilhão nos próximos cinco anos para construção de fábrica e centro de pesquisa no Brasil.

 

“A marca Santander é líder em soluções de financiamento automotivo e reconhecida por proporcionar a seus clientes uma experiência que prioriza a satisfação do consumidor. Ter um parceiro financeiro consolidado desde o início de nossas operações é essencial para garantir uma experiência fluida e segura para consumidores e concessionários”, resume em nota Alex Zhou, CEO da GAC Brasil.

 

Para a instituição financeira, a parceria reforça liderança em financiamento de veículos e o compromisso com a mobilidade mais sustentável. “Parcerias estratégicas como a que estamos fazendo com a GAC, que além de carros à combustão possui modelos híbridos e elétricos, fortalecem o crédito para veículos e permitem o acesso a mais consumidores”, observa Cezar Janikian, diretor da Santander Financiamentos. (AutoIndústria)

 

 

 

Governo do Paraná entrega mais 102 ônibus escolares a 86 municípios

 

O governo do paraná realizou nesta quinta-feira (20) a segunda entrega de ônibus escolares adquiridos por meio do programa Caminho da Escola, do governo federal. Nesta etapa, 102 novos veículos foram destinados a 86 municípios paranaenses, com um investimento de aproximadamente R$ 47 milhões.

 

A entrega fez parte de um contrato maior, que soma investimento total de R$ 91 milhões na renovação da frota escolar. A primeira remessa, composta por 113 ônibus, foi entregue em fevereiro. Com a conclusão desta segunda etapa, o estado já repassou 215 veículos aos municípios.

 

Segundo o governo estadual, a entrega da frota é fruto de uma parceria iniciada no começo da atual gestão, em conjunto com a bancada federal, na qual cada real investido em emendas pelos parlamentares tem a mesma quantia investida como contrapartida pelo estado. 

 

Outros R$ 165 milhões em emendas devem ser investidos ainda neste ano para a compra de mais ônibus escolares. Com aporte do mesmo valor pelo governo, seriam cerca de 800 ônibus a mais, a serem entregues até o fim do ano.

 

Os 102 ônibus entregues nesta quinta-feira são de dois modelos. São 97 veículos do tipo ORE 3, com espaço para 59 alunos sentados (a um custo de R$ 469 mil cada). Já os cinco do modelo ORE 2 tiveram o custo unitário de R$ 398 mil e comportam 44 estudantes sentados. (Portal Technibus) 

 

 

 

Case IH vê no etanol o melhor caminho para as máquinas agrícolas

 

Após obter resultados positivos nos testes em campo realizados no final do ano passado em uma das unidades da usina São Martinho, localizada em Pradópolis, SP, a Case IH reforça a aposta no uso de motor a etanol em máquinas agrícolas.

 

Os testes envolveram uma colhedora de cana de duas linhas da série Austoft 9000 equipada com o propulsor FPT Cursor 13, que tem por diferencial ser do Ciclo Otto, o mesmo utilizado em carros flex. A máquina voltará a campo no início da próxima colheita.

 

Segundo Christian Gonzalez, vice-presidente da Case IH para América Latina, o etanol tem se mostrado a melhor solução em propulsores alternativos, principalmente para o Brasil, por diversos fatores:

 

“É um combustível produzido por nossos clientes e amplamente utilizado no País e, justamente por isso, não demanda novos investimentos em infraestrutura e logística por parte dos produtores”.

 

Desenvolvido pela FPT Industrial, o motor Cursor 13 foi apresentado na Agrishow do ano passado e passou por testes de bancada antes de seguir para o campo.

 

Fábio Venturelli, CEO da São Martinho, avalia que o projeto pode transformar não apenas o setor sucroalcooleiro. “Acreditamos que tem potencial de ser uma transformação significativa no aspecto de pegada de carbono para toda a agricultura”.

 

De acordo com o vice-presidente da Case IH, os testes realizados no final do ano passado com o propulsor a etanol garantiram níveis similares de produtividade e eficiência que a versão a diesel, mesmo em canas de alta produtividade.

 

“Testamos outras versões e tecnologias no passado, mas não obtivemos os resultados promissores dessa versão. Durante essa safra continuaremos a testar e desenvolver o motor para chegar ao seu máximo potencial”, informou o executivo.

 

A empresa do Grupo CNH acredita que a colhedora de cana é apenas o início de um projeto que contará com um portfólio significativo de máquinas movidas pelo combustível:

 

“A Case IH aposta e acredita que o futuro das máquinas agrícolas é o etanol, um combustível sustentável, de fácil investimento por parte do produtor rural e que o Brasil é um dos grandes produtores”, reforma a empresa em comunicando sobre o projeto divulgado nesta sexta-feira, 21. (AutoIndústria)

 

 

 

IVECO registra maior venda do S-Way no Brasil com 160 unidades

 

A IVECO alcançou um marco histórico em suas operações comerciais no Brasil com a venda de 160 unidades do IVECO S-Way para a Transzilli. A transação, que gerou mais de R$ 100 milhões para a montadora, representa a maior negociação do modelo em um único pedido desde o seu lançamento, em 2023. A cerimônia de entrega dos veículos foi realizada na sede da Transzilli, em Aparecida de Goiânia (GO), e contou com a presença de executivos da IVECO e da transportadora.

 

Marcio Querichelli, presidente da IVECO para a América Latina, destaca que a celebração vai muito além da venda, representando a consolidação do IVECO S-Way como o melhor caminhão já fabricado pela IVECO no país. “Essa conquista reforça ainda mais o compromisso da montadora com soluções inovadoras para o setor de transporte de cargas. O IVECO S-Way é a escolha ideal para o transportador e segue ampliando sua participação em um mercado estratégico. Estamos transformando o cenário do setor no país por meio de tecnologia e conectividade, que fazem parte do pacote de soluções que nosso caminhão oferece, impactando diretamente no TCO do cliente”, afirma Marcio.

 

O transporte rodoviário de cargas brasileiro, responsável por aproximadamente 60% da movimentação de mercadorias no país, destaca-se em 2025 pelo bom desempenho do agronegócio, que deverá crescer de forma significativa. Esse crescimento irá gerar uma demanda ainda maior por caminhões pesados para o transporte da produção agrícola.

 

Para Osvaldo Zilli, CEO da Transzilli, uma das principais características que atraíram a empresa foi o TCO do IVECO S-Way. “A gestão eficiente do consumo de combustível e o desempenho nas estradas garantem que o caminhão ofereça uma excelente relação custo-benefício, algo essencial para otimizar nossas operações e reduzir custos operacionais”, afirma Osvaldo. Fundada em 1990, a Transzilli atua no transporte, operação logística, armazenagem e distribuição de produtos secos, refrigerados e congelados, contando com uma frota de aproximadamente 1.200 veículos.

 

A negociação teve o suporte da IVECO Capital, marca financeira do Iveco Group, que disponibilizou condições comerciais especiais para o cliente, tornando a compra mais acessível em um cenário econômico desafiador.

 

O IVECO S-Way tem se destacado por sua alta qualidade e desempenho. Equipado com o motor Cursor 13, da FPT Industrial, está disponível em três versões: 4X2, 6X2 e 6X4, com potências que variam de 480 a 540 cavalos. O modelo é ideal para operações no transporte rodoviário de cargas, oferecendo uma combinação de robustez, durabilidade e eficiência para enfrentar os desafios das estradas brasileiras. Destaque também para o IVECO ON, sistema de conectividade que permite a gestão de frotas, manutenção e serviços, que tem se tornado um grande diferencial para os clientes da marca. A conectividade é um recurso fundamental para otimizar as operações dos caminhões e melhorar a rentabilidade dos transportadores. Com 100% de adesão entre os proprietários do modelo, o IVECO ON utiliza inteligência artificial para facilitar o dia a dia dos motoristas e gestores de frota. (Truck & Bus Builder América do Sul)

 

 

 

Grupo Protege investe R$ 30 milhões na aquisição de 60 carros-fortes da Volkswagen

 

O Grupo Protege anunciou um investimento de aproximadamente R$ 30 milhões na aquisição de 60 novos carros-fortes da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO), como parte de sua estratégia de crescimento e modernização da frota. Os novos veículos, modelo 11.180 CE Euro VI, começam a ser entregues ainda no primeiro semestre, com previsão de circulação total até junho.

 

O investimento faz parte da diretriz da empresa para aprimorar segurança, sustentabilidade e ergonomia no transporte de valores. A Volkswagen Caminhões e Ônibus se destaca como a única montadora a desenvolver um chassi Euro VI dedicado ao setor, atendendo às exigências operacionais do segmento e contribuindo para a redução das emissões de poluentes.

 

A relação entre o Grupo Protege e a VWCO teve início em 2010, quando ambas as empresas desenvolveram os primeiros chassis específicos para o setor. Desde então, a Protege já adquiriu mais de 1.500 veículos da fabricante.

 

Segundo Marcelo Baptista de Oliveira, essa nova aquisição está alinhada à estratégia da companhia de incorporar inovações tecnológicas para maior segurança e eficiência operacional. “A nova frota conta com um motor mais potente e maior capacidade de carga, garantindo reforços na segurança. Além disso, o layout foi projetado para melhorar a ergonomia da equipe e reduzir as emissões de poluentes”, explicou. (Transporte Moderno)

 

 

 

Leapmotor terá 34 concessionárias no Brasil

 

A chegada da Leapmotor se dará com rede de concessionárias que pode ser considerada até modesta diante das anunciadas por outras marcas chinesas que já estão ou chegarão ao Brasil ainda este ano.

 

Para vender seus carros elétricos, como os já confirmados SUVs C10 e B10, a 15ª marca da Stellantis no mundo contará inicialmente com 34 autorizadas aqui.

 

A ainda igualmente desconhecida Omoda-Jaecoo, por exemplo, está abrindo até meados de abril 50 pontos e espera encerrar o ano com mais de 70 revendas.

 

A Stellantis iniciou as tratativas para formar a rede já no ano passado e agora anuncia a nomeação dos primeiros grupos que ainda este ano abrirão as concessionárias.

 

“Estaremos presentes nas principais cidades, graças à nossa parceria com grupos que já trabalham com as marcas da Stellantis”, revela Herlander Zola, Vice-Presidente de Operações Comerciais da Stellantis Brasil.

 

Em janeiro, sem antecipar um prazo para o início das vendas, Emanuele Cappellano, CEO da montadora na América do Sul, confirmou que, além de elétricos, a Leapmotor oferecerá veículos com outras tecnologias. Na China, a marca produz ainda automóveis a gasolina e híbridos.

 

Joint venture que tem a Stellantis com 51% do capital acionário, a Leapmotor Internacional foi criada em maio do ano passado para responder pelas vendas e produção dos modelos da marca chinesa exclusivamente nos mercados internacionais. (AutoIndústria)

 

 

 

GWM libera reservas do Tank 300 2026

 

A montadora chinesa GWM inicia a pré-venda do SUV híbrido plug-in Tank 300 no Brasil, marcando sua chegada ao mercado nacional antecipada pela imprensa especializada em janeiro. Com uma autonomia elétrica de 75 km, o modelo já pode ser reservado online.SUV

 

O Tank 300 é um dos modelos mais robustos da marca e integra o segmento acima do  Haval H6. O SUV, já presente em diversos mercados internacionais, estreia com características que prometem atrair o público brasileiro.

 

Com expectativa de preço em torno de R$ 380 mil, o lançamento oficial está programado para o início de abril. A GWM oferece benefícios aos primeiros compradores durante o período de reserva antecipada, que vai de 20 de março a 3 de abril.

 

Características do Tank 300

 

Medindo 4,76 metros de comprimento, o Tank 300 destaca-se por sua robustez e capacidade off-road. Equipado com tração nas quatro rodas, o modelo oferece modos de condução para variados terrenos, como areia e lama.

 

O veículo combina um motor 2.0 turbo a gasolina com dois motores elétricos, entregando potência total de 394 cv. A performance é complementada por uma transmissão automática de 9 marchas e aceleração de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos.

 

Interior e tecnologia

 

O interior do Tank 300 apresenta luxo e tecnologia com duas telas de 12,3 polegadas para instrumentos e multimídia. O modelo inclui assistência à condução de nível 2+, acabamento em couro Nappa e ajustes elétricos para os assentos.

 

Ofertas de pré-venda

 

Durante a fase de reservas, a GWM oferece condições especiais: clientes antigos têm direito a um ano de seguro grátis e instalação do carregador caseiro, enquanto os novos compradores escolhem entre essas duas vantagens.

 

O novo SUV será oferecido em cinco cores distintas, atendendo a diversas preferências estéticas.

 

  • Laranja Saara

  • Cinza Dakar

  • Vermelho Brava

  • Preto Khalifa

  • Branco Noronha

 

O lançamento do GWM Tank 300 visa fortalecer a presença da montadora chinesa no Brasil, trazendo inovação e tecnologia em veículos híbridos. (News Motor/Lorena de Sousa)

 

 

 

VW Taos 2025 vai estrear câmbio automático de oito marchas no Brasil

 

A Volkswagen prepara novidades para seu SUV médio Taos, já para a versão 2025. Por meio de um comunicado aos seus concessionários, a marca avisa a chegada do novo ano-modelo do SUV, cuja esperada reestilização deve ficar apenas para a linha 2026. Assim, chegam também mudanças significativas ao modelo. É o que informa o site Mundo do Automóvel para PCD.

 

A principal novidade está na transmissão automática, que agora conta com oito marchas. Assim, já esperava-se por essa mudança, uma vez que a montadora vinha planejando atualizações na transmissão de seus veículos. Tanto a versão Comfortline quanto a Highline seguem equipadas com o motor 1.4 turbo, o 250 TSI, que entrega 150 cavalos de potência e 25,5 mkgf de torque, independentemente do combustível utilizado, seja etanol ou gasolina.

 

Outra alteração significativa está no volante da versão Highline, que abandona os comandos touchscreen em favor dos controles físicos. Essa decisão acompanha uma tendência já adotada pela Volkswagen em outros mercados, priorizando a praticidade e usabilidade dos comandos manuais.

 

Contudo, no que diz respeito aos equipamentos, a lista de itens de série permanece inalterada para ambas as versões, com destaque para os pacotes opcionais. A versão Comfortline traz a opção de rodas escurecidas de 18 polegadas, com pneus 215/55, as mesmas utilizadas no Taos Highline Launching Edition, por exemplo.

 

Já a versão Highline oferece como opcionais o teto solar panorâmico e o pacote Bi-tone, que combina o teto solar com teto e retrovisores pintados na cor preta. Essas configurações buscam agregar um visual mais sofisticado e esportivo ao modelo.

 

Por fim, os valores das novas configurações ainda não apareceram oficialmente e serão anunciados futuramente. (Jornal do Carro/Rodrigo Tavares)

 

 

 

Hyundai lança canal direto de auxílio a pessoas que sofrem abusos no trânsito

 

A Hyundai Motor Brasil lançou hoje (21) o SOS Bluelink, nova funcionalidade do sistema de carro conectado Hyundai Bluelink, focado no atendimento de motoristas que sofrem qualquer tipo de violência no trânsito, em especial as mulheres, que são historicamente as principais vítimas desse tipo de ocorrência. A partir de agora, ao acionar o botão SOS localizado no retrovisor interno do veículo, todo condutor e condutora poderá solicitar direcionamento para o novo serviço, que será realizado por profissionais treinadas pela ONG Mulheres do Brasil e pela agência Innocean, do Grupo Hyundai. A opção estará disponível 24 horas por dia, para oferecer suporte emocional e orientações básicas no caso de qualquer tipo de violência sofrida no trânsito.

 

“Todos os dias temos a oportunidade de refletir, reconhecer e valorizar as contribuições, lutas e conquistas das mulheres nos mais diversos segmentos da sociedade. Neste mês tão especial, novamente nos desafiamos a ir além das homenagens e promover ações práticas. Sabemos o quanto o trânsito pode ser um ambiente hostil para todos, e principalmente para as mulheres. Sendo assim, queremos oferecer o máximo de apoio possível para nossos clientes, em todas as situações. Nossos carros atualmente oferecem o que de mais avançado a categoria apresenta em recursos de tecnologia e segurança. No entanto, se ainda assim alguma intercorrência acontecer nas ruas, queremos que nossos motoristas saibam que não estarão sozinhas ou sozinhos em nenhum momento”, explica Cristiano Mineiro, gerente executivo de Marketing da Hyundai Motor Brasil.

 

“Sabemos o quão importante pode ser o suporte emocional para as pessoas em situações de risco no trânsito, principalmente mulheres. Estamos orgulhosos de poder oferecer um serviço como esse para auxiliar todos que, por uma infelicidade, lidarem com este tipo de situação. Do ponto de vista operacional, o serviço SOS Bluelink já está disponível para todos os veículos Hyundai equipados com o sistema de carro conectado Hyundai Bluelink, com nossa central de atendimento 24 horas à disposição para auxiliar nos momentos mais importantes”, completa Daiana Martins, gerente sênior de Customer Care da Hyundai Motor Brasil.

 

A ação dá continuidade às iniciativas da marca voltadas às mulheres. No ano passado, a Hyundai lançou em suas redes sociais uma campanha especial que continha uma provocação aos resultados apresentados pelas ferramentas de inteligência artificial na busca por diferentes áreas profissionais. No conteúdo, demanda-se da IA apresentar uma seleção de profissionais de mecânica e de automobilismo, por exemplo. E o resultado fornecido é sempre um homem. Na cena seguinte, o vídeo ressalta que a inteligência artificial é desenvolvida e “treinada” para repetir os padrões praticados no dia a dia, e convida a todos a mudar esse pensamento automático.

 

As ações foram elaboradas em linha com a visão global da Hyundai de “Progresso para a Humanidade”. Sob esta diretriz, a marca atua como agente transformador não apenas para o avanço das soluções de mobilidade no mundo, mas também para a evolução da sociedade como um todo, promovendo respeito à diversidade e uma realidade mais justa para todos.

 

O vídeo de apresentação do novo recurso pode ser conferido clicando aqui. Para acompanhar este e outros conteúdos especiais da marca, siga os perfis da Hyundai no Instagram (@hyundaibr), no Facebook (facebook.com/hyundaibr), no Tik Tok (@hyundaibr) e no Youtube (youtube.com/hyundaibr). (Motor Mais)

 

 

 

A revolução dos carros elétricos pode estar em terreno mais instável do que se imagina

 

Planos republicanos de eliminar quase todo o apoio federal a veículos elétricos (VE) podem prejudicar seriamente a indústria emergente, dizem especialistas da indústria automobilística, justo quando mais americanos estão considerando comprar um elétrico e as companhias de carros planejam grandes investimentos.

 

“Tudo o que está acontecendo politicamente não poderia ter acontecido em um momento pior do ponto de vista da adoção de VE”, disse Ed Kim, presidente e principal analista na firma de pesquisa de mercado automobilístico AutoPacific, em entrevista.

 

Encerrar os créditos fiscais federais para VE, enfraquecer as regras de poluição por escapamento e cortar o financiamento para estações de carregamento − como o presidente Donald Trump e republicanos no Congresso propuseram − desaceleraria as vendas de VE e desencadearia uma onda de fechamentos de fábricas e cancelamentos de investimentos, de acordo com pesquisadores de políticas energéticas e da indústria automobilística. Isso também levaria a emissões mais altas que aquecem o planeta.

 

A maior fonte de poluição por gases de efeito estufa nos Estados Unidos é o transporte − principalmente de carros leves e caminhões, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental. Especialistas dizem que a mudança de motores a gasolina e diesel para veículos elétricos é a melhor maneira de limitar os danos das mudanças climáticas, os quais são esperados para tornar as pessoas mais doentes, fazendas menos produtivas e países mais pobres se não forem controlados.

 

Essas medidas atrasariam, mas não impediriam, a transição gradual de carros e caminhões movidos a gasolina para VEs nos Estados Unidos. Mesmo sem qualquer suporte governamental, analistas dizem que os veículos elétricos continuarão a reduzir as vendas de carros movidos a gasolina. Mas o ponto de inflexão quando os VEs se tornarem mainstream no mercado de carros dos EUA está se afastando, dizem os especialistas, e poderia ter efeitos de longo alcance na economia e no ambiente.

 

Emissões aumentam, empregos diminuem

 

A administração Trump já sinalizou que vai eliminar as regulações de carbono na poluição de carros e caminhões, e republicanos no congresso estão considerando extinguir os créditos fiscais federais para americanos que compram ou alugam veículos elétricos.

 

Essas políticas por si só poderiam reduzir em 40% as vendas de VE nos EUA em 2030 e eliminar a necessidade de todas as fábricas de montagem de VE planejadas e colocar até metade das fábricas de VE existentes em risco de fechamento, de acordo com uma análise recente da Universidade de Princeton.

 

Entre um terço e dois terços das fábricas de baterias em funcionamento até o final deste ano estariam em risco de fechamento. A maioria dessas plantas está concentrada em distritos liderados por republicanos no Sul e Centro-Oeste.

 

“Se você arrancar o tapete de debaixo da indústria, as coisas vão desmoronar, e muitos desses investimentos serão cancelados”, disse Jesse Jenkins, professor assistente de engenharia na Universidade de Princeton e autor do relatório.

 

Montadoras já estavam recuando nos investimentos em VE em resposta às vendas mais lentas do que o esperado no ano passado.

 

A Tesla cancelou seus planos para um novo modelo de VE barato após uma queda nas vendas em 2024. E enquanto o CEO da Tesla, Elon Musk, lidera a demissão em massa de trabalhadores federais da administração Trump, manifestantes estão fazendo piquetes e, às vezes, atacando violentamente concessionárias da Tesla.

 

A General Motors − a segunda maior montadora de veículos elétricos dos EUA, que prometeu vender apenas veículos leves elétricos até 2035 − adiou planos para uma nova fábrica de VE, vendeu sua participação em uma das três fábricas de baterias que construiu com a LG e atrasou o lançamento de um novo Buick elétrico no ano passado.

 

Ford, Nissan e Volkswagen também cortaram gastos e adiaram ou cancelaram lançamentos de VEs, e Volvo e Mercedes-Benz abandonaram planos de vender apenas carros e caminhões elétricos até 2030.

 

Enquanto isso, Trump também congelou o financiamento para a construção de estações de carregamento através do programa de Infraestrutura de Veículo Elétrico Nacional (NEVI) e outros financiamentos de veículos elétricos através da Lei de Redução da Inflação e da Lei de Investimento em Infraestrutura e Empregos.

 

Se Trump e o Congresso abolirem permanentemente esse financiamento − além de encerrar os créditos fiscais para vendas, carregamento e fabricação de baterias de VE e bloquear a capacidade da Califórnia de estabelecer suas próprias regras de emissão de veículos − carros e caminhões emitiriam 49 milhões de toneladas extras de poluição de carbono em 2030, de acordo com uma análise recente separada da Universidade de Harvard. Isso é aproximadamente a quantidade de poluição que 115 usinas a gás emitem em um ano, de acordo com a EPA.

 

“Desacelerar a adoção de VE aumenta as emissões”, disse Elaine Buckberg, membro sênior do Instituto Salata de Clima e Sustentabilidade da Universidade de Harvard e ex-economista-chefe da GM, acrescentando que isso torna mais difícil “adiar as mudanças climáticas e seus efeitos”.

 

Embora os dois relatórios considerem cenários ligeiramente diferentes, eles chegam a conclusões semelhantes: Jenkins prevê que até 2030, poderia haver 8,3 milhões de VEs e híbridos plug-in a menos nas estradas dos EUA do que haveria se as políticas federais de VE fossem mantidas, enquanto Buckberg prevê 9,9 milhões de VEs a menos em uso.

 

Nenhuma das análises levou em conta o impacto das tarifas, que se espera aumentar o preço da compra de um carro em milhares de dólares. É difícil prever o efeito na indústria de VE, disse Jenkins, em parte porque as ameaças de tarifas de Trump continuam mudando.

 

Preços mais altos provavelmente fariam os americanos pensar duas vezes antes de comprar qualquer tipo de carro novo − mas, como os VEs têm mais probabilidade de serem montados nos EUA do que os carros movidos a gasolina, eles podem não ser tão prejudicados pelas barreiras comerciais, disse Jenkins.

 

Barreiras comerciais existentes com a China − estabelecidas por Trump e aumentadas pelo ex-presidente Joe Biden − já estão mantendo os VEs chineses mais baratos fora das estradas americanas e aumentando o preço de se tornar elétrico.

 

Desviando da ‘curva S’

 

Países onde os VEs se popularizam − como Noruega, China e Islândia − geralmente seguem um padrão chamado de “curva S”. As vendas começam devagar, mas eventualmente atingem um ponto de inflexão e decolam depois que a indústria muda de alcançar um pequeno grupo de primeiros adotantes para entrar no mercado de massa.

 

Especialistas da indústria automobilística estão procurando sinais de que o mercado dos EUA está alcançando esse ponto de inflexão. No ano passado, VEs representaram 8,7% das vendas de carros novos, de acordo com a Kelley Blue Book. É difícil dizer se o mercado estava pronto para decolar: embora as vendas de VEs tenham aumentado constantemente, seu momento desacelerou em 2024.

 

De qualquer forma, especialistas dizem que esse ponto de inflexão estará mais distante nos Estados Unidos se o governo federal retirar seu apoio à indústria. Líderes em VE como Noruega e China ajudaram suas indústrias de carros elétricos a decolar com subsídios e incentivos.

 

“É claro, baseado nas evidências, que não há ponto de inflexão, nenhum crescimento de mercado significativo, sem um suporte político forte”, disse Gil Tal, diretor do Centro de Pesquisa de Veículo Elétrico da Universidade da Califórnia em Davis. Ele adicionou que as vendas de VE nos EUA provavelmente continuarão a crescer “por causa do enorme investimento feito nos últimos anos, mas não vai ser uma curva S de forma alguma”.

 

Eliminar o crédito fiscal federal para comprar ou alugar VEs seria o golpe mais significativo para a indústria, de acordo com a análise de Harvard. O crédito é especialmente importante enquanto os vendedores de VE tentam entrar no mercado de massa, onde os compradores de carros são mais sensíveis ao preço.

 

“Esse é o momento em que você precisa de incentivos mais fortes”, disse Jessica Caldwell, chefe de insights na Edmunds, um site de compras e avaliações de carros. Os primeiros adotantes comprando VEs de luxo podem estar dispostos a pagar preços mais altos, ela disse, “mas a segunda onda de compradores precisa de mais convencimento”. (O Estado de S. Paulo Online/The Washington Post/Nicolás Rivero)

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