top of page

NOTÍCIAS DO DIA

01/12/2025

Sany estreia linha de caminhões urbanos e rodoviários no Brasil

 

A gigante chinesa Sany deu um passo decisivo na expansão de seus negócios no Brasil com o lançamento de sua linha de caminhões urbanos e rodoviários, elétricos e a diesel, marcando a entrada oficial da marca em um dos mercados mais competitivos do mundo. Os primeiros modelos chegam importados pelo porto de Vitória (ES), aproveitando a infraestrutura Ro-Ro, enquanto a empresa avança no projeto de instalação de sua fábrica em Jacareí (SP).

 

“Estamos dando um passo enorme ao lançar no Brasil caminhões elétricos e diesel, veículos preparados para entregar performance, economia e eficiência”, afirma Dieter Lommer, diretor de Marketing e Vendas Internacionais da Sany Brazil. “Não estamos trazendo apenas tecnologia de ponta, mas uma mudança de patamar: é a entrada definitiva de uma nova força no transporte pesado.”

 

A Sany está presente no Brasil há 15 anos, com forte participação nos mercados de construção, guindastes, mineração e equipamentos portuários — incluindo soluções autônomas. Agora, inicia uma nova etapa.

 

“Estamos muito otimistas. Não somos apenas mais uma montadora: somos a número 1 do mundo em caminhões elétricos”, destaca Alex Xiao, presidente da Sany Brazil.

 

“Em 2026 teremos novos projetos, mais produtos e uma expansão consolidada da marca no mercado brasileiro.”

 

Capacidade industrial e o plano para produzir no Brasil

 

A Sany detém a maior estrutura fabril do mundo dedicada à produção de caminhões elétricos, com um pesado saindo da linha de montagem a cada seis minutos. A meta agora é replicar parte dessa capacidade no Brasil.

 

Segundo Xiao, a fábrica deve ser confirmada em Jacareí (SP). “Teremos uma fábrica na região Sudeste. Dependemos apenas do licenciamento ambiental e esperamos anunciar em breve o início das obras”, afirma.

 

O plano industrial prevê, além dos caminhões pesados, a montagem de equipamentos da linha amarela — área em que a Sany tem forte presença global — e, em uma etapa posterior, a produção de caminhões sanitários elétricos para grandes cidades. “A eletrificação traz benefícios ambientais e também ao cidadão, reduzindo drasticamente o nível de ruído nas operações urbanas”, destaca.

 

A empresa anunciou que, além dos cavalos mecânicos elétricos pesados, chegarão ao Brasil versões menores voltadas aos centros urbanos. “Teremos modelos de 3,5 toneladas e 11 toneladas”, adianta Lommer.

 

O preço dos pesados fica entre R$ 1,6 milhão e R$ 1,9 milhão, enquanto os light trucks devem ser vendidos na faixa de R$ 470 mil a R$ 480 mil. Para longas distâncias, a Sany prepara o lançamento do modelo 636, com autonomia acima de 450 km em 2025, e projeta para 2027 um caminhão elétrico nacional com 800 km de alcance.

 

A rede de vendas também terá um modelo próprio de operação. “Queremos que todos os concessionários funcionem como eletropostos. Além disso, teremos showrooms com carregadores espalhados por São Paulo”, afirma Lommer. A abordagem é parte da estratégia de entrada estruturada: começar por operações dedicadas, ampliar a autonomia e, em seguida, disputar diretamente o mercado diesel.

 

Diesel segue na estratégia, mas a aposta é 100% elétrica

 

Embora a Sany apresente também modelos a diesel — equipados com motores da alemã DEUTZ, fruto de joint venture — o foco do investimento não deixa dúvidas.

 

“Cem por cento da nossa verba de P&D vai para o desenvolvimento do elétrico”, afirma Lommer. “Somos líderes em caminhões pesados elétricos na China há quatro anos e abaixo de 300 km simplesmente não há como um diesel competir. O operacional é muito mais caro.”

 

“O elétrico tem CAPEX maior, mas OPEX muito mais baixo. Em 18 meses, no máximo 24, ele empata com o diesel. Em quatro anos, já se pagou uma vez. E ao fim de oito anos ainda mantém 85% da bateria.”

 

A Sany também trabalha com a segunda vida das baterias — utilizadas como sistemas BESS (armazenadores estacionários) — prática já consolidada na China.

 

Estratégia de eletrificação

 

Com atuação em construção, mineração, guindastes, energia e logística, a Sany investe globalmente quase US$ 1 bilhão por ano em P&D, com foco claro em descarbonização e eletrificação.

 

Na China, a marca já superou as 20 mil unidades vendidas de caminhões elétricos em 2020, consolidando liderança absoluta no segmento. Dados da empresa mostram que um caminhão pesado elétrico da Sany permite economia de 52,5 mil litros de diesel ao ano e reduz 138 toneladas de CO₂.

 

Um dos modelos mais avançados rompeu a barreira de 800 km de autonomia, feito reconhecido pelo Guinness. Outro destaque é a mini estação SY312, sistema que permite a troca de baterias em menos de cinco minutos, solução que reduz paradas e aumenta produtividade.

 

“Estamos trabalhando de ponta a ponta, desde infraestrutura com painéis fotovoltaicos, sistemas BESS e estações de carregamento rápido”, afirma Lommer.

 

Primeiros clientes brasileiros

 

Antes do lançamento oficial, a Sany submeteu seus caminhões a um programa intensivo de testes em condições reais. Subindo a serra do Porto de Santos até Paulínia, os modelos foram avaliados em cenários exigentes de operação.

 

A G-Log confirmou a compra de cinco unidades — quatro do modelo 437 Super e um 588. “A empresa foi uma das pioneiras a apostar na performance e na viabilidade operacional dos pesados elétricos”, diz Lommer.

 

Ofensiva financeira para destravar vendas

 

Para reforçar sua entrada no país, a empresa acaba de lançar o Banco Sany, aprovado pelo Banco Central em maio. “É um marco enorme para a Sany no Brasil”, afirma Daniel Coimbra, CEO da nova instituição. “A ideia nasceu em 2023 para viabilizar a expansão da companhia. Estamos finalizando o sistema core e em 2026 rodaremos as primeiras operações.”

 

O banco focará exclusivamente no financiamento de máquinas, equipamentos e veículos Sany, ofertando CDC e taxas pré e pós-fixadas. “O momento de juros é duro, mas igual para todos. A expectativa é positiva: o mercado está mais aberto para o equipamento elétrico, que tem retorno certo no longo prazo”, explica Coimbra. (Transporte Moderno/Valeria Bursztein)

 

 

 

Honda se junta a projeto de uso de hidrogênio em veículos

 

A Honda anunciou uma colaboração estratégica com a Neoenergia para iniciativas baseadas no uso de hidrogênio para mobilidade urbana e transporte comercial no Brasil.

 

A parceria será desenvolvida no primeiro posto de abastecimento com hidrogênio da Neoenergia no país, que fica em Brasília (DF). O projeto integra o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI), regulamentado pela Aneel, com investimento superior a R$ 30 milhões.

 

O posto de abastecimento será lançado em dezembro de 2025.

 

Honda vai fazer testes com CR-V híbrido que usa hidrogênio

 

A participação da Honda aconteceu por meio de testes e validações técnicas com um CR-V híbrido plug-in com célula de combustível a hidrogênio. O veículo será testado por seis meses.

 

O projeto é mais uma iniciativa para atingir a meta de neutralidade de carbono até 2050. A meta é comum entre Honda e Neoenergia.

 

“Estamos muito liberados em iniciar essa colaboração estratégica com a Neoenergia no Brasil, um país com grande potencial para o desenvolvimento do hidrogênio”, afirmou Arata Ichinose, CEO da Honda Automóveis.

 

Hidrogênio verde surge pela eletrólise da água

 

O hidrogênio verde é produzido por eletrólise da água com fontes renováveis ​​e surge como solução para descarbonização de frotas.

 

A Iberdrola, empresa espanhola que controla a Neoenergia, é uma das líderes nesse segmento e opera projetos semelhantes na Europa.

 

Já a Honda desenvolve tecnologias baseadas em proteção há mais de três décadas.

 

Além dos veículos comerciais, a montadora investe em aplicações como geradores estacionários e máquinas de construção. (Automotive Business)

 

 

 

Singapura supera EUA em compra de autopeças brasileiras

 

Segundo maior mercado das autopeças brasileiras no acumulado do ano, os Estados Unidos perderam a vice-liderança desse ranking para Singapura no balanço de outubro. As exportações foram de, respectivamente, US$ 138,2 milhões e US$ 83,1 milhões, com participações, pela ordem, de 15,8% e 9,5%.

 

No acumulado do ano os EUA se mantêm na segunda colocação, com a compra de US$ 1.007.100.881 (fatia de 14,2%), valor 10,8% inferior ao do mesmo período de 2024 (US$ 1.128.472.559).

 

No comparativo de outubro com o mesmo mês do ano passado, quando as exportações tinham alcançado US$ 99 milhões, as vendas para o mercado estadunidense caíram 16,4%. Também houve queda sobre setembro, de 13%.

 

Esse recuo mensal e até mesmo o anual reflete o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já foi revisto para alguns produtos brasileiros, principalmente alimentos, mas ainda sem contemplar as autopeças.

 

Em agosto, após anúncio do tarifaço, o  o presidente do Sindipeças, Cláudio Sahad, alertou para o risco de a indústria brasileira de autopeças ter suas exportações afetadas.

 

O principal mercado das autopeças brasileiras é a Argentina, com total adquirido em outubro de US$ 274,3 milhões e, no ano, de US$ 2,66 bilhões, alta de 18,9% sobre 2024 e participação de 37,5%.

 

Na sequência do acumulado de janeiro a outubro vêm México, Alemanha, Chile e Colômbia, com Singapura aparecendo na 7ª posição. As exportações para lá atingiram US$ 186 milhões no ano, crescimento de 2.009% sobre 2024, conforme dados divulgados pelo Sindipeças nesta sexta-feira, 28.

 

De acordo com o relatório mensal da entidade, o déficit da balança comercial de autopeças em outubro atingiu US$ 1,2 bilhão, com total de US$ 12,9 bilhões no acumulado dos dez meses, expansão de 16,3% sobre o mesmo período de 2024 e “reflexo sobretudo do forte crescimento das importações e do desempenho relativamente mais fraco das exportações”.

 

As vendas externas cresceram 25,8% em outubro na comparação interanual, alcançando US$ 874,9 milhões, sendo o melhor resultado do ano. No acumulado, contudo, avançaram apenas 8,8%, passando de US$ 6,5 bilhões para US$ 7,1 bilhões.

 

“Mas esse ritmo se mostra insuficiente para compensar as importações, que cresceram 13,5% no mesmo período, de US$ 17,6 bilhões para US$ 20 bilhões no comparativo interanual”, revela o Sindipeças.

 

Do lado das importações, a China se destaca, respondendo por 18,6% do total de autopeças importadas, o que reforça sua forte presença no mercado brasileiro e sinaliza a necessidade de atenção redobrada para a indústria nacional. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)

 

 

 

Indústria de pneus encolhe 3,2% com avanço de importados na reposição

 

A indústria de pneus caminha para mais um ano de queda nas vendas, o terceiro seguido. As vendas para as montadoras até que vão bem, com alta de 4,1% no acumulado de janeiro a outubro. O problema está no mercado de reposição, onde a concorrência dos importados ganha espaço, levando a um recuo de 6,7% no volume vendido pelas fábricas nacionais.

 

O saldo é uma queda de 3,2% no balanço das vendas totais de pneus entre janeiro e outubro, para 32,5 milhões de unidades. Os dados são da Anip, entidade que representa o setor. Segundo Rodrigo Navarro, presidente da associação, a tendência para a reta final do ano tampouco é animadora, e tudo indica que 2025 terminará em patamar inferior ao de 2024. Desde a pandemia, as vendas da indústria de pneus já recuaram 18%.

 

“O retrato do ano é muito ruim para a indústria, especialmente pelo acirramento da concorrência com pneus importados, que seguem entrando no país a valores muitas vezes inferiores ao custo de produção”, lamenta Navarro. (O Estado de S. Paulo Online/Coluna Broadcast/Eduardo Laguna)

 

 

 

Automob registra aumento de 11% nas vendas de suas concessionárias

 

Em sua primeira reunião com investidores a Automob, grupo de concessionárias integrante da Simpar que estreou no Novo Mercado da B3 em dezembro, apresentou seus resultados até setembro e divulgou projeção arrojada de crescimento para 2027: ampliar em quase 30% a receita líquida.

 

Para tanto Sebastian Los, CEO e diretor de relações com investidores da Automob, baseia-se nos números obtidos até o momento. Considerando apenas os veículos leves, responsáveis por 46% do faturamento do grupo, o volume comercializado por concessionária cresceu 11% no acumulado de nove meses. De janeiro a setembro de 2024 as vendas por loja somaram 48 unidades, sendo 31 0 KM e dezessete seminovos, e no mesmo período deste ano foram 53 unidades, acréscimo de 11%, sendo 32 novos, avanço de 4%, e 21 seminovos, 23% mais no comparativo anual.

 

O grupo mantém 197 concessionárias espalhadas pelo País, de 38 marcas. Considerando apenas as de automóveis e comerciais leves são 137 lojas que representam 31 montadoras.

 

“Não temos apenas aumento no número de pontos de venda mas a melhora do resultado das concessionárias do grupo, o que permite também o incremento de serviços e pós-vendas e aumenta tanto o capital de giro quanto nossa rentabilidade.”

 

O resultado é que, enquanto o mercado de leves novos apresenta alta de 4% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período em 2024, a Automob expandiu 14%, com 14,2 mil unidades.

 

Até o momento o market share do grupo é de 2,6% neste segmento – considerando estimativa potencial de 2,5 milhões de emplacamentos em 2025. No ano passado a participação foi de 2,5%. De 2020 para cá cresceu onze vezes, pois à época a fatia era 0,2%.

 

De acordo com Los ainda há muito espaço para crescer: “Estamos convencidos de que temos, além do contexto externo, que eventualmente poderia acelerar o atingimento das nossas projeções, muito trabalho interno. Um porcentual de nossas lojas converte mais de um carro usado em um novo.”

 

Projeção é ampliar faturamento em quase 30% até 2027

 

Nos doze meses encerrados em setembro a venda de 163 mil veículos leves e pesados da Automob resultou no faturamento acumulado de R$ 12,6 bilhões que, conforme projeção do CEO, deverá chegar a R$ 16,3 bilhões em 2027, expansão de 29%.

 

Para o EBITDA ajustado, hoje em R$ 536 milhões, a projeção é de que a métrica financeira que representa a lucratividade operacional desta, que é a primeira empresa do setor listada em bolsa, alcance R$ 980 milhões, ou seja, um acréscimo de 82,8%.

 

Receita cresceu vinte vezes em cinco anos

 

“A diversificação nos garante resiliência dentro de nosso negócio. Crescemos vinte vezes nos últimos cinco anos”, afirmou Los. O grupo representa tanto entrantes chinesas quanto montadoras tradicionais, do mercado brasileiro de veículos leves e pesados.

 

A receita líquida de R$ 600 milhões em 2020 passou a R$ 700 milhões no ano seguinte. E, em 2022, multiplicou-se quatro vezes e meia, para R$ 3,2 bilhões. Em 2023 triplicou a cifra, para R$ 9,5 bilhões. Encerrou o ano passado em R$ 12 bilhões após incremento de 27% e, até o terceiro trimestre deste ano, soma R$ 12,6 bilhões.

 

Há cinco meses no cargo o executivo ressaltou que, embora aquisições de marcas tenham sido escolhas estratégicas para a expansão, metade da receita líquida refere-se ao crescimento orgânico.

 

Desde 2023 foram investidos R$ 540 milhões

 

Nos últimos dois anos a Automob realizou investimento de R$ 540 milhões em sua infraestrutura, a fim de promover expansão, melhorias e padronização. O CEO apontou que 85% delas passaram por aberturas, reformas, retrofits ou mudanças de ponto:

 

“Estamos em construção. Mas, após este aporte, nossa intenção de Capex para o futuro será inferior, uma vez não teremos necessidade de investir este valor novamente”. (Agência AutoData/Soraia Abreu Pedrozo)

 

 

 

Banco Volvo ganha Prêmio Maiores do Transporte e Melhores do Transporte 2025

 

Em sua 38ª edição, o Prêmio Maiores do Transporte e Melhores do Transporte é um dos mais consagrados reconhecimentos do setor no país. São avaliados pontos como receita operacional líquida, patrimônio líquido, lucro líquido, liquidez corrente, endividamento geral, rentabilidade da receita, rentabilidade do patrimônio líquido, produtividade do capital e crescimento da receita.

 

As empresas vencedoras são aquelas que recebem a melhor pontuação na soma de todos esses quesitos. A base dos dados analisados foi extraída dos balanços publicados pelas diversas organizações avaliadas, relativos ao exercício de 2024.

 

“É uma imensa honra receber mais uma vez esse conceituado reconhecimento. Ele atesta que temos bastante equilíbrio nos principais indicadores de gestão de negócio, com desempenho acima da média em nosso setor”, comemora Silvia Gerber, presidente da Volvo Financial Services (VFS) na América Latina, instituição que incorpora o Banco Volvo, o Consórcio Volvo, a Volvo Corretora de Seguros e a Locadora Volvo. A VFS tem sido responsável pelo financiamento de 40% dos produtos Volvo no mercado brasileiro e se destaca por sua especialidade nos segmentos de caminhões, ônibus e equipamentos de construção.

 

A premiação Maiores do Transporte e Melhores do Transporte foi realizada na última terça-feira, 25/11, em São Paulo. Na edição de 2025 foram avaliados balanços de 1.200 empresas, dos segmentos de operadores de transporte, indústria, serviços financeiros e serviços, divididos em 40 categorias. O Banco Volvo foi o grande vencedor em serviços financeiros, em um ranking que traz as 10 maiores e melhores instituições financeiras vinculadas a montadoras de caminhões, ônibus, máquinas e automóveis. (Portal Technibus)

 

 

 

Kia PV5 conquista o prêmio de "Van Internacional do Ano 2026"

 

A Kia PV5 totalmente elétrica foi eleita a 'Van Internacional do Ano 2026' (IVOTY), registrando um marco histórico tanto para a marca quanto para um fabricante coreano. Reconhecida por sua inovação tecnológica, eficiência operacional, segurança avançada e desempenho ambiental, a PV5 foi escolhida por unanimidade por 26 jornalistas dos principais veículos comerciais de todo o mundo, sendo a primeira van elétrica da Ásia e o primeiro modelo coreano a ganhar o prêmio de Van Internacional do Ano.

 

Fundada em 1992, a IVOTY é reconhecida como o prêmio global mais prestigiado do setor de veículos comerciais leves (LCV). Os vencedores são selecionados por meio de uma avaliação abrangente de como cada modelo contribui para melhorar a produtividade no mundo real e avançar o segmento de LCV.

 

A Kia PV5 apresentou desempenho de destaque, superando outros seis concorrentes. Ela também abriu novos caminhos ao ser a primeira van elétrica da Ásia e o primeiro modelo coreano a receber essa honra, tornando a Kia a segunda marca asiática a alcançar essa premiação em 34 anos de história da competição.

 

"Parabéns à Kia por ganhar o 34º Prêmio Internacional de Van do Ano", disse Jarlath Sweeney, presidente do júri da Van Internacional do Ano. "A Kia PV5, totalmente elétrica, estabelece um novo padrão de inovação, eficiência e capacidade abrangente no segmento de veículos comerciais leves. Ela combina desempenho de zero emissões com versatilidade e praticidade, redefinindo o que as empresas podem esperar de uma van moderna. A Kia tem sido reconhecida por seus carros premiados e, agora, sua divisão de vans está causando um impacto igualmente relevante na indústria."

 

Aproveitando a liderança global da Kia em veículos elétricos – reforçada por prêmios anteriores de Carro Mundial do Ano para os modelos EV6 e EV9 – a PV5 estabelece um novo padrão para o setor comercial, reafirmando a visão da marca para mobilidade elétrica em múltiplos segmentos.

 

Em agradecimento por este reconhecimento, Ho Sung Song, Presidente e CEO da Kia Corporation, disse: "A Kia há muito tempo está na vanguarda da inovação em veículos elétricos, e a PV5 traz essa liderança para o segmento de veículos comerciais com propósito. Desenvolvemos a PV5 ouvindo atentamente nossos clientes empresariais e focando em criar um veículo que é ao mesmo tempo altamente prático e distintamente funcional, com um design moderno e refinado. Além disso, a PV5 traz inovação na produção tradicional de veículos comerciais leves por meio de nosso sistema de fabricação integrado por esteira e célula, possibilitando o processo de modificação ambiental. Ter a PV5 nomeada como ‘Van Internacional do Ano’ em sua estreia é uma honra excepcional. Isso reforça nossa confiança de que a Kia pode redefinir esse segmento e continuar moldando o futuro da mobilidade inteligente, sustentável e elétrica para empresas em todo o mundo."

 

Marc Hedrich, Presidente e CEO da Kia Europa, declarou: "Ganhar o prêmio de ‘Van Internacional do Ano’ é uma verdadeira honra e um forte reconhecimento de alguns dos jornalistas mais respeitados da indústria de veículos comerciais leves, especialmente porque os primeiros veículos estão apenas chegando à Europa. Embora sejamos novos no mercado de veículos comerciais leves, essa conquista confirma a prontidão da Kia em oferecer engenharia, design e praticidade para fortalecer nossa posição como fornecedora líder de soluções de mobilidade. Nossos sinceros agradecimentos aos jurados da IVOTY por esse reconhecimento e a todos os funcionários da Kia por sua dedicação."

 

Uma van elétrica que cumpre o seu propósito

 

A PV5 é o primeiro veículo comercial leve elétrico da Kia e o modelo inaugural da linha Platform Beyond Vehicle (PBV). Construído sobre uma plataforma modular global dedicada para serviços elétricos (E-GMP.S), a PV5 oferece autonomia totalmente elétrica (WLTP) de até 416 km para a versão Cargo Long e de até 412 km para a versão passageiros de 5 lugares. Também dispõe de carregamento rápido em corrente contínua (DC) de 10 a 80% em aproximadamente 30 minutos e uma capacidade de carga útil de até 790 kg.

 

O modelo recém-lançado já alcançou também um feito inédito no segmento de veículos comerciais leves elétricos. O PV5 Cargo conquistou oficialmente um título no Guinness World Records ao alcançar a maior distância percorrida por uma van elétrica com sua capacidade de carga máxima sem reabastecer: 693,38 km.

 

Para oferecer versatilidade no mundo real, o Sistema de Carroceria Flexível e a arquitetura de piso plano do PV5 permitem múltiplas configurações da parte superior da carroceria – de carga a passageiros, além de módulos prontos para conversão. No interior, o veículo integra interfaces digitais de última geração, incluindo assistente de IA integrado, serviços de gerenciamento de frotas e aplicativos para otimizar o tempo de atividade e operações.

 

Para atender às necessidades comerciais, a PV5 oferece três opções de bateria (43,3 kWh, 51,5 kWh e 71,2 kWh) e componentes externos modulares que reduzem a complexidade de reparos. Os principais recursos de usabilidade incluem baixa altura de entrada, piso plano para carga e pontos de montagem integrados para facilitar a adaptação.

 

A segurança é projetada desde a plataforma, com uma estrutura de carroceria reforçada com múltiplos caminhos de carga, uso ampliado de aço de alta resistência e proteção específica para bateria de veículos elétricos. Um conjunto de sistemas avançados de assistência ao condutor – incluindo Monitoramento de Visão 360º e Assistente de Manutenção de Faixa – oferece uma operação segura em ambientes comerciais movimentados.

 

Além da engenharia avançada, a PV5 foi moldada por um processo de desenvolvimento baseado em percepções reais dos clientes. A Kia colaborou de perto com operadores empresariais desde os estágios iniciais, garantindo que o design da van – desde suas configurações modulares de carroceria até suas interfaces digitais e facilidade de manutenção — refletisse as necessidades operacionais reais dos setores de logística, entrega e mobilidade. Essa abordagem centrada no cliente continuará à medida que a Kia expande sua linha de PBVs, visando posicioná-los como um dos principais fatores para o crescimento sustentável dos negócios e da inovação em mobilidade a longo prazo.

 

Sangdae Kim, Vice-Presidente Executivo e Chefe da Divisão de PBV da Kia Corporation, acrescentou: "Em 2022, a Kia lançou sua divisão de PBV com a ambição de redefinir o mercado de veículos comerciais leves por meio da inovação, algo que a Kia sempre defendeu. A Kia PV5 concretiza essa visão e receber o prêmio de ‘Van Internacional do Ano’ com nosso primeiro modelo PBV confirma que estamos no caminho certo. O PV5 foi desenvolvido ouvindo ativamente as opiniões dos clientes, com cada detalhe cuidadosamente projetado para atender às necessidades reais dos negócios. Este prêmio registra um marco importante, mas nossa jornada para entregar valor significativo aos clientes continua à medida que expandimos a linha de PBV."

 

Disponível nas versões Cargo Long e Passageiros em toda a Europa, o PV5 será acompanhado a partir de 2026 por novas variantes, incluindo Chassis Cabine, Cargo Standard (L1H1) e Teto Alto (L2H2). Outros modelos PBV maiores serão lançados posteriormente, como o PV7 e PV9, reforçando a visão da Kia de construir um ecossistema de PBV completo e de próxima geração. (O Brasil Sobre Rodas)

 

 

 

Inscrições para estágio na Mercedes-Benz vão até fevereiro

 

Com vagas disponíveis no ABC e interior paulista, além de Brasília (DF) Juiz de Fora (MG), Porto Alegre (RS) e Recife (PE), já estão abertas as inscrições para o programa de estágio 2026 da Mercedes-Benz.

 

Para participar é necessário estar cursando a partir do 3º semestre do curso de graduação ou 2º de cursos tecnólogos. As inscrições se encerrarão em 28 de fevereiro do ano que vem.

 

O interessado também precisa ter inglês a partir do nível pré-intermediário e disponibilidade para estagiar 30 horas semanais, nos horários das 8h às 15h ou das 10h às 17h. A duração máxima do programa é de 2 anos, conforme previsto em lei.

 

“O programa foi desenhado para proporcionar uma experiência completa e enriquecedora, que inclui o desenvolvimento de projetos estratégicos para a área de atuação, além de oferecer uma visão holística: após seis meses, o participante terá a possibilidade de conhecer outras áreas relacionadas ao seu curso ou de interesse pessoal”, informa a fabricante de caminhões e ônibus em comunicado divulgado esta semana.

 

Entre outros, estão contemplados os cursos de engenharia, tecnologia da Informação, administração e negócios, comércio exterior, marketing e vendas, jornalismo, ciências contábeis, direito e secretariado.

 

No ABC as vagas são destinadas à fábrica de São Bernardo do Campo e no interior paulista às unidades de Atibaia, Iracemápolis e Itupeva.

 

Os benefícios oferecidos pelo programa da Mercedes-Benz incluem bolsa auxílio competitiva, auxílio transporte com opção de ônibus fretado, alimentação no local com desconto em folha, assistência médica gratuita e seguro de acidentes pessoais.

 

“Além disso, os estagiários contam com convênios para descontos em instituições de ensino, desconto na compra de automóveis, acesso à plataforma LinkedIn Learning e trilhas de desenvolvimento para apoiar sua jornada profissional”, conclui comunicado da empresa. (AutoIndústria)

 

 

 

FPT 25 anos no Brasil: confira 5 fatos sobre a fábrica de Sete Lagoas

 

A FPT completa em novembro 25 anos de operações no Brasil, com produção local na fábrica de Sete Lagoas (MG). O primeiro motor produzido ali foi o da família diesel 8140 para aplicação em veículos comerciais leves. De lá para cá, já foram fabricadas 725 mil unidades de propulsores.

 

Mas, antes de falarmos um pouco sobre a trajetória da companhia por aqui marcada em cinco fatos, é bom relembrar um pouco das origens da companhia que remontam a muito mais tempo. Antes da empresa ser criada, as diversas marcas do Grupo Fiat tinham seus próprios departamentos e engenharia de motores.

 

Nesse contexto, dentro da operação da Iveco, a companhia inicia a montagem de motores para o importado Daily. Em 2005, após a união dos departamentos de motores, eixos e específicos das empresas do Grupo Fiat, surge, portanto, a Fiat Powertrain Technologies.

 

Em 2011, após a reorganização do grupo que dividia as operações automotivas e industriais, surgia a FPT Industrial. A empresa ficaria responsável pela produção de motores para veículos pesados, como caminhões, máquinas agrícolas, fora de estrada, aplicações marítimas e em geração de energia. Anos mais tarde, em 2022, a empresa é integrada no Grupo Iveco.

 

Abaixo, confira os 5 fatos que marcaram a trajetória da empresa:

 

1. Produção expressiva: 725 mil motores em 25 anos

 

Desde que iniciou as operações no Brasil, em 25 de novembro de 2000, com a produção do motor leve 8140, a fábrica da FPT em Sete Lagoas já produziu mais de 725 mil motores. Atualmente, as plantas são fabricadas nas famílias F1, NEF e S8000 — utilizadas em veículos comerciais, máquinas agrícolas, máquinas de construção e geração de energia.

 

2. Aposta em biocombustíveis

 

Em seu marco de 25 anos, a FPT vem investindo fortemente em tecnologias sustentáveis: a empresa planeja aplicar R$ 127 milhões em Pesquisa & Desenvolvimento até 2028 focados em motores a etanol, gás natural e biometano. Além disso, a planta já alcançou marcos de produção sustentável, como a meta de “Aterro Zero” e certificações de excelência em produtividade e qualidade.

 

3. Fornecimento para o agronegócio e geração de energia

 

A FPT não é restrita apenas a caminhões e ônibus. Seus motores equipam máquinas agrícolas e de construção, e geradores de energia, ampliando a atuação da empresa para setores diversos.

 

4. Responsabilidade social

 

Além de fábrica, a unidade de Sete Lagoas se consolidou também como um polo de desenvolvimento social. Através do programa Educar FPT, em parceria com a Escola Técnica Municipal de Sete Lagoas, a empresa oferece capacitação técnica a jovens, despertando vocações para a indústria. Desde 2024, o programa já impactou mais de 100 pessoas.

 

5. Reconhecimento internacional e parcerias estratégicas

 

A FPT consolida-se como um player global, com atuação e mais de 100 países. Recentemente, a empresa foi reconhecida internacionalmente pela parceria com a Mitsubishi Fuso — recebendo o prêmio FUSO Supplier Award 2025 pela sua contribuição como fornecedora de motores desde 2007. (Automotive Business)

 

 

 

GM Gravataí terá lay-off em um turno a partir de janeiro

 

A General Motors adotará lay-off para 650 funcionários da fábrica de Gravataí, RS, de 16 de janeiro até o fim de fevereiro. O presidente do sindicato dos metalúrgicos local, Valcir Ascari, disse ter recebido comunicado da montadora:

 

“Fomos informados de que a medida é para adequar as linhas de produção para um novo modelo, o Sonic, e que os direitos trabalhistas estão todos assegurados”.

 

A medida afeta um turno todo de produção. Desta forma, a fábrica trabalhará em dois turnos até 22 de dezembro, quando começam as férias coletivas que vão até 16 de janeiro. A partir daí será apenas um turno de produção, reduzindo o ritmo de 600 unidades/dia para algo em torno de 300/dia.

 

A redução no volume de produção da fábrica no começo de 2026 também deverá afetar as empresas sistemistas que estão instaladas na região para atender à GM. De acordo com Ascari os fornecedores ainda não avisaram o sindicato sobre nenhum layoff, mas o movimento é esperado para os próximos dias.

 

Atualmente a fábrica da GM em Gravataí é responsável pela produção do hatch Onix e do sedã Onix Plus. A partir do ano que vem estes dois modelos dividirão as linhas de produção com o Sonic, SUV compacto que chegará para competir com modelos como Renault Kardian, Fiat Pulse e Volkswagen Tera.

 

Procurada pela reportagem da Agência AutoData a GM optou por não se posicionar sobre o assunto até a publicação desta reportagem. (Agência AutoData/Caio Bednarski)

 

 

 

OMODA & JAECOO atinge marco de 5 mil veículos vendidos no Brasil

 

A OMODA & JAECOO marcou sua estreia oficial no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo com um momento histórico: a entrega do veículo de número 5.000 no Brasil. O marco foi celebrado nessa quinta-feira, 27, diretamente no estande da marca e teve participação da embaixadora oficial Bruna Marquezine, que entregou as chaves para a cliente Ana Alice Vasques, protagonista da ação e nova proprietária do modelo Omoda 5.

 

“Foi uma realização para mim. Eu fiquei muito feliz porque o carro tem uma tecnologia super avançada, o design é incrível e, além de tudo, me dá muita segurança. É um carro que te dá conforto e assistência quando você dirige, então me senti muito realizada”, afirmou Ana Alice após receber o veículo – o primeiro da jovem.

 

Com este feito, o Omoda 5 híbrido reafirma seu poder de atração entre os consumidores mais jovens, se tornando a opção número um deste público. O veículo combina desenho arrojado, tecnologia embarcada de última geração e eficiência que faz diferença no dia a dia. Com um visual futurista, interior conectado e condução suave proporcionada pelo sistema híbrido, o modelo se consolida como a escolha de uma nova geração que busca estilo, inovação e sustentabilidade — sem renunciar a performance.

 

Paralelamente, o marco consolida a marca como uma das novas OEMs de crescimento mais rápido no país e reforça o forte interesse do consumidor brasileiro por veículos que combinam design, tecnologia e eficiência.

 

Mais do que um resultado comercial, a marca vê o feito como um sinal claro da confiança do mercado em seu portfólio e em sua proposta de mobilidade inteligente. O desempenho impulsiona a estratégia de expansão nacional e fortalece o compromisso assumido com o Brasil desde o lançamento: desenvolver um negócio sólido, de longo prazo e alinhado às expectativas dos consumidores locais.

 

Um dos principais destaques técnicos da marca foi a plataforma SHS – Super Hybrid System, apresentada como a base da estratégia de eletrificação da OMODA & JAECOO no Brasil. Trata-se de um sistema híbrido inteligente que combina motor a combustão de alta eficiência e motor elétrico potente, gerenciados por software de controle eletrônico que escolhe automaticamente o modo mais eficiente de operação.

 

O SHS foi desenvolvido para entregar:

 

  • torque imediato e aceleração ágil;

  • maior autonomia com uso otimizado de energia;

  • transição imperceptível entre os modos elétrico, híbrido e a combustão;

  • condução silenciosa e mais confortável, especialmente em tráfego urbano.

 

Com essa tecnologia, a marca busca posicionar o Brasil como um dos mercados estratégicos para a expansão de seu ecossistema híbrido.

 

Com a presença no Salão do Automóvel e a exposição de sua vitrine tecnológica, a OMODA & JAECOO reforça o compromisso de atuar de forma consistente no Brasil. A marca convida o público a continuar essa jornada visitando as concessionárias espalhadas por todo o país, onde os modelos Omoda E5, Omoda 5, Omoda 7 e Jaecoo 7 já estão disponíveis para test-drive, e onde novos capítulos dessa história começarão a ser construídos com o consumidor brasileiro. O salão do automóvel acontece de 22 a 30 de novembro e os ingressos podem ser adquiridos neste link.

 

OMODA & JAECOO no Salão do Automóvel 2025

 

Em um estande imersivo, localizado no quarteirão C60, com visual tecnológico e acesso direto pelo corredor principal do pavilhão, a OMODA & JAECOO exibiu seis SUVs, que representam o presente e o futuro da marca no Brasil: Omoda E5, Omoda 5, Omoda 7, Jaecoo 5, Jaecoo 7 e

 

Jaecoo 8. Os modelos ganharam destaque por reunir recursos avançados de condução, design de inspiração futurista e tecnologias de assistência para o motorista. O Omoda 5 HEV, por exemplo, foi um dos mais procurados no estande e já é um dos veículos híbridos mais vendidos do país desde o lançamento. Já o Jaecoo 7 reforça seu protagonismo no segmento C-SUV híbrido, tendo sido reconhecido como Híbrido do Ano na premiação L’Auto Preferita, votada por mais de 25 jornalistas especializados do setor automotivo. Também se destacou como vencedor no ranking da revista Exame, prestigiada publicação brasileira e uma das mais tradicionais no segmento de economia e negócios, na Categoria Híbrido do Ano. (Motor Mais)

 

 

 

GWM tem meta de produzir 300 mil unidades em sua primeira fábrica de automóveis na Europa

 

De acordo com a Reuters, a GWM (Great Wall Motors Company Limited), uma das maiores fabricantes de automóveis da China, está buscando um local para construir sua primeira fábrica de automóveis na Europa. A empresa tem como meta obter uma produção anual de 300 mil veículos até 2029.

 

A empresa tem realizado avaliações na Espanha, Hungria e outros países que podem receber a fábrica. Essa foi uma informação concedida pelo presidente da GWM International, Parker Shi, à Reuters, na sede da empresa em Baoding, localizada na província de Hebei, no norte da China.

 

Segundo a reportagem, a GWM tem enfrentado desafios em relação aos custos de mão de obra e logística, o que tem afetado a escolha do melhor local para a construção da fábrica.

 

A empresa também está se inteirando das políticas industriais da União Europeia, além de questões relacionadas às tarifas alfandegárias e mudanças no ambiente de investimento.

 

“Todos os planos de negócios precisam ser viáveis. Caso contrário, será difícil para nós, pois será um investimento enorme a longo prazo”, afirmou Shi à Reuters.

 

Montadoras chinesas buscam ampliar suas operações no exterior

 

Para sair da longa guerra de preços desenvolvida pela supercapacidade de produção na China, as montadoras do país desejam ampliar suas operações no exterior, mas estão enfrentando tarifas muito altas sobre automóveis elétricos.

 

Na Europa, a GWM tem a missão de conquistar participação de mercado de empresas já consolidadas e até mesmo grandes rivais chineses. Exemplo disso é a BYD.

 

A GWM vem acelerando o plano de se estabelecer na Europa

 

Conforme disse Shi à Reuters, o objetivo da empresa é chegar a 1 milhão de automóveis vendidos anualmente no exterior até 2030. O executivo ainda revelou que a GWM tem a ideia de produzir automóveis com motores elétricos e também convencionais na fábrica que está em planejamento.

 

A empresa busca vender mais por meio de novos modelos. O SUV compacto Ora 5, por exemplo, que deve ser lançado em 2026, provavelmente terá diversas opções de motorização. (Olhar Digital/Matheus Chaves)

 

 

 

ARTIGO

 

IPI Verde passa a valer a partir deste mês de novembro

 

Publicado em 10 de julho, o Decreto 12.549  passa a valer neste mês de novembro para cumprir a noventena legal para impostos em vigor e traz nova metodologia de cálculo.

 

Passa a existir um IPI básico para automóveis de passageiros nivelado em 6,3% e para comerciais leves com base em 3,9%.

 

O tipo de propulsão, o combustível utilizado e o nível de potência implicam em ajustes para cima ou para baixo, que substituem os critérios diversos existentes até agora, como cilindrada para veículos a combustão e eficiência energética / massa para eletrificados.

 

Uma mudança importante foi a eliminação da cilindrada como critério para o IPI, trazendo mais justiça na classificação dos veículos hatchback econômicos com motor 1.0 aspirado quando comparados com veículos equipados com motor 1.0 turbo, bem mais potentes.

 

Passarão a existir 3 critérios de bonificação que podem reduzir essas alíquotas de acordo com o desempenho dos veículos:

 

  • Até 2 pontos para eficiência energética;

  • Até 1 ponto para metas de desempenho estrutural e tecnologias assistivas à direção;

  • Até 2 pontos para índices de reciclabilidade.

 

As regras para combinação dessas bonificações ainda serão divulgadas pelo MDICS e aplicadas a partir de outubro de 2027. Até lá serão utilizadas as bonificações do Rota 2030 mensuradas em 2022.

 

Quais as variações em relação ao IPI cobrado até agora. Seguem alguns exemplos:

 

Automóveis com motor 1.0 flex até 75 CV pagavam 5,27% e passarão a pagar 4,15%. Vale lembrar que hoje esses produtos já têm 2 pontos percentuais de bonificação pelas regras do Rota 2030 e pagavam 3,27%. Os mesmos 2 pp são disponíveis para os veículos, o que resulta num IPI de 2,15%.

  • Vale lembrar que, junto com o IPI VERDE foi aprovado o conceito de CARRO SUSTENTÁVEL, levando a ZERO a alíquota de IPI desses veículos até dezembro de 2026. Hoje estão beneficiados os Fiat Mobi e Argo 1.0, Hyundai HB20 1.0, Onix 1.0, Polo Track 1.0 e Renault Kwid 1.0.

  • Automóveis 1.0 flex turbo também pagavam 5,27% e passarão a pagar 7,05%. Porém, se forem híbridos leves, como o Fiat Fastback MHEV pagarão 6,05%

  • Automóveis flex acima de 1.0 e abaixo de 2.0 pagavam 8,28%. Pagarão 7,05% se flex e 5,55% se híbridos plenos como o Toyota Corolla Cross HEV

  • Automóveis exclusivamente movido por combustíveis fósseis foram penalizados, como o Hyundai Creta 1.6 turbo, que tem o seu IPI aumentado de 9,78% para 15,80%. Apenas para comparação, a versão 1.0 turbo flex paga 7,05%

  • Automóveis de grande potência também são penalizados, como o BMW X5 XDRIVE 50E, que tem o IPI elevado de 8,28% para 14,80%

  • Automóveis exclusivamente elétricos e de baixa potência são beneficiados também, como o BYD Dolphin Mini que tem a alíquota de 5,27% reduzida para 2,55%, porém sem o benefício da legislação CARRO SUSTENTÁVEL até que seja produzido localmente.

 

As variações de preço poderão não seguir exatamente a variação do imposto, pois cabe às montadoras definirem suas estratégias de preço em função da rentabilidade de cada modelo. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues/Cassio Pagliarini, da Bright Consulting)

© 2018 DC Multimídia       |      Secco Consultoria de Comunicação 

  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
bottom of page